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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Transferência de unção com os pés: um novo jeito de pedir dinheiro aos f...


No vídeo abaixo, o autor da esquisitice é o Pastor Adeildo Costa, conhecido por participar dos Gideões, o qual nesta ocasião ministrou um suposto ato profético, transferindo sei lá o que, diretamente nos pés do “apóstolo” Valdir Alves, do Centro Apostólico Fogo para as Nações de Ipatinga/MG. O curioso é o objetivo final: coletar dinheiro, de um modo barganhoso e misticamente “profético”, com o objetivo de conquistar a “benção de Abraão e de Davi”!

Caro leitor, não encontramos nenhuma base Bíblica para essa atitude mística. O evangelho não é isso! Além do mais, a interpretação alegórica de textos isolados é perigosa e pode levar à práticas antibíblicas mais absurdas, afastando as pessoas do verdadeiro ensino bíblico e transformando-as em crentes esotéricos.

Lamentavelmente, é o caso do vídeo acima. Trata-se de mais uma aberração para a coleção das vergonhosas distorções bíblicas do evangelicalismo tupiniquim.

Que Deus tenha misericórdia da igreja brasileira!


O que todo Católico precisa saber sobre Maria.

...todos unanimemente levantaram a voz, clamando por espaço de quase duas horas: Grande é a Diana dos efésios” (At 19.34)

“E m dado momento, abrem-se par em par as portas de cipreste do templo. As multidões que convergiam de todas as partes da Ásia Menor, da Galácia, da Capadócia, da Macedônia e da Acaia, tanto sãos como enfermos, aleijados com as suas muletas, cegos guiados por crianças, paralíticos carregados em padiolas, se comprimem entre as colunas fronteiras à fachada. Todos esperam o momento de erguer-se o véu da deusa.

“Um longo clangor de trombeta, um rápido estrurgir de tambores e, em seguida, um intervalo de silêncio. Uma nuvem de incenso paira na praça. Dentro e fora do templo os fiéis se prosternam retendo o fôlego. O véu de seda é lentamente retirado. Sobre o pedestal de mármore negro, cercado de misteriosos hieróglifos indecifráveis, ergue-se a deusa Diana de Éfeso, que Apolo enviou do céu à terra.

“No momento em que foi desvendado, um brado comovido se propagou do salão para o pórtico e do pórtico para a praça, onde milhares de fiéis estavam prostrados em terra.

- Viva a grande Diana dos efésios!

“Um êxtase de esperança e de temor dominou a multidão que se quedou de olhos fechados, lábios contraídos e frontes a se tocarem uma nas outras... Levantando-se então os fiéis seguiram de roldão para as portas do templo. Os cegos, os coxos e os enfermos avançavam como podiam, com os pés ou de rastos, em direção à deusa que não viam, amparando-se uns aos outros e gritando suas orações. Aqui e ali vozes delirantes soavam:

– Milagre! Milagre! O coxo está caminhando! O enfermo desceu da cama!

“A esses brados saía do templo um grupo de sacerdotes e, atravessando a multidão, eles reuniam as muletas jogadas fora, para pendurá-las como troféus nas paredes do templo, em homenagem à grande deusa Diana”.1

Com essas palavras, o escritor judeu-cristão polonês, Sholem Asch, descreveu o culto à deusa Diana, tão popular na região da Ásia Menor, nos primórdios da Era Cristã. Como podemos conferir, qualquer semelhança com os cultos modernos às chamadas “Nossas Senhoras” não é mera coincidência, mas perpetuação de uma milenar tradição de culto a deusas, hoje disfarçada com matiz cristã. E não estamos falando de uma pequena seita obscura, existente em algum povo atrasado em um país exótico, mas de uma religião que possui milhões de adeptos, com uma força de devoção que chega à beira da loucura: o “marianismo”.

E não é preciso ser teólogo para perceber isso. Qualquer conhecedor de História pode constatar. Em uma revista de circulação nacional foi publicada uma matéria com o título: “No princípio, eram as deusas”. O texto se desenvolve da seguinte forma: “As deusas só foram destronadas com o advento das religiões monoteístas, que admitem um só deus, masculino. Com a difusão do cristianismo, as antigas deusas são banidas do imaginário popular. No Ocidente, algumas acabaram associadas à Virgem Maria, mãe do Deus dos cristãos, outras se transformaram em santas... Nos primeiros séculos cristãos, Ísis passou a ser identificada com Maria”. O historiador Will Durant em sua História da Civilização diz: “O povo adorava-a (Isis) com especial ternura e erguia-lhe imagens, consideravam-na Mãe de Deus; seus tonsurados sacerdotes exaltavam-na em sonoros cantos...e mostravam-na num estábulo, amamentando um bebê miraculosamente concebido...Os primitivos cristãos muitas vezes se curvavam diante das estátuas de Ísis com o pequeno Hórus ao seio, vendo nelas outra forma do velho e nobre mito pelo qual a mulher , criando todas as coisas, tornou-se por fim a Mãe de Deus (grifo do autor) 2”.

Status de deusa

O paganismo não se conformou em ficar sem suas deusas. Assumindo características culturais e étnicas de cada nação, o culto à deusa Maria foi se adaptando à devoção popular com uma versatilidade incrível. Desde suntuosos santuários até silhuetas em vidros e grãos de milho, inúmeras aparições no mundo inteiro dão status de deusa a estas supostas aparições, incorporando-as ao acervo popular de inúmeras nações.

No Brasil, a chamada “Senhora Aparecida” possui traços raciais negros e seu culto está muito ligado à cultura afro. Seu santuário, na cidade de Aparecida, chega a receber 6,5 milhões de visitantes por ano. Em Portugal, a deusa Maria, conhecida como “Senhora de Fátima”, assume características raciais européias, bem como a “Senhora de Lourdes”, na França. Elas recebem, respectivamente, cerca de 4,2 milhões e 5,5 milhões de visitas por ano. Entre outras divindades nacionais, ainda podemos citar a “Senhora de Guadalupe”, no México, e a “Senhora da Estrela da Manhã”, no Japão.

Não é óbvio presumirmos que as antigas divindades tutelares reverenciadas no passado apenas mudaram de nome? Diana para os efésios, Nun para os ninivitas, Ishtar para os babilônios, Kali para os hindus e, assim, continuam sendo cultuadas por meio de um pseudocristianismo.

Além de divindades nacionais, o marianismo assume características regionais e funcionais, assenhoreando-se de cidades e regiões, assumindo diferentes nomes e funções. Assim, temos no Brasil a “Nossa Senhora do Monte Serrat”, “Nossa Senhora do Rosário”, “Nossa Senhora das Dores”, “Nossa Senhora das Graças” e “Nossa Senhora do Parto”, entre outras. Na verdade, muito do que as estatísticas chamam de cristãos não passam de grosseiros pagãos, aprisionados por superstições e servindo a falsos deuses.

Curiosa é a descrição da deusa Diana feita por R.N. Champlin. Esse renomado teólogo diz que a deusa Diana e a deusa Maria se confundem, o que torna difícil encontrar a diferença entre a “Diana dos efésios” e a “Maria dos efésios”. Em 431 d.C., a idolatria tornava a entrar pela porta de onde saíra: “Em Éfeso ela recebeu as mais altas honrarias. De acordo com uma inscrição existente no local, ela trazia estes títulos: Grande Mãe da Natureza, Patrocinadora dos Banquetes, Protetora dos Suplicantes, Governanta, Santíssima, Nossa Senhora, Rainha, a Grande, Primeira Líder, Ouvidora...”2 (grifo do autor).


A ascensão de Maria

Segundo o catolicismo, “finalmente, a Imaculada Virgem, preservada imune de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma à glória celeste. E para que mais plenamente estivesse conforme a seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte, foi exaltada pelo Senhor como Rainha do universo. A assunção da Virgem Maria é uma participação singular na ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos”.3

Qualquer conhecedor das Escrituras fica aborrecido diante de tamanha distorção. A humilde camponesa de Belém, que singelamente aceitou sua missão de ser a mãe de Jesus, foi, ao longo dos séculos, transformada em uma divindade pagã.

Em toda a Bíblia, a figura de Maria não recebe qualquer posição especial com relação a Jesus ou ao plano de salvação:

• Jesus não a chamava de mãe, mas de mulher (Jo 4.4; 19.26);
• Aos que a definiram como sua mãe Ele fez questão de mostrar que seus familiares são os seus seguidores (Mt 12.46-50);
• Quando quiseram atribuir alguma honra a Maria pelo fato de ter dado à luz a Jesus, Ele fez questão de mostrar que há honra maior em obedecer a Deus (Lc 11.27-28);
• Nenhum dos apóstolos fez qualquer menção a ela, seja Paulo, Pedro, Tiago, João ou Judas.

Mas quando olhamos para o marianismo, não vemos apenas uma ascensão física, mas uma ascensão de importância que vem, através dos séculos, transformando a mãe de Jesus na figura central do Catolicismo e, conseqüentemente, da fé popular.

Como isso foi possível? Como a Igreja Católica pôde transformar uma figura que não recebeu nenhum destaque no Novo Testamento na peça mais importante de sua religião? Como essa igreja conseguiu, em nome do Cristianismo, desobedecer ao mandamento tão claro: “Não terás outros deuses diante de mim?” (Ex 20.3). A tolerância, no entanto, é uma faca de dois gumes que, se exagerada, pode permitir que uma virgem se torne uma meretriz: “Mas tenho contra ti que toleras a Jezabel, mulher que se diz profetisa. Com o seu ensino ela engana os meus servos, seduzindo-os a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas aos ídolos” (Ap 2.20). Quando os verdadeiros crentes precisaram tomar uma atitude mais severa, eles se calaram e a conseqüência disso foi a forte idolatria que se camuflou com o título de cristianismo. Assim, com o passar dos anos Maria foi acumulando títulos, adquirindo mais prestígio do que a própria Trindade.

Além da conhecida designação de “Nossa Senhora”, ela recebeu outras nomeações, como Medianeira, Imaculada (sem pecado), Mãe dos Homens, Mãe da Igreja, Rainha dos Céus, Co-redentora etc. A força de seu culto supera qualquer outro movimento dentro do Catolicismo.

A mariolatria continua mais forte do que nunca

A devoção às deusas do catolicismo cresceu nas últimas décadas e continua crescendo. Por meio de abaixo-assinado na internet para pressionar o papa João Paulo II a conceder a Maria de Nazaré o que os católicos chamam de “Quinto Dogma”, cinco milhões de assinaturas já foram levantadas. O “Quinto Dogma”, título oficial de co-redentora da humanidade, confere à santa a posição de quarta pessoa da Trindade.

O movimento que busca essa “conquista” chama-se Vox Populi Mariae Mediatrice e é liderado pelo “teólogo” Mark Miravalle, professor da Universidade Franciscana de Steubenville, no estado de Ohio, EUA. Pelo menos 500 bispos e 42 cardeais já assinaram o abaixo-assinado, conforme matéria publicada pela revista Tudo em setembro de 2001.

O papa atual foi e é um dos grandes fomentadores desse culto idólatra. O lema de seu brasão de pontificado, Totus tuus, significa sua entrega total a Maria. Sua primeira viagem, 13 dias após a eleição, foi a um santuário mariano nas proximidades de Roma. Desde então, o papa não perde a oportunidade de reafirmar seu culto à mãe de Jesus e de lembrar que foi “Nossa Senhora de Fátima” quem o salvou do atentado a tiros que sofreu em 1981.

No século XX, foram registradas em todo o mundo cerca de 200 supostas aparições da virgem Maria. Os dogmas da imaculada conceição e da assunção de Maria, proclamados no século XIX, colaboraram para todo esse entusiasmo.

Lamentamos o fato de que a humilde Maria não tem nenhuma culpa em toda essa idolatria cometida em seu nome. Com certeza, as rezas, os cânticos, os sacrifícios e as promessas não vão para ela que, assim como os demais servos do Senhor, também está aguardando a ressurreição dos mortos.

A história do concílio de Éfeso

O concílio de Éfeso não instituiu a adoração a Maria, apenas sancionou-a. Até então se tratava de um sentimento religioso popular. Depois disso, passou a ser matéria teológica. Pior que uma prática idólatra permitida é uma prática idólatra teologicamente defendida. E foi justamente isso que esse concílio significou para o cristianismo: o passaporte de entrada da deusa Diana para dentro da Igreja Cristã.

Hoje, fala-se muito do concílio de Éfeso como “uma questão cristológica”. O que estava em jogo não era se Maria deveria ser chamada de mãe de Deus ou não, mas se o Filho nascido dela possuía apenas a natureza humana ou as duas naturezas: a humana e a divina. O resultado positivo foi o estabelecimento da natureza hipostática de Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

Mas a deturpação veio de carona. Todo o ambiente que cercou esse Concílio foi repleto de intrigas, corrupções, ódios e idolatria, mais especificamente idolatria mariana. O historiador Edward Gibbon referiu-se ao concílio de Éfeso como um “tumulto episcopal, que na distância de treze séculos assumiu o venerável aspecto de Terceiro Concílio Ecumênico”.4

Nestor, patriarca de Constantinopla, se recusava a conferir o título de “Mãe de Deus” a Maria. “Na Síria, a escola de Nestor tinha sido ensinada a rejeitar a confusão das duas naturezas, e suavemente distinguir a humanidade de seu mestre Cristo da divindade do Senhor Jesus. A bendita virgem era honrada como a mãe do Cristo, mas os seus ouvidos foram ofendidos com o irrefletido e recente título de Mãe de Deus, que tinha sido insensivelmente adotado desde a controvérsia ariana. Do púlpito de Constantinopla, um amigo do patriarca e depois o próprio patriarca, repetidamente pregou contra o uso, ou o abuso, de uma palavra desconhecida pelos apóstolos, não autorizada pela igreja, e que apenas tendia a alarmar os tímidos”, diz Gibbon (grifo do autor).

Cirilo, então bispo de Alexandria, acusou-o de heresia e tratou rapidamente de convencer Celestino, bispo de Roma, de seu ponto de vista. Para resolver a questão, foi então decidido um Concílio Universal, sediado na cidade de Éfeso, na Ásia Menor, que ficaria acessível tanto por mar quanto por terra, para ambas as partes conflitantes.

Cirilo usou todos os artifícios para persuadir o povo a tomar seu partido. Vejamos o que disse Gibbon a respeito: “O despótico primado da Ásia (Cirilo) dispôs prontamente de trinta a quarenta votos episcopais: uma multidão de camponeses e os escravos da Igreja foram derramados na cidade para sustentar com barulhos e clamores um argumento metafísico; e o povo zelosamente afirmou a honra da Virgem, de quem o corpo repousava dentro dos muros de Éfeso. O navio que havia transportado Cirilo de Alexandria foi carregado com as riquezas do Egito; e ele desembarcou um numeroso corpo de marinheiros, escravos e fanáticos, aliciados com cega obediência sob a bandeira de São Marcos e a mãe de Deus. Os pais e ainda os guardas do concílio estavam receosos devido àquele desfile esplendoroso de roupas guerreiras; os adversários de Cirilo e Maria foram insultados nas ruas ou destratados em suas casas; sua eloqüência e liberalidade fizeram um acréscimo diário ao número de seu aderentes...

“Impaciente com uma demora que ele estigmatizou como voluntária e culpável, Cirilo anunciou a abertura do Sínodo dezesseis dias após a Festa do Pentecoste. A sentença, maliciosamente escrita para o novo Judas (isto é, Nestor), foi afixada e proclamada nas ruas de Éfeso: os cansados prelados, assim que publicaram para a igreja com respeito à mãe de Deus, foram saudados como campeões, e sua vitória foi comemorada com luzes, cantos e tumultos noturnos.

“No quinto dia, o triunfo foi obscurecido pela chegada e indignação dos bispos orientais (do partido de Nestor). Em um cômodo da pensão, antes que ele tivesse limpado o pó de seus pés, João de Antioquia tinha dado audiência para Candidian, ministro imperial, que relatou seus infrutuosos esforços para impedir ou anular a violenta pressa dos egípcios. Com igual violência e rapidez, o Sínodo Oriental de cinqüenta bispos degradou Cirilo e Memnon de suas honras episcopais; condenou, em doze anátemas, o mais puro veneno da heresia apolinária; e descreveu o primado alexandrino (Cirilo) como um monstro, nascido e educado para a destruição da igreja.

“Pela vigilância de Memnon, as igrejas foram fechadas contra eles, e uma forte guarnição foi colocada na catedral. As tropas, sob o comando de Candidian, avançaram para o assalto; as sentinelas foram cercadas e mortas à espada, mas o lugar era inexpugnável; os sitiantes retiraram-se; sua retirada foi perseguida por um vigoroso grupo; eles perderam seus cavalos e muitos soldados foram perigosamente feridos com paus e pedras. Éfeso, a cidade da virgem, foi profanada com ódio e clamor, com sedição e sangue; o sínodo rival lançou maldições e excomunhões de sua máquina espiritual; e a corte de Teodósio ficou perplexa pelas narrativas diferentes e contraditórias dos partidos da Síria e do Egito. Durante um período tumultuado de três meses o imperador tentou todos os meios, exceto o mais eficaz, isto é, a indiferença e o desprezo, para reconciliar esta disputa teológica. Ele tentou remover ou intimar os líderes por uma sentença comum de absolvição ou de condenação; ele investiu seus representantes em Éfeso com amplos poderes e força militar; ele escolheu de ambos os partidos oito deputados para uma suave e livre conferência nas vizinhanças da capital, longe do contagioso frenesi popular.

“Mas os orientais se recusaram a ceder e os católicos, orgulhosos de seu número e de seus aliados latinos, rejeitaram todos os termos de união e tolerância. A paciência do manso imperador Teodósio foi provocada, e ele dissolveu, irado, este tumulto episcopal, que na distância de treze séculos assumiu o venerável aspecto de Terceiro Concílio Ecumênico. ‘Deus é minha testemunha’, disse o piedoso príncipe, ‘que eu não sou o autor desta confusão. Sua providência discernirá e punirá o culpado. Voltem para suas províncias, e possam suas virtudes privadas reparar o erro e o escândalo deste encontro’.

“(...) os abades Dalmácio e Êutico tinham devotado seu zelo à causa de Cirilo, o adorador de Maria, e à unidade de Cristo. Desde o primeiro momento de sua vida monástica eles nunca tinham se misturado com o mundo ou pisado no chão profano da cidade. Mas neste terrível momento de perigo para a igreja, seus votos foram superarados por um mais sublime e indispensável dever. À frente de uma ordem de eremitas e monges, carregando archotes em suas mãos e cantando hinos à mãe de Deus, eles foram de seus mosteiros ao palácio do imperador”5 (grifo do autor).

Longe de ser uma disputa teológica, na qual a Palavra de Deus era o padrão da verdade, essa foi uma guerra política, ocasião em que Maria foi proclamada a “mãe de Deus”, iniciando uma ascensão que fez dela a deusa que é hoje.

Nem todas as sutilezas teológicas produzidas pelo catolicismo terão poder de inocentar os milhões apri-sionados na idolatria mariana. Nenhum longo tratado, nenhuma citação da patrística e nenhuma alegação da tradição serão suficientes para apagar dessas almas manchadas o envolvimento com essas entidades que se intitulam “Senhoras”. São mais de quinze séculos de práticas pagãs, justificadas por argumentos ilegítimos, tentando tornar aceitável o inaceitável.

Mas o fundamento de Deus permanece. “Não terás outros deuses diante de mim”, diz o Senhor. E muito menos deusas!

Bibliografia:

“O Novo Testamento interpretado versículo por versículo”. R.N. Champlin, Candeia.
“O Apóstolo”. Sholem Asch. Companhia Editora Nacional.
“Virgem Maria”. Aníbal Pereira dos Reis. Edições Caminho de Damasco.
Decline and Fall of Roman Empire. Edward Gibbon. Encyclopaedia Britannica. INC. Vol II
Revista “Tudo”. Setembro/2001
A História da Civilização – Nossa Herança Oritental. Will Durant, Ed. Record. Vol I.

Notas:

1 O Apóstolo. Sholem Asch, pp.386-387.
2 Revista Super ieressante de agosto 1988. número 8, ano 2.
2 O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. R.N. Champlin. Candeia, p .431.
3 CIC, p. 273, item 966.
4 Declínio e Queda do Império Romano. Vol II.
5 Decline and Fall of Roman Empire. Edward Gibbon. Encyclopaedia Britannica. INC. Vol II, pp. 140-142.


Por Hélio de Souza

Para o que mais Jesus Morreu em meu lugar?

1.       Deus nos tornou elegível a participarmos de sua natureza Divina :

2Pe 1:4a Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina...
1Pe 5:1 ... e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Cl 1:12 Dando graças ao Pai que nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz;
Hb 3:14 Porque nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos firmemente o princípio da nossa confiança até ao fim.
Hb 6:4 ... uma vez foram iluminados, e provaram o dom celestial, e se tornaram participantes do Espírito Santo,
Hb 12:10 Porque aqueles, na verdade, por um pouco de tempo, nos corrigiam como bem lhes parecia; mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade.

Obs. Deus nos fez segundo a sua imagem, por isso somos descendência sua. (Atos. 17.24-29).

1.1.  Jesus como Rei da Glória (1Tm. 1.17; Ap. 4.11; 5.12b), compartilhará esta glória com sua Noiva (Jo. 17.22; Rm. 8.18).
1.2.  

2.       Para isso Rei da Glória morreu:

2.1. O senhor Morreu por mim e por você (1Pe. 3.18; Gl. 1.3,4; 1Jo. 3.16a; 1Co. 1.18).
·         Cristo concede a Salvação a todos aqueles que lhe reconhece como Senhor e Salvador (1Co. 15.3b; At. 20.28; 2Pe. 3.9; 2Co. 5.15; At. 10.35)


2.2. O sangue precioso de Jesus Cristo que permitiu que fossem salvos (Ef. 2.13; Hb. 10.19; 13.20; Cl. 1.20; 1Pe. 2.6,7; Ap. 1.5b; 2Tm. 3.15).
·         Foi através desse sangue, desse sacrifício salvívico que a inimizade entre Deus e os homens (Rm. 8.5-9; Tg. 4.4) foi jogado por terra.

3.       O futuro desse rei é que sejamos participantes de seus reinos, por isso reinaremos Junto com ele.

3.1. O futuro do Rei (Sl. 72. 8; 11; 2.2-4; 6-8; Ap. 11.15b).

3.2.  Mesmo hoje esse Rei está no comando de tudo (Dn. 7.14; Mt. 28.18; 1Co. 8.6; Ap. 5.12b).
Esta é a característica do Rei da Glória, dominar sobre tudo (Jo. 17.2,23a; 1Pe. 3.22; Ef. 1.20-23).

3.3. Por que o sue reino é sempiterno, subsiste pelos séculos dos séculos (Hb.1.8; Jo. 18.36; 1Tm. 6.14-16.
Conclusão:

Um preço tão alto sendo pago, foi com certeza capaz de adquirir grande coisas, coisas maravilhosas, direitos a coisas preciosíssima, coisas que mesmo nesta vida, os olhos não viram, os ouvidos não ouviram e nunca chegaram ao coração do homem foi isto que foi preparado para nós 

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O Papa pode receber louvor?

O Papa pode receber louvor?
 O Papa alegremente recebe o louvor dos homens, mas Jesus dirigia toda adoração ao Pai, e falou de si mesmo:
"Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um só, que é Deus." Marcos 10:18
Deveria o Papa aceitar a adoração das multidões? Vejamos como o "Papa" Pedro reagiu quando Cornélio tentou adorá-lo:

"Aconteceu que indo Pedro a entrar, lhe saiu Cornélio ao encontro e, prostrando-se-lhe aos pés, o adorou: Mas Pedro o levantou, dizendo: Ergue-te, que eu também sou homem." Atos 10:25-26

Deus não divide a sua glória com outro.

O Papa: Infalível?

O Papa: Infalível
 De acordo com a doutrina Católica, o Papa é infalível em matéria de doutrina, fé e moral.

"Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja uma participação na sua própria infalibilidade, ele que é a Verdade. Pelo sentido sobrenatural da fé, o Povo de Deus se atém indefectivelmente à fé sob a guia do Magistério vivo da Igreja." P. 255, #889

O Catecismo reafirma a mesma crença, desta maneira:

"Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe do colégio dos Bispos, por força do seu cargo quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis, e encarregado de confirmar seus irmãos na fé, proclama, por um ato definitivo, um ponto de doutrina que concerne à fé e aos costumes... Esta infalibilidade tem a mesma extensão que o próprio depósito da Revelação divina." P. 255, #891

Infelizmente, esta doutrina é nada menos que outra tradição dos homens, a qual contradiz a Escritura. A Bíblia declara que todos os homens são pecadores. Ninguém é perfeito nem infalível em coisa alguma:

"Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus." Romanos 3:23
"Como está escrito, não há justo, nem sequer um." Romanos 3:10

Note que você não leu "ninguém, exceto o Papa". Jesus é a única pessoa infalível que já existiu:


"Aquele que não conheceu pecado (Jesus), ele (Deus) o fez pecado por nós…" 2 Coríntios 5:21

O Papa: cabeça da Igreja?

O Papa: cabeça da Igreja?

O Catecismo afirma que:

"O Papa tem por instituição divina, poder supremo, pleno, imediato e universal na cura das almas." P. 266, #937

De acordo com a Palavra de Deus o Papa não é a cabeça da verdadeira Igreja de Jesus Cristo. Essa posição é reservada exclusivamente ao Senhor Jesus:

"Porque o marido é o cabeça da mulher; como também Cristo é o cabeça da Igreja..." Efésios 5:23

Quanto ao título de "Santo Padre" (santo pai) usado pelo Papa, o próprio Jesus já nos havia instruído:


"A ninguém, sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está no céu." Mateus 23:9

O Papa Vicário de Cristo:



O Papa: Vigário de Cristo É o Papa o vigário (substituto) de Cristo na terra, controlando o poder universal sobre toda a Igreja? Se você acredita no Catecismo, ele é:

"Com efeito, o Pontífice Romano, em virtude do seu múnus de Vigário de Cristo e de Pastor de toda a Igreja, possui na Igreja poder pleno, supremo e universal. E ele pode sempre livremente exercer este seu poder." P. 253, #882
"O Pontífice Romano... como Pastor e Doutor supremo de todos os fiéis." P. 255, #891

Enquanto a Igreja Católica eleva o Papa à posição de "supremo pastor e doutor de todos os fiéis", a Palavra de Deus revela que alguém já ocupa esta posição:

"Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as cousas e vos fará lembrar-se de tudo o que vos tenho dito." João 14:26
"Quando vier, porém, o Espírito da Verdade, ele vos guiará a toda a verdade." João 16:13

Jesus prometeu que este infalível instrutor habitaria conosco para sempre Jesus prometeu que este infalível instrutor habitaria conosco para sempre:

"E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco." João 14:16


Obs. O Papa assumiu claramente uma posição reservada somente ao Santo Espírito de Deus. É uma posição que homem algum pode preencher. "Porque, qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as cousas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus." 1 Coríntios 2:11. O apóstolo Paulo reitera que o Santo Espírito de Deus, não o homem, é o infalível mestre de todos os Cristãos: "Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, e, sim, o Espírito que vem de Deus, para que conheçamos o que por Deus nos foi dado gratuitamente. Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito..." 1 Coríntios 2:12-13 

Os Atuais católicos carismáticos são Nossos Irmãos: (Declaração de um ex-padre)

Origem dos atuais católicos carismáticos

O Concilio Vaticano II marcou uma fase de transição do catolicismo romano. Por sentir a urgente necessidade de se adaptar as novas condições econômico-político-sociais e religiosas do mundo. Este foi o principal objetivo do Concílio Ecumênico Vaticano II, que no terreno sócio-político desfraldou bandei­ras socialistas e na área religiosa arreganhou aberturas ecumenistas.

O ecumenismo intentando o retorno à comunhão vaticana das ditas por alguns como as seitas dissidentes do Catolicismo como os luteranos e os anglicanos, por exemplo e todas as suas ramificações. Os mesmos aceitaram o assédio ecumenista do clero romano e na mesa comum do "dialogo" seus representan­tes tem se sentado no afã de aparar as arestas responsáveis pelo seu distanciamento da comunida­de vaticana.
                                                                                                                     
João Paulo II, foi o sumo pontífice que o romanismo atual precisava. Ele veio na hora exata. Sua exuberante atuação e fir­mada no programa consciente de capitalizar o má­ximo em todos os espaços (políticos, sociais, fi­nanceiros e religiosos). Usufrutuário de prestí­gio multissecular do cargo de soberano pontífice da mais rica e poderosa religião do mundo, em be­nefício dela própria, João Paulo II se empenha ao extremo.
Em sua viagem a Inglaterra, em Agosto deste ano de 1982, visando a respaldar as últimas decisões dos encontros ecumênicos dos  vaticanos e os anglicanos. Com certeza o seu pontificado se assinalara na histo­ria do romanismo pela consumação do regresso dos anglicanos e parte dos luteranos ao seio da "san­ta madre".

Dado o seu desenvolvimento no meio das mas­sas populares o pentecostalismo chamou a atenção da hierarquia vaticanista. Se a manobra do "dialogo" ecumenistizante vem dando certo com os anglicanos, luteranos e ortodoxos, Destarte a hierarquia resolveu penetrar nas áreas pentecostalistas valendo-se de suas pró­prias praticas. Praticas estas, outrossim, próprias da atuação do clero romanista no decurso de sua existência.
A perspicácia clerical verificou com acerco ser a nação norte americana o lugar mais conve­niente para o início de sua atual investida carismática. A hierarquia vaticana e genial tem para cada empreendimento específico o indivíduo especi­fico adrede preparado.
Nesta empreitada 'o indivíduo talhado foi o sa­cerdote jesuíta Edward O'Connor, da Universidade Católica de Notre Dame. Mentor espiritual de Ste­ve Clark e Ralph Martin Keiter, considerando-os adequados instrumentos na sua investida, resolveu usá-los na explosão carismática vaticana tendente a ecumenistizar os pentecostalistas. Colocou-lhes nas mãos, em princípios de 1966, os dois livros: A CRUZ E O PUNHAL, de David Wilkerson, e ELES FA­LARAM EM OUTRAS LÍNGUAS, de John Sherril. Lendo-os, segundo as previsões de O'Connor, assimilaram sua orientação e passaram a freqüentar "reuniões de poder" dos pentecostalistas.
Clark e Keifer, dois leigos católicos engajados nos Cursilhos de Cristandade, o movimento de­sencadeado pelo clero após o Concilio Vaticano II com o propósito de dinamizar as praticas religio­sas entre os fieis católicos em função do ecume­nismo.
Comprovaram ambos a sua acertada escolha pe­lo jesuíta O'Connor pois sentiam as mesmas expe­riências pentecostalistas influenciados que eram por aquelas "reuniões de poder".
O seu preparo excedeu as mais otimistas ex­pectativas de seu mentor espiritual. Devidamente preparados, portanto, compareceram Keifere Clark, no Outono de 1966, à Convenção Nacional dos Cursilhos de Cristandade, celebrada em dependências da Universidade Católica Duquesne do Espírito Santo, na cidade de Pittsburg, Pennsylvania. Se os rela­tórios das atividades ecumenistas revelavam pro­gresso em certos meios protestantes, em geral, também demonstravam o fracasso delas nos círculos pentecostalistas.
Steve Clark e Ralph Keifer tiveram então a oportunidade de dar seu testemunho de atuação po­sitiva nesses ambientes ate então refratários ao "diálogo" ecumenista. Falaram sobre aqueles dois livros pentecostalistas e espalharam exemplares deles a muitos companheiros cursilhistas.
À terminada Convenção dos Cursilhos sucedeu um espontâneo (?) encontro de pessoas despertadas pela palavra de Clark e Keifer e interessadas nas novas experiências.
O ambiente daquela colina batida por constante brisa forte do Outono facilitou o cenário do pentecostal "vento impetuoso". As reuniões, por seu turno, criaram o clima psicológico favorável à ocorrência do chamado batismo no Espírito Santo dos moldes pentecostalistas. Com efeito, as manifestações carismáticas não se fizeram retardar. E no ambiente de extrema excitação nervosa predominaram as línguas "estra­nhas". Deu-se o inicio a um surto pentecostalista nos horizontes romanistas.

Carismáticos sem fronteiras

As pessoas do grande grupo de participantes daquele primitivo encontro de Pittsburg espalha­ram-se e levaram sua mensagem pentecostalista a outros recantos e regiões da América do Norte.
No intento de permear também a elite norte americana o clero Vaticano instalou naquele pais muitas universidades católicas dentre as quais se sobreleva a de Notre Dame, famosa inclusive por suas apresentações esportivas.
Ainda manipulados pelo sacerdote jesuíta Edward O'Connor, Ralph Keifer e Steven Clark se introduziram nessa Universidade. No verão de 1967, apenas um ano depois do ocorrido na Universidade de Duquesne do Espírito Santo, considerável parte das três mil pessoas participantes do curso de extensão em matérias adiantadas, foi atingida pe­la nova experiência. Procedentes de muitas zonas do país, cada uma levou para sua terra o recado carismático. Tudo, de resto, se cumpriu consoante o planejamento do jesuíta O'Connor.
Ainda em Pittsburg passou a sobressair na maré montante do pentecostalismo católico o casal Kevin e Doroty Ranaghan, que, por sinal, se tor­nou conhecido também no Brasil com o seu livro CATÓLICOS PENTECOSTAIS vertido para o nosso idio­ma com sua larga difusão a partir de 1972 sob a responsabilidade da editora pentecostalista O. S. BOYER, de Pindamonhangaba, Interior Paulista.
Esse livro incentivou considerável simpatia do pentecostalismo brasileiro para com o movimen­to carismático romano.
Até então os pentecostalistas acerbamente corri batiam as crassas práticas idólatras romanístas. Daí por diante tornou-se difícil ouvir-se um de­les levantar a voz nesse sentido. E se ocorre, carregam-no de duras reprimendas os irmãos de "segunda benção".
O surto pentecostalizante tem avassalado tradicionais denominações protestantes e evangélicas.
O casal Ranaghan, em seu livro, sem quaisquer subterfúgios, admite: "um dos mais ricos frutos desse movimento carismático contemporâneo é a união dos cristãos de muitas denominações, no Espírito de Jesus. Episcopais, luteranos, presbiterianos, metodistas, batistas, discípulos, nazarenos, ir­mãos, assim como pentecostais denominacionais tem se tornado nossos queridos irmãos e irmãs em Cristo, unidos pelo batismo com o Espírito Santo" (p. 282).
Releva frisar serem católicos os Ranaghan. Segundo a opinião deles o apelidado batismo no Espírito Santo a todos nivela dissolvendo todas as barreiras doutrinárias.
Os resultados positivos prognosticados pela hierarquia clerical com a incursão carismática nos domínios pentecostalistas e pentecostalizados do protestantismo e das denominações evangélicas surgiram muito antes do tempo previsto.
Os autores do livro CATÓLICOS PENTECOSTAIS se tornam irreprimíveis em sua vitoriosa e objetiva conclusão: "... um saudável aspecto ecumênico se desenvolveu no movimento e tem sido tremenda­mente frutífero..." (p.195).
O monge beneditino brasileiro Estevão Bettencourt, com otimismo lastreado na realidade, chega a igual conclusão: "O ecumenismo (tendência a aproximação crescente das diversas denominações cris­tas entre si) constitui uma nota forte do pentecostalísmo católico. A este titulo, o movimento merece aplausos e apoio" (in PERGUNTE E RESPONDE­REMOS, 149/1972, p.238).
Harold J. Rahn e outro jesuíta. Veio dos Estados Unidos para o Brasil investido da incumbência de fomentar aqui o desenvolvimento carismático. Sobre a matéria já escreveu o livro SEREIS BATIZA­DOS NO ESPÍRITO SANTO. Sem quaisquer rebuços de­clara: "...tenho visto o movimento pentecostal favorecer melhor o entendimento ecumênico, em pouco tempo, que discussões teológicas, por um longo período" (p.22). "Freqüentemente, são (os pentecostais católicos) abertos a ponto de apreciar, e mesmo aceitar, muitas das proposições que nos são caras" (ps.21,22).
Os pentecostalistas, de fato, a todos e a tudo nivelam por sua experiência característica. Despidos de convicções bíblicas concordam com todos e com todos se unem desde que passem pelo seu chamado batismo no Espírito Santo que, diga-se a bem da verdade conquanto de passagem, nada tem a ver com o Evento do dia do Pentecostes segundo o re­gistro de Atos 2.
Rahn tem toda a razão! Os católicos carismá­ticos não se preocupem! Não precisam por causa dos pentecostalistas abrir mão dos seus aberrantes dogmas. Os pentecostalistas e pentecostalizados aceitam as mais queridas proposições vaticanas.

O reavivamento romanista

Página a página as Escrituras Sagradas recu­sam desvios da Palavra de Deus. Se o Ministério de Paulo Apóstolo se destaca pelo impulso missio­nário, sobressai-se muito mais pelo seu zelo em defender a pureza da Verdade do Evangelho. Seu Epistolário e o vigoroso terçar da Espada do Espírito contra as adulterações da Sacrossanta Verda­de.
Seu desvelo leva-o a exigir dos crentes o afastamento daqueles trânsfugas da rota segura da Sã Doutrina: "E rogo-vos, Irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a Dou trina que aprendestes; desviai-vos deles'" (Rom. 16:17). "... DESVIAI-VOS DELES".
João échamado de o Apóstolo do Amor. E no apanágio de Apóstolo do Amor estabelece: "Todo aquele que prevarica, e não persevera na Doutrina de Cristo, não tem a Deus; quem persevera na Dou­trina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta Doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis" (II Jo. 9-11).
Pergunto eu: que parceria, que entendimento, que aproximação no terreno doutrinário e na vivência espirituais pode haver entre os católicos ca­rismáticos e os autênticos evangélicos? Entre eles e os pentecostalistas decerto e possível o enten­dimento.
As experiências carismáticas católicas ao invés de tornarem seus sujeitos mais receptivos ao Puro Evangelho, impelem-nos a se reafervorarem nas práticas de sua falsa religião. Ao invés de moverem-nos a questionar à luz das Escrituras os seus dogmas, estimulam-nos a mais firme adesão a apelidada "igreja".
Kevin e Doroty Ranaghan são honestos em anunciar o fato: "O MOVIMENTO PENTECOSTAL NÃO SEPAROU OU EXCLUIU OS CATÓLICOS DE SUA IGREJA. AO CONTRA­RIO RENOVOU O SEU AMOR PELA IGREJA E EDIFICOU UMA FE VIVA NA COMUNIDADE CATÓLICA" (p.73).

Desde o princípio do surto carismático em Pittsburg vem se ressaltando o acontecimento: "TODOS EXPERIMENTARAM UM INTERESSE MUITO MAIOR EM PARTICIPAR DA VIDA SACRAMENTAL DA IGREJA DO QUE ANTES" (p.32).
Rahn confirma: "UM CRISTÃO, CUJA VIDA É CON­DUZIDA PELO ESPÍRITO, NÃO PORÁ NUNCA EM QUESTÃO A OBEDIÊNCIA DE VIDA ÃS DIRETIVAS DA IGREJA OU DO SUCESSOR DE PEDRO, O CRISTO VISÍVEL NA TERRA" (SEREIS BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO, p.38).
O casal Ranaghan e o jesuíta Rahn com todos os orientadores católicos carismáticos nisto são honestos e coerentes nos seus erros. Não arredam uma fração de milímetro em sua postura romanista e em seu objetivo ecumênico.
O jesuíta reconhece as "vantagens da renovação carismática" na "NOVA APRECIAÇÃO DA IGREJA, DA LITURGIA, DA EUCARISTIA, DE MARIA" (p.38).
Com efeito, os testemunhos dos "católicos renovados" comprovam a observação de Rahn. E no intuito de enaltecer a validade das experiências carismáticas no reavivamento romanista, o livro CATÓLICOS PENTECOSTAIS de Ranaghan enfileira uma série de depoimentos dos quais transcreverei alguns.

Mary McCarthy reconhece: "A assistência diá­ria a missa tornou-se minha maneira de viver" (p. 45).
Patrícia Gallagher relata haver sido batiza­da com o Espírito Santo "enquanto estava de joe­lhos, em oração diante do santíssimo sacramento" (p.48). E atesta: "Sinto-me mais devota do que nunca dos sacramentos, especialmente da eucaris­tia" (p.51).
Thomas Noe, depois da experiência pentecostalista descobriu "um novo grau de significação em todos os sacramentos, especialmente na confissão e na eucaristia. Cheguei a entender", diz ele,"de maneira mais perfeita a eucaristia como sacrifí­cio..." (p.92).
Rahn é conseqüente com sua posição e atuação clerical ao considerar "natural que após a puri­ficação sacramentai... e a recepção de Cristo na eucaristia, muitos sejam batizados com o Espírito Santo" (p.199). Definido outrossim insiste: "Uma das notas características dos que se entregam ao Espírito Santo e um grande amor a Cristo, um afervoramento da devoção a eucaristia. A necessidade de vivência eucarística é uma das conseqüências do batismo no Espírito Santo" (p.217).

Entre os evangélicos a ignorância das Escri­turas e das falsas doutrinas religiosas muito vem contribuindo em prol da heresia em todos os seus matizes. Nessa ignorância o ecumenismo encontra o seu eficacíssimo caldo de cultura.
Se os pentecostalistas e penteeostalizados soubessem realmente o significado do dogma eucarístico no contexto da dogmática vaticana repeleriam qualquer convite unionista da hierarquia clerical e rejeitariam qualquer oportunidade de emparceiramento com os católicos carismáticos.
Enquanto escrevia este livro encontrei o Azambuja, nosso velho amigo. Quem não conhece o Azambuja? Aquele rapaz muito inteligente ao ponto de quando lê um livro ou um artigo de jornal e topa uma palavra cujo sentido desconhece, vai logo ao dicionário para se instruir. Destarte seu vocabu­lário e muito rico. E o Azambuja sempre diz: não há palavras difíceis; há, sim, gente ignorante!!!

Encontrando-o li-lhe a frase acima, quente ainda, da ponta do lápis e quente ainda a folha de papel que a recebeu. Fixou o indicador direito na testa, franziu os sobrolhos, enrugou os intercilios, recuou dois passos e adiantou um... E co­mentou com ar de censura: você e um inveterado otimista (Ele sabe que considero os otimistas uns fora da realidade cujos miolos se fixaram na es­tratosfera). Otimista fanático. Sim, senhor! Ê que você é! Supõe ainda que se os pentecostalistas conhecessem as barbaridades romanistas, se soubessem o significado da missa católica, eles repudiariam qualquer aproximação religiosa com os clérigos? Isso é otimismo ingênuo. Se soubessem mes­mo e que ainda mais se aproximariam deles. Com muito mais pressa correriam para o romanismo.

O nosso Azambuja tem toda a razão. Pedi-lhe perdão do meu insensato otimismo. Onde estava eu que não segurei meus miolos presos à realidade deste mundo? Deixei-os a vagar pelas estratosferas da ficção. A espaços tenho esses arroubos de fantasia. O Azambuja tem razão. Toda a razão! Ainda as vésperas da visita de João Paulo II a S. Paulo, um "missionário" pentecostalista mandou seus fieis irem ao Campo de Marte assistir a missa do "papa" e comungar a hóstia consagrada porque, di­zia ele, assim os irmãos participam da santa ceia do Senhor (???).
Aliviou-se do espanto o Azambuja quando lhe li o parágrafo seguinte assim por mim redigido:
Os pentecostalistas e pentecostalizados, con­tudo de propósito se aproximam deles (dos cléri­gos) e os aplaudem porquanto nem lhes interessa o esclarecimento acerca dos erros doutrinários romanistas. O indivíduo sofreu aqueles tremeliques da sua experiência característica, o resto e resto...
Recomendo a leitura do meu livro A MISSA. Lendo-o os crentes evangélicos tornam-se esclareci­dos sobre a matéria e a considerarão, porque devidamente informados na sua verdadeira dimensão, culto de demônios. E mais. Recusarão a aproximação com os pentecostalistas e pentecostalizados tre­mendamente implicados e comprometidos com a mais infernal das heresias, que e a da desconsideração da TODO-SUFICIÊNCIA e TODO-EFICÁCIA do Sacrifício de Cristo.
Os católicos carismáticos por se tornarem mais fervorosos e mais reavivados católicos, como não poderia deixar de acontecer, exacerbam-se em sua mariolatria.
A mariolatria católica carismática atinge as raias incomensuráveis do absurdo, fato esse com­provado na seguinte declaração do jesuíta Rahn: a única devoção de Jesus na terra foi a sua de­voção a Maria e essa "continua sendo a devoção de Jesus no céu!" (p. 41).
Onde chegamos. Em plena era pós-conciliar quando os protestantes supunham profunda reforma no catolicismo romano, o jesuíta Rahn, inspira­dor, incrementador e incentivador do movimento carismático entre romanistas aqui no Brasil, sai-se com essa lindeza de monstruosa mariolatria. Jesus também agora lá no Céu é devoto de Maria!!! Só um psicopata se passa por tal mariolatra.
A página 197 Rahn quer relacionar Maria com o Pentecostes e reproduz um pronunciamento de Ni­no Salvaneschi Dali Oglio (UN FIORE A MARIA): "Quando, após a Morte de Jesus, os primeiros Apóstolos reunidos em torno de Nossa Senhora,ouviram-na relembrar os episódios de Nazaré, Belém e Jerusalém, a sua voz foi para os discípulos a voz do Espírito Santo. Cristo tinha confiado a humanida­de redimida ao Espírito Santo e a Maria. Assim o Calvário e o Cenáculo uniam a Virgem e o Paracleto".
"Não faremos terminar esta reflexão", acen­tua o jesuíta Harold Rahn, "sobre o Pentecostes sem falar daquela que foi e é a Mãe da Igreja. No Cenáculo, "todos eles perseveravam concordes na oração, com as mulheres e Maria, Mãe de Jesus" (At. 1,14). Em Belém, Maria dera a luz Jesus, a Cabeça do Corpo Místico. Na Cruz, pela palavra fe­cunda do seu Filho, o seu coração se alargara pa­ra a maternidade espiritual de todos os membros desse corpo, ate que se complete na parusia. Era normal que a Mãe presidisse, fosse a madrinha desse batismo do Espírito Santo à Igreja, que no dia do Pentecostes iniciava a sua vida oficial sobre a terra. Inseparável dos mistérios de Cristo, é ela a esposa do Espírito que melhor que ninguém nos pode obter as suas graças e a renovação incessante do Pentecoste para todos os membros do seu Filho. Por isso, a justo titulo, e chamada Mãe da Igreja" (p.70).
"Aleluia a Maria... " (p.196), é, da parte dos católicos carismáticos, a expressão de exaltação a Maria.
ALELUIA A MARIA...

Você que e na verdade crente evangélico con­corda com semelhante enaltecimento a Maria?
A interjeição laudatória ALELUIA quer dizer "louvai a Deus", por seu próprio sentido, somente pode ser atribuída a Deus. "Louvai a Deus a Ma­ria"... Destoa por completo.
O rosário é o exercício devocional a Maria mais em voga nos espaços romanistas e o mais cumulado de privilégios pelos romanos pontífices através das chamadas indulgências a ele anexadas. Em conseqüência os católicos pentecostalizados na sua prática se afervoram. Jim Cavnar, por exemplo, "adquiriu o habito de rezar o rosário desde que recebeu o batismo com o Espírito Santo" (CATÓLICOS PENTECOSTAIS, p.253). Berth e Mary Lou confessam que a partir do seu batismo com o Espírito Santo, "as devoções naturais, como a de Maria... torna­ram-se mais significativas" (p.115). Thomas Noe, por seu turno, "descobriu uma profunda devoção a Maria" (p.93).

São declarações e testemunhos comprovantes do reavivamento católico conseqüente do surto pentecostalista naqueles horizontes.
E, em resultado, se grassa entre os supostos evangélicos pentecostalistas e pentecostalizados verdadeiro analuvião de simpatia em favor do ca­tolicismo romano, o ecumenismo obtém considerável sucesso com a adesão de muitos deles a certos dogmas romanistas, como o da eucaristia (missa e presença real de Cristo na hóstia) e os atinentes a Maria.


O Misticismo na Teologia



O Método Místico

Poucas palavras têm sido usadas com maior amplitude de significado do que o misticismo. Aqui, ele deve ser tomado num sentido antitético para especulação.

Especulação é um processo do pensamento; misticismo é uma questão do sentimento. A primeira presume que a faculdade racional é aquilo pelo qual alcançamos o conhecimento da verdade.  A outra, suspeitando totalmente o parcialmente a razão, ensinando que se pode confiar exclusivamente ou conjuntamente nas emoções, nas experiências pessoais, nas supostas manifestações, aparições etc. pelo menos na esfera da religião.
Embora este método tenha sido devidamente expresso, propago, espalhado e os sistemas teológico em muitos lugares tenham sido construídos sob sua diretriz, os quais são ou inteiramente independentes das Escrituras ou neles as doutrinas da Bíblia têm sido modificadas e pervertidas, não se deve negar que a grande autoridade se deve A nossa natureza moral em questões de religião, de nós já termos um caráter religioso mistificado.

Sempre há um grande mal na Igreja em que os homens ignoram um discernimento lógico, por uma crença no misticismos religioso, fazendo-os chegar a conclusões que não apenas  são contrárias A Escritura, mas que violentam nossa natureza moral, racional e lógica

O Misticismo como Aplicado à Teologia

O misticismo, em sua aplicação A teologia, tem assumido duas formas principais, a supernatural e a natural.

De conformidade com a primeira, Deus, ou o Espírito de Deus, mantém comunhão direta com a alma; e, pela excitação de seus sentimentos religiosos, comunica-lhe intuições da verdade e capacita-a a atingir um tipo, um grau e uma extensão de conhecimento inatingíveis de qualquer outra maneira. Essa tem sido a teoria comum dos místicos cristãos em tempos antigos e modernos. Se por isso se quisesse significar apenas que o Espírito de Deus, por sua iluminação e influência, comunica aos crentes certo conhecimento das verdades objetivamente reveladas nas Escrituras, o qual é peculiar, infalível e salvífico, isso seria admitido por todos os cristãos evangélicos. E por tais cristãos defenderem esse interior do Espírito, é que são às vezes chamados de místicos por seus oponentes.
O método místico, em sua forma supernatural, presume que Deus, por sua comunicação imediata com a alma, se revela através das emoções e por meio ou na forma de intuições da divina verdade, independentemente do ensino externo de sua Palavra; e é essa luz interior, e não as Escrituras, que devemos seguir.  

De conformidade com a outra, ou a forma natural do método místico, não é Deus, e, sim, a consciência religiosa natural dos homens, como excitada e influenciada pelas circunstâncias individuais, que se torna a fonte do conhecimento religioso.
Quanto mais profundos e mais puros são os sentimentos religiosos, mais clara é a percepção da verdade. Essa iluminação ou intuição religiosa é uma questão de grau. Mas, como todos os homens possuem uma natureza religiosa, todos têm em maior ou menor intensidade a apreensão da verdade religiosa. A consciência religiosa dos homens, em diferentes épocas e nações, tem-se desenvolvido historicamente sob diversas influências, dai existirem diversas formas de religião — a pagã.

A aparição de Cristo, sua vida, sua obra, suas palavras, sua morte causaram maravilhoso efeito na mente humana. Seus sentimentos religiosos foram muitos mais profundamente estimulados, purificados e elevados do que antes se tinha visto. Dai os homens de sua geração, se entregaram totalmente à sua influência, possuírem intuições da verdade religiosa da ordem mais elevada que a humanidade já pôde atingir. Essa influência continua presente hoje. Todos os cristãos são seus objetos. Todos, portanto, em proporção à pureza e elevação espiritual e intelectual, e uma transformação em seus sentimentos religiosos, possuem intuições das coisas divinas, tais como as que os Apóstolos e outros cristãos desfrutaram, que é o entendimento das escrituras e as experiências decorrente a ela.
A santidade perfeita deve assegurar o conhecimento perfeito.

Conseqüências do Método Místico

Segue desta teoria:

(1)                Que não existem coisas tais como revelação e inspiração, no significado teológico estabelecido desses termos. A revelação é a apresentação ou comunicação objetiva supernatural da verdade A. mente, pelo Espírito de Deus. Mas, segundo essa teoria, não há nem pode haver tal comunicação da verdade. Os sentimentos religiosos são excitados providencialmente, e por razão desse excitamento a mente percebe a verdade mais ou menos claramente, ou mais ou menos imperfeitamente.
Inspiração, no sentido bíblico, é a diretriz supernatural do Espírito, que torna seus objetos infalíveis na comunicação da verdade a outros. Mas, segundo essa teoria, nenhuma pessoa é infalível como mestra. A revelação e a inspiração são, em diferentes graus, comuns a todos os homens. E não há por que não devam ser perfeitas em alguns crentes agora como nos dias dos Apóstolos.

(2)               A Bíblia ainda que eles não admitam não tem autoridade infalível em questões de doutrina e manifestação do poder de Deus. As proposições doutrinais nela contidas não são revelações dadas pelo Espírito. São apenas as formas sob as quais os homens de cultura judaica deram expressão a seus sentimentos e intuições. Os homens de cultura diferente, e sob outras circunstâncias, teriam usado outras formas ou adotado outras afirmações doutrinais.  Eles não fazem uso de todas as escrituras, mas um apanhado daquilo que se encaixa, ou confirmam os seus sentimentos, as suas experiência pessoais.

(3)               O cristianismo, pois, não consiste num sistema de doutrinas nem contém nenhum outro sistema. É uma vida, uma influência, um estado subjetivo; ou, por qualquer outro termo que venha ele a ser expresso ou explicado, não passa de uma força no interior de cada cristão individualmente, a qual determina seus sentimentos e seus conceitos das coisas divinas.

Consequentemente, o dever de um cristão não é interpretar a Escritura, saber o que ela diz, e sujeitar tudo em sua vida a ela: sua consciência religiosa, seus sentimentos, suas experiências, seu caráter, sua vida etc., mas interpretar sua própria consciência cristã; averiguar e exibir quais verdades concernentes a Deus se aplicam a seus sentimentos para com Deus; quais verdades concernentes a Cristo são envolvidas em seus sentimentos para com Cristo; quais sentimentos ela ensina concernentes ao pecado, à redenção, à vida eterna etc. etc.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Somos Salvos Para a Realização das Boas Obras

Ao contrário da outras religiões que defendem as boas obras como uma passagem para salvação ou uma nova vida de esfera superior, no evangelho ninguém é salvo pelas obras, mas unicamente pela graça de Deus mediante a fé na morte de Cristo pelo pecador.Por mais que sejamos salvos única e exclusivamente pela graça maravilhosa de Deus, O Senhor nos salvou para a realização de boas obras. 


 “Porque a graça de Deus se há manifestado, trazendo salvação a todos os homens, Ensinando-nos que, renunciando à impiedade e às concupiscências mundanas, vivamos neste presente século sóbria, e justa, e piamente, Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo; O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras. (Tt. 2:11-14)

O ABORTO E OS EVANGÉLICOS QUE RASGARAM AS ESCRITURAS



Eu sou absolutamente contra qualquer tipo de aborto. Creio que o aborto é crime e assassinato, e fundamento minha crença naquilo que as Escrituras Sagradas me ensinam. Todavia, ao emitir minha opinião sobre o assunto, não foram poucos aqueles que me rotularam de fundamentalista execrável e de crente bitolado. Para piorar a situação os defensores da morte relativizaram a Bíblia considerando-a ultrapassada e arcaica.

Caro leitor, creio que a Bíblia é a nossa única e exclusiva regra de fé. Creio que na concepção, nos primeiros momentos de existência do embrião, uma vida se formou e que em virtude disso, promover o aborto é cometer assassinato.

Ora, no Salmo 139.16, o salmista diz com referência a Deus: "Os teus olhos me viram a substância ainda informe". O autor se utiliza da palavra golem, traduzida como "substância", para descrever-se a si mesmo enquanto ainda no ventre materno. Outros textos da Bíblia também indicam que Deus se relaciona com o feto como pessoa. Jó 31.15 diz: "Aquele que me formou no ventre materno, não os fez também a eles? Ou não é o mesmo que nos formou na madre?" Em Jó 10.8,11 lemos: "As tuas mãos me plasmaram e me aperfeiçoaram... De pele e carne me vestiste e de ossos e tendões me entreteceste". O Salmo 78.5-6 revela o cuidado de Deus com os "filhos que ainda hão de nascer". O Salmo 139.13-16 afirma: "Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste... Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado, e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos me viram a substância ainda informe".

Prezado amigo, as Escrituras são por definição a única Palavra de Deus escrita como também a única expressão verbal das verdades de Deus publicamente acessível, visível, e infalível no mundo. A Bíblia possui suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; e somente ela é o árbitro de todas as controvérsias. Ela é o parâmetro para todas as decisões de fé e vida. Se junta a isso o fato, de que a autoridade das Escrituras é superior à da Igreja, da tradição como também de qualquer estrutura hierárquica religiosa, ou percepção humana.

Isto, posto, ao contrário de muitos que preferiram rasgar suas Bíblias, eu continuo afirmando à luz das Escrituras que aborto é crime, e que os que cometem tal ato, afrontam a santidade do Eterno. Como bem afirmou o ministro César Peluso, a única diferença entre o aborto e o homicídio é o momento da execução. 

Pense nisso,

Renato Vargens