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sábado, 28 de setembro de 2013

Da Providencia Divina (Parte da Confissão de Fé de Westminster)

Introdução:

Há um só Deus vivo e verdadeiro, o qual é infinito em seu ser e perfeições. Ele é um espírito puríssimo, invisível, sem corpo, membros ou paixões; é imutável, imenso, eterno, incompreensível, - onipotente, onisciente, santíssimo, completamente livre e absoluto, fazendo tudo para a sua própria glória e segundo o conselho da sua própria vontade, que é reta e imutável. É cheio de amor, é gracioso, misericordioso, longânimo, muito bondoso e verdadeiro remunerador dos que o buscam e, contudo, justíssimo e terrível em seus juízos, pois odeia todo o pecado; de modo algum terá por inocente o culpado.

Deut. 6:4; I Cor. 8:4, 6; I Tess. 1:9; Jer. 10:10; Jó 11:79; Jó 26:14; João 6:24; I Tim. 1:17; Deut. 4:15-16; Luc. 24:39; At. 14:11, 15; Tiago 1:17; I Reis 8:27; Sal. 92:2; Sal. 145:3; Gen. 17:1; Rom. 16:27; Isa. 6:3; Sal. 115:3; Exo3:14; Ef. 1:11; Prov. 16:4; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; I João 4:8; Exo. 36:6-7; Heb. 11:6; Nee. 9:32-33; Sal. 5:5-6; Naum 1:2-3

Da Providencia Divina

I. Pela sua muito sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor.
Nee, 9:6; Sal. 145:14-16; Dan. 4:34-35; Sal. 135:6; Mat. 10:29-31; Prov. 15:3; II Cron. 16:9; At.15:18; Ef. 1:11; Sal. 33:10-11; Ef. 3:10; Rom. 9:17; Gen. 45:5.

II. Posto que, em relação à presciência e ao decreto de Deus, que é a causa primária, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, contudo, pela mesma providência, Deus ordena que elas sucedam conforme a natureza das causas secundárias, necessárias, livre ou contingentemente.
Jer. 32:19; At. 2:13; Gen. 8:22; Jer. 31:35; Isa.10:6-7.

III. Na sua providência ordinária Deus emprega meios; todavia, ele é livre para operar sem eles, sobre eles ou contra eles, segundo o seu arbítrio.
At. 27:24, 31; Isa. 55:10-11; Os.1:7; Rom. 4:20-21; Dan.3:27; João 11:34-45; Rom. 1:4.

IV. A onipotência, a sabedoria inescrutável e a infinita bondade de Deus, de tal maneira se manifestam na sua providência, que esta se estende até a primeira queda e a todos os outros pecados dos anjos e dos homens, e isto não por uma mera permissão, mas por uma permissão tal que, para os seus próprios e santos desígnios, sábia e poderosamente os limita, e regula e governa em uma múltipla dispensarão mas essa permissão é tal, que a pecaminosidade dessas transgressões procede tão somente da criatura e não de Deus, que, sendo santíssimo e justíssimo, não pode ser o autor do pecado nem pode aprová-lo.
Isa. 45:7; Rom. 11:32-34; At. 4:27-28; Sal. 76:10; II Reis 19:28; At.14:16; Gen. 50:20; Isa. 10:12; I João 2:16; Sal. 50:21; Tiago 1:17.

V. O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.
II Cron. 32:25-26, 31; II Sam. 24:1, 25; Luc. 22:31-32; II Cor. 12:7-9.

VI. Quanto àqueles homens malvados e ímpios que Deus, como justo juiz, cega e endurece em razão de pecados anteriores, ele somente lhes recusa a graça pela qual poderiam ser iluminados em seus entendimentos e movidos em seus corações, mas às vezes tira os dons que já possuíam, e os expõe a objetos que a sua corrupção torna ocasiões de pecado; além disso os entrega às suas próprias paixões, às tentações do mundo e ao poder de Sataná5: assim acontece que eles se endurecem sob as influências dos meios que Deus emprega para o abrandamento dos outros.

Rom. 1:24-25, 28 e 11:7; Deut. 29:4; Mar. 4:11-12; Mat. 13:12 e 25:29; II Reis 8:12-13; Sal.81:11-12; I Cor. 2:11; II Cor. 11:3; Exo. 8:15, 32; II Cor. 2:15-16; Isa. 8:14.

VII. Como a providência de Deus se estende, em geral, a todos os crentes, também de um modo muito especial ele cuida da Igreja e tudo dispõe a bem dela.
Amós 9:8-9; Mat. 16:18; Rom. 8-28; I Tim. 4: 10.

Conclusão:

 Deus tem em si mesmo, e de si mesmo, toda a vida, glória, bondade e bem-aventurança. Ele é todo suficiente em si e para si, pois não precisa das criaturas que trouxe à existência, não deriva delas glória alguma, mas somente manifesta a sua glória nelas, por elas, para elas e sobre elas. Ele é a única origem de todo o ser; dele, por ele e para ele são todas as coisas e sobre elas tem ele soberano domínio para fazer com elas, para elas e sobre elas tudo quanto quiser. Todas as coisas estão patentes e manifestas diante dele; o seu saber é infinito, infalível e independente da criatura, de sorte que para ele nada é contingente ou incerto. Ele é santíssimo em todos os seus conselhos, em todas as suas obras e em todos os seus preceitos. Da parte dos anjos e dos homens e de qualquer outra criatura lhe são devidos todo o culto, todo o serviço e obediência, que ele há por bem requerer deles.
João 5:26; At. 7:2; Sal. 119:68; I Tim. 6: 15; At - . 17:24-25; Rom. 11:36; Apoc. 4:11; Heb. 4:13; Rom. 11:33-34; At. 15:18; Prov. 15:3; Sal. 145-17; Apoc. 5: 12-14.


quarta-feira, 25 de setembro de 2013

A IGREJA DO ESPETÁCULO



Há algumas décadas o movimento humanista decidiu deixar de investir em propaganda, e passaram a investir cada centavo que recebessem em educação, num projeto que poderia levar décadas para ser concretizado. Eles entenderam que as escolas e as universidades de todo o mundo eram os “jardins de infância” de uma nova geração humanista que desejavam desenvolver.

Durante décadas os humanistas sumiram do cenário, a ponto de nos anos 70’s filósofos e teólogos ousarem declarar que o humanismo estava praticamente extinto como movimento. Enquanto na verdade, investiam silenciosamente na educação, e hoje estima-se que eles dominam aproximadamente 90% do sistema de educação, fazendo com que a influência humanista na sociedade tenha um alcance em praticamente todas as esferas desta.

O que é o humanismo ou movimento humanista? Antes de responder a esta pergunta é preciso entender que existem no humanismo varias ramificações com uma ou outra nuance, mas basicamente podemos dizer que: O Humanismo é uma filosofia que coloca o homem no centro de todas as coisas. Isto significa que o homem, suas ideias, vontades e sentimentos passam a assumir o papel principal no mundo e determinam como tudo o mais deverá funcionar.

Acadêmicos mais modernos como Gilles Lipovitsky, Mario Vargas Llosa, entre outros, referem-se a influência do humanismo em nossos dias como a “civilização do espetáculo”. Segundo Mario Vargas Llosa, a “civilização do espetáculo” significa: “Um mundo onde na balança dos valores vigentes estão o entretenimento, e onde divertir-se e fugir do aborrecimento é a paixão universal.” [1].

Observamos que esta filosofia humanista já adentrou em nossas igrejas criando algo extremamente bizarro. A Igreja que recebeu a autoridade de avançar com a pregação genuína do evangelho contra as portas do inferno (Mt 16:18), que é nada menos que o poder de Deus para salvar (Rm 1:16), mas também para derrubar e confundir sofismas (2 Co 10:4), passou a ser um novo “Jardim de Infância”, conhecido como o “humanismo cósmico”, que é a mistura da religiosidade com a centralidade do homem.

Infelizmente muitos dos nossos chamados “cultos” são nada menos que uma reunião do “neo-movimento do humanismo cósmico”. Onde tudo está voltado para o entretenimento, o sentimentalismo, uma forma de esquecer os problemas que ficaram lá fora, onde muita música, gritaria, extravagância, atos tidos “proféticos” assumem a dianteira antes destinada ao evangelho. E obviamente, muito protagonismo, que aliás, é o pilar principal que sustenta este movimento.

Um dia destes o grupo responsável pelo louvor em nossa igreja cantou uma música, fique impressionado com a letra, após o culto reuni todos os músicos e dirigentes ao redor do púlpito, dei a eles um marcador e pedi que marcassem todos os pronomes pessoais e possessivos que encontrassem no cântico, e com outro marcador marcassem todos os atributos de Deus ou seu nome. No final o resultado foi 19 pronomes pessoais e possessivos, nenhum atributo divino, e apenas uma referência a Deus como Senhor na última linha, porém diz: “O Senhor que nos servirá.” Eles ficaram assustados, então lhes disse: “Vocês nesta manhã cultuaram a si próprios e promoveram o humanismo na igreja.” O mesmo acontece com as pregações, que em muitas igrejas, passaram a ser mais aulas de auto-ajuda e sessão de piadas ou pior, momentos onde heresias passaram a ser ensinadas descaradamente.

A coisa é muito sutil, muito subjectivada através dos protagonistas tidos como os “ungidos” de Deus, e que são na verdade mensageiros de Satanás para afastar nossas igrejas do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. O apóstolo Paulo escreveu: “Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos. Transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz.” (2 Co 11:14-27).

Infelizmente a “civilização do espetáculo” já alcançou a igreja. O filósofo francês Gilles Lipovitsky escreveu: “Ao contrário do que se verificava no passado, a Igreja já não privilegia as noções de pecado mortal, já não exalta o sacrifício ou a renúncia… De uma religião centrada na salvação no Além, o cristianismo passou a ser uma religião ao serviço da felicidade terrena, colocando a ênfase nos valores da solidariedade e do amor, na harmonia, na paz interior, na realização total da pessoa.” [2].

Que Deus tenha misericórdia de nós e que possamos voltar ao verdadeiro evangelho.

Luis A R Branco


Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2013/09/a-igreja-do-espetaculo.html#ixzz2fuLK3wdM
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segunda-feira, 23 de setembro de 2013

POR QUE EU NÃO CONSIDERO OS PASTORES E TEÓLOGOS DA PROSPERIDADE como homens de Deus, veja o que a palavra de Deus diz acerca deles

Hoje a teologia da prosperidade está presente em muitas igrejas, e a maioria dos pastores televisivos e aqueles que se a juntam a eles, ou os ouvem são a favor da teologia da prosperidade, ou confissão positiva. É um ideia errônea que é difundida por eles de que  se você vai para igreja as coisas vão mudar, é sinal de que Deus vai te abençoar financeiramente.
Se você é crente e sua vida não está sendo abençoada é por que tem alguma coisa errada, ou é falta de fé. 
Eles afirmam que se pessoa plantar ela vai colher e se não colheu ainda é por que não chegou o tempo da colheita, ou a pessoa plantou de qualquer jeito, sem fé, ou não plantou em uma boa terra etc., etc..

Nunca fui a favor desse tipo de evangelho, que não encontramos respaldo nas escrituras, eles quase sempre pregam mensagem usando texto do velho testamento (no período da promessa e usando texto referente a Israel) , quando pregam texto do novo testamento, ou é algum milagre de Jesus (sem considerar a verdade do evangelho ali apresentado), ou um texto totalmente fora de seu contexto.

E estão sempre fazendo campanha após campanha, e promessa após promessas de benção, e profetizando, e determinando, e dizendo que a pessoas não pode aceitar essa situação, etc., etc..

POR QUE EU NÃO CONSIDERO OS PASTORES E TEÓLOGOS DA PROSPERIDADE como homens de Deus, veja o que a palavra de Deus diz acerca deles

1Tm 6:3-5 Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas, Perversas contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais

Rm 16:17 E rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu ventre; e com suaves palavras e lisonjas enganam os corações dos simples.

Fp 2:21 Porque todos buscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus.

Fp 3:17-19 Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam. Porque muitos há, dos quais muitas vezes vos disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, Cujo fim é a perdição; cujo Deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas.

2 Pedro 2:3 ¶ Em avareza, com palavras fingidas, farão de vós negócio...
2Pe 2:14 Tendo os olhos cheios de adultério, e não cessando de pecar, engodando as almas inconstantes, tendo o coração exercitado na avareza, filhos de maldição;


Obs. Não pense que Deus nunca falou com eles, falou sim, e até fala, não pense que Deus nunca os usou, usou e até usa, mas eles deixando o caminho direito seguiram o caminho de Balaão, que lançou tropeço no povo de Deus a se contaminarem com a idolatria (não se esqueça, a avareza é idolatria Cl. 3.5 ).

2 Pedro 2:15  Deixando o caminho direito, desviaram-se, tendo seguido o caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça,

Ap 2:14 ... Tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que comessem dos sacrifícios da idolatria, e fornicassem.

Judas 1:11  Ai deles! porque entraram no caminho de Caim, e por amor do lucro se atiraram ao erro de Balaão, e pereceram na revolta de Coré.

COMO É O AMBIENTE EM UMA IGREJA que tem um pastor assim, que ensinas essas coisas para os seus membros, prometendo a eles cargos, benção financeiras, que seus pastores serão bem renumerados, que Deus vai levantar pessoas ricas nesses últimos tempos para abençoar a Igreja, que Deus vai tirar do ímpio para te dar, etc., etc., etc..

Essa Igreja tem um clima de egoísmo e disputa, de desprezo aos mais pobres, de soberbo egocentrismo e de ostentação, de uma falsa espiritualidade etc.

1Tm 6:3,4 Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade,É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins suspeitas

Gálatas 5:26  Não nos tornemos vangloriosos, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.

Tg 2:2-4 Porque, se no vosso ajuntamento entrar algum homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos, e entrar também algum pobre com sórdido traje,  E atentardes para o que traz o traje precioso, e lhe disserdes: Assenta-te tu aqui num lugar de honra, e disserdes ao pobre: Tu, fica aí em pé, ou assenta-te abaixo do meu estrado, Porventura não fizestes distinção entre vós mesmos, e não vos fizestes juízes de maus pensamento?

Tg 3:13-18 Quem dentre vós é sábio e entendido? Mostre pelo seu bom trato as suas obras em mansidão de sabedoria. Mas, se tendes amarga inveja, e sentimento faccioso em vosso coração, não vos glorieis, nem mintais contra a verdade. Essa não é a sabedoria que vem do alto, mas é terrena, animal e diabólica.  Porque onde há inveja e espírito faccioso aí perturbação e toda a obra perversa. Mas a sabedoria que do alto vem é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade, e sem hipocrisia. Ora, o fruto da justiça semeia-se na paz, para os que exercitam a paz

COMO DEVE SER A IDEOLOGIA DE VIDA daqueles que são evangélicos, daqueles que estão em Cristo Jesus. 


1Tm 6:6-8 Mas é grande ganho a piedade com contentamento.Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes
             
Hebreus 13:5,6  Seja a vossa vida isenta de avareza, contentando-vos com o que tendes; pois ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei; de modo que digamos com confiança: O Senhor é quem me ajuda, não temerei; Que me fará o homem?



Obs. Jesus Cristo e seus santos apóstolos  nos advertiram a não buscar ao Senhor somente pelas coisa temporais (Jo. 6.25-23; MT. 13.22; Tg. 4.1-3; 1Co. 15.19).

Conclusão:

O evangelho é também chamado de “mistério da piedade” (1Tm. 3.16; 6.3,5; Tt. 1.1).

Lendo os textos acima eu sou impelido a manter a minha ideia acerca dos pastores e teólogos da prosperidade.


É muito mais fácil se juntar a eles, concordar com que eles dizem e receber os aplausos dos homens, ao invés das implicações de querer andar conforme o evangelho de Jesus Cristo, muitos desses homens são capazes de qualquer coisa para tirarem do seu caminho aqueles que discordam biblicamente das coisas que eles dizem, mas vale agradar a Deus do que os homens, se buscarmos agradar os homens não seremos servos de Deus.

sábado, 21 de setembro de 2013

Jesus: O Único, Incomparável, Maravilhoso – Em Sua Palavra



O historiador Philip Schaff escreveu sobre Jesus: "...Ele disse palavras de vida como jamais haviam sido pronunciadas antes dEle. Elas produziram efeitos jamais alcançados por qualquer outro orador ou poeta. Sem escrever uma única linha, Ele movimentou mais penas e forneceu mais material para pregações, discursos, discussões, obras de ensino, de arte e hinos do que todo o exército de grandes homens da antigüidade e da era moderna". Outra pessoa expressou-se sobre as palavras de Jesus da seguinte maneira: "São as palavras de uma pessoa perfeita. Uma vez pronunciadas, elas não se calam. Ao contrário, seu som fica cada vez mais forte, seu eco ressoa até nossa época e ainda hoje move os corações. Seu Evangelho é descrito como poder (dinamite) de Deus (Rm 1.16). Jesus jamais falou palavras vãs. Quando Ele falava, até a mais simples palavra pesava como uma rocha. Tudo o que Ele diz alcança o fundo, atinge o alvo, e seu eco continua ressoando nos corações."

Apocalipse 19 descreve a volta de Jesus. Ali é dito que Ele voltará como Senhor dos senhores e Rei de todos os reis. Nesse contexto a Escritura diz: "...está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nome se chama o Verbo de Deus" (Apocalipse 19.13).

O próprio Jesus profetizou que Seu Evangelho seria levado até aos confins da terra, o que acontece até os dias de hoje (Mateus 24.14). Jesus disse isso quando tinha apenas doze discípulos simples e falhos. Ele sabia que um deles iria traí-lO, que outro iria negá-lO e que quase todos iriam fugir de medo. Como era possível que Jesus fizesse uma profecia dessas diante de tais circunstâncias? Apenas por um motivo: porque Ele é a Verdade. Só Ele tem o poder de cumprir todas as promessas que faz.

Napoleão reconheceu no fim de sua vida: "Morro antes da hora, e meu corpo será devolvido à terra para tornar-se alimento para os vermes. Este é o destino reservado para o grande Napoleão. Que imenso abismo entre minha profunda miséria e o eterno Reino de Cristo, pregado, amado, louvado e espalhado por toda a terra."

Jesus prometeu que as portas do inferno não prevaleceriam sobre a Sua Igreja (Mateus 16.18). Reinos e impérios, ditadores e poderosos sucumbiram. Muitos deles foram inimigos dos cristãos, mas não conseguiram exterminar o cristianismo; pelo contrário, ele cresceu. Devemos ter em mente que ainda não existia a Igreja na ocasião em que Jesus fez essa promessa. Como era possível que Ele soubesse que as portas do Inferno não iriam prevalecer sobre os Seus seguidores? Porque Jesus é muito mais que um simples homem!

Jesus profetizou a destruição de Jerusalém e a dispersão dos judeus por todo o mundo, mas também profetizou seu restabelecimento antes da Sua volta (Lucas 21.24). Nossa geração é testemunha ocular do ressurgimento do Estado judeu. Jesus também profetizou que a identidade nacional do povo judeu não iria extinguir-se durante a Diáspora (Dispersão) que duraria séculos (Jeremias 31.36; Mateus 24.34).

Sua palavra é como uma rocha firme em meio às tempestades da vida!

Joachim Langhammer escreve: "Israel é um milagre vivo. Trata-se de um povo que durante 4000 anos foi odiado e discriminado, combatido e derrotado – mas não pôde ser aniquilado. Pelo contrário! Não existe povo sobre a terra que se encontre tanto no centro dos acontecimentos atuais como o povo de Israel."

Jesus falou: "Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão" (Marcos 13.31). Sua palavra é como uma rocha firme em meio às tempestades da vida! Milhares de anos de antagonismo e adversidades não conseguiram mudar em nada Sua Palavra.
Um comentário bíblico diz sobre essa afirmação de Jesus: "Se essas palavras não são verdadeiras, então o homem que as proferiu não é bom nem santo, mas um dos maiores tolos do mundo. Entretanto, elas são verdadeiras. Jesus é tudo aquilo que Ele disse ser: Criador, Senhor do tempo, Filho de Deus e, portanto, o próprio Deus. Ele criou um universo de sóis brilhantes e galáxias em movimento, dizendo que tudo isso passaria. Mas ao contrário de sóis em extinção e estrelas explodindo, Sua Palavra realmente não passou e jamais passará. De que maneira um verme como o homem poderia esquivar-se e fugir de uma realidade tão grandiosa?"

Barão von der Ropp, engenheiro e geólogo, escreveu: "As palavras de Jesus: ‘Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra', levaram-me a estudar a história mundial do começo ao fim. Chama a atenção de qualquer um, que Cristo é de longe a personalidade mais influente em toda a história humana. Meus estudos terminaram com o reconhecimento de que os tempos antigos e modernos adquirem sentido apenas em Jesus, que somente Ele é a chave para a compreensão da história e que, na verdade, sem Jesus toda a ela não faz sentido."
Mas também as profecias do Antigo Testamento sobre o Messias têm seu cumprimento em Jesus. Mil e quinhentos anos antes de Seu nascimento foi profetizado, dentre muitas outras coisas:
  • que Ele viria da tribo de Judá (Gênesis 49.10).
  • que Ele descenderia da casa de Davi (Isaías 11.1; Jeremias 33.21).
  • que Ele nasceria de uma virgem (Isaías 7.14).
  • que Ele viria ao mundo em uma pequena aldeia chamada Belém (Miquéias 5.1-2).
  • que Ele morreria em sacrifício (Isaías 53.1-2).
  • que Ele perderia Sua vida através de crucificação (Salmo 21.1-21).
  • que Ele ressuscitaria dos mortos (Salmo 16.8-11; Isaías 53.10-12).
  • que Ele voltaria à terra (Zacarias 14.4).
  • que Ele apareceria nas nuvens do céu (Daniel 7.13).
Sobre a primeira vinda de Jesus há ao todo 330 profecias, que impressionam pela exatidão e são extremamente diferenciadas – e todas elas cumpriram-se literalmente e podem ser verificadas e comprovadas.
Em vão procuramos por profecias semelhantes acerca de qualquer outro grande homem da história ou sobre qualquer outra religião. Por exemplo, não existe uma única profecia sobre a vinda do "profeta" Maomé, de Buda ou de qualquer outro. Todas essas profecias somente podem referir-se a um único homem. Ele já cumpriu a maior parte delas, e da mesma forma cumprirá também as que ainda faltam: Jesus, o homem de Nazaré, o Filho do Deus vivo!
Ninguém além dEle, em toda a história do mundo, pode reivindicar para si esse direito. E Ele, este único, incomparável e maravilhoso Senhor, chama a você, prezado leitor, prezada leitora: "o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora" (João 6.37). Para onde iremos, senão a Jesus?

Por: Norbert Lieth

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Jesus: Único, Incomparável, Maravilhoso – em Seu Amor e em Seu Perdão

Jesus: único, incomparável, maravilhoso – em Seu amor

Lemos em 1 João 3.16 sobre Jesus Cristo: "Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós..." A morte de Jesus na cruz do Calvário é a prova do eterno, imutável e inescrutável amor de Deus por um mundo perdido – por cada um de nós! O sangue derramado de Jesus é a garantia do amor de Deus para com as pessoas sobrecarregadas de culpa e distantes dEle: "Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Romanos 5.8).
Jesus, como Filho de Deus, era o único que podia morrer pelos pecados da humanidade. Ele o fez também por você! Em todas as outras religiões procuramos em vão por algo que seja comparável à morte de Jesus por nós. O Senhor é amor em Si mesmo; amor é uma característica do Seu ser. Por isso Ele não pode separar-se do Seu amor. Esse amor começou quando Deus começou – e Ele não tem começo nem fim. Alguém o formulou desta maneira: "Deus é o que é, principalmente por Seu amor." E Friedrich Bodelschwingh cunhou a frase: "Por esta terra não passa ninguém que não seja amado por Deus." O próprio Senhor diz: "Com amor eterno eu te amei" (Jeremias 31.3). Portanto, não há uma só pessoa vivendo sobre a face da terra que não seja amada por Deus.
Deus ama a cada pessoa da mesma maneira. Isso significa que Ele não ama a ninguém mais do que a outro. Agostinho definiu esse amor de Deus de maneira muito apropriada: "Deus ama tanto a cada um de nós como se não existisse ninguém mais a quem Ele pudesse dar Seu amor."

Deus ama a cada pessoa da mesma maneira.

Jamais alguém poderá apresentar-se diante de Deus e afirmar que não foi amado por Ele. Estou profundamente convicto de que, quando os perdidos chegarem diante do trono de Deus e virem o Cordeiro de Deus, ficarão perplexos por não terem aceitado o amor que Jesus lhes ofereceu. Se existisse apenas um único pecador perdido nesta terra, Deus em Seu amor ilimitado teria feito por ele o que fez por todas as pessoas do mundo, através de Jesus Cristo.
É justamente isso que o Senhor Jesus quer expressar com a parábola da ovelha perdida:"Qual, dentre vós, é o homem que, possuindo cem ovelhas e perdendo uma delas, não deixa no deserto as noventa e nove e vai em busca da que se perdeu, até encontrá-la? Achando-a, põe-na sobre os ombros, cheio de júbilo. E, indo para casa, reúne os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque já achei a minha ovelha perdida. Digo-vos que, assim haverá maior júbilo no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento" (Lucas 15.4-7).
Martim Lutero, com sua linguagem forte, descreveu certa vez o amor de Deus com as seguintes palavras: "Deus é um forno ardente, tão cheio de amor que todo o céu e toda a terra estão envolvidos pelo seu calor."

Jesus: único, incomparável, maravilhoso – em Seu perdão


O que precisamos saber sobre o pecado
Pecado significa "errar o alvo". Isso que dizer que as pessoas vivem longe do caráter santo de Deus. Pecado é tudo o que não está de acordo com o ser de Deus: todo ato, toda tendência, toda situação. Quando o pecado entrou na raça humana através de Adão, este tornou-se uma pessoa completamente diferente, corrompida e decadente. E todos os seus descendentes herdaram essas características negativas de sua personalidade. A perfeição original do homem foi totalmente destruída. Precisamos apenas dar uma olhada nas notícias diárias para ver quanto a humanidade está degenerada.
O pecado se infiltrou em todas as categorias sociais da humanidade. Nas famílias e nos matrimônios, na sociedade e entre os povos reina – de maneira crescente – a infidelidade, a mentira, o ódio, a guerra e a morte. A solidariedade e o altruísmo vão dando lugar ao individualismo e ao egoísmo. Por toda parte existem discórdias, conflitos e guerras. A Bíblia ensina que o caráter da humanidade está corrompido, incapaz de produzir o bem (Romanos 3.10-12).
Além disso, a Bíblia ensina que o ser humano está corrompido em sua disposição mental (Romanos 1.28), no seu entendimento (2 Coríntios 4.4), tem cauterizada sua própria consciência (1 Timóteo 4.2) e está obscurecido e cego em seu entendimento (Efésios 4.18; 2 Coríntios 4.3-4). Na verdade, somos tão profundamente corrompidos em nosso ser, que não nos tornamos pecadores pelos pecados que cometemos; cometemos pecados porque somos pecadores por natureza. Além disso, todo pecado que cometemos (em pensamentos, palavras ou ações) é acrescentado em nossa lista de culpa diante de Deus. E assim como é inútil tentar lavar o carvão para torná-lo branco, tampouco o homem pode livrar-se do pecado através de seus próprios esforços.
É errado pensar que somente pessoas "boas" chegam ao céu e que as "más" vão para o inferno. Nem bons nem maus vão para o céu, mas somente aqueles que receberam a justiça de Deus pela graça e tomaram posse dela pela fé. A Palavra de Deus não deixa a menor dúvida: "Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque" (Eclesiastes 7.20, veja também Romanos 3;10-12).
Talvez agora seja possível entender que existe uma única justificação para o homem: não a própria, mas exclusivamente a obtida através de Jesus Cristo, o Justo. Existe perdão em Jesus. A Bíblia diz: "Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã" (Isaías 1.18). Realmente, o perdão de Jesus é único, incomparável e maravilhoso!

Ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve.
August Winning, ex-presidente na Prússia Oriental e ardoroso líder dos trabalhadores, confessou: "Eu andava longe, fugindo de Jesus, mas aos poucos fui me aproximando dEle. Reconheci que o ser humano é profundamente mau, sem exceção. Nem todos são criminosos, mas cada um de nós tem pensamentos, desejos e anseios tão pecaminosos que são comparáveis a um homicídio. É absolutamente impossível tentar voltar a Deus com tamanha carga de maldade, sem que antes aconteça algo conosco. Entendo que Deus tem que condenar-me pelo meu pecado. Mas vejo Seu amor, do qual toda a vida dá testemunho, e percebo que Ele não quer condenar. Ele nos estende Sua mão. Essa mão de Deus é Jesus Cristo!"
"Quem é como Jesus?" Esse era o título de um artigo que li e transcrevo: "Jamais cansaremos a Jesus; podemos lançar todos os nossos fardos e anseios sobre Ele. Jesus está sempre disposto a nos ajudar; Ele fala conosco com o mesmo amor de sempre e ouve o que temos a Lhe dizer. Não existe nome superior ao nome "Jesus". Ele é mais glorioso que o nome de César, mais sonoro que o de Beethoven, mais vitorioso que o nome de Napoleão, mais eloqüente que o de Demóstenes e mais paciente que o de Lincoln. O nome de Jesus representa vida e amor. Seu nome é como um perfume maravilhoso. Quem consegue solidarizar-se com uma pessoa sem pátria como Jesus o faz? Quem, como Jesus, consegue dar as boas-vindas a um filho pródigo que volta ao lar? Quem, além de Jesus, consegue libertar um alcoólatra de seu vício? Quem consegue encher de luz e esperança um cemitério repleto de túmulos? Quem, além de Jesus, consegue fazer de uma prostituta das ruas uma rainha diante de Deus? Quem consegue juntar as sofridas lágrimas humanas em Seu odre? Quem consegue nos consolar em nossa tristeza, como Jesus o faz?"
Muitas pessoas tentam compensar seus erros fazendo boas obras, mas isso não as ajuda em nada. Outras tentam lavar suas almas através de exercícios espirituais, mas isso também não funciona. Outras se suicidam impelidas por uma consciência desesperada. Mas isso também não as liberta, pois a alma continua vivendo.
Sobre a terra, somente o Filho do Homem, Jesus Cristo, tem o poder de perdoar pecados (Mateus 9.6). Só Ele pode tirar nossa culpa e tomar sobre Si os pecados de todos os homens porque só Ele é o Filho de Deus, só Ele é sem pecado, só Ele é justo e não nasceu da semente de Adão, pois tornou-se homem pelo Espírito Santo.
Assim como todas as pessoas nasceram em pecado e tornaram-se pecadoras através do primeiro Adão, todos os que crêem em Jesus, o "segundo Adão", como o chama a Sagrada Escritura, tornam-se justificadas diante de Deus (Romanos 5; 1 Coríntios 15.45-48). Assim como em Adão os pecados nos são imputados, em Jesus eles deixam de nos ser atribuídos – recebemos Sua justificação dos pecados! Assim, Jesus preparou o caminho para nós, tornando-se a porta para o reino de Deus.
Pedro anunciou triunfalmente às autoridades judaicas aquilo que posteriormente seria válido para todos os homens: "Deus, porém, com a sua destra, o exaltou a Príncipe e Salvador, a fim de conceder a Israel o arrependimento e a remissão de pecados" (Atos 5.31). E em Atos 10.43 está escrito: "Dele todos os profetas dão testemunho de que, por meio de seu nome, todo aquele que nele crê recebe remissão de pecados".
Miquéias foi um desses profetas. Ele exclamou cheio de temor: "Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O Senhor não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia" (Miquéias 7.18). Quem se entrega a Jesus experimenta toda a graça do Seu perdão!

Por: Norbert Lieth

Quem consegue nos consolar em nossa tristeza, como Jesus o faz?

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

A Guerra Começou???

Movimento gay oficializa genocídio cultural contra cristãos no Brasil através da promoção do beijo gay em cultos evangélicos




Em um site de Facebook intitulado Brasil contra Igreja Universal, o movimento gay deu o tom de sua campanha lançando a imagem acima. O site é baseado em fomentação de ódio contra religiosos, utilizando toda a gama discursiva neo-ateísta. Como sempre, neo-ateus e gayzistas aliam-se em todas as suas ações contra a religião.
Como publiquei ontem, a esquerda começou a enviar seus zumbis funcionais para cultos evangélicos, de forma a constrangê-los e conseguir fazê-los ficar na defensiva. Assim, os ambientes reservados a evangélicos serão aos poucos invadidos por gays funcionais que irão se beijar nestes ambientes.
Os líderes evangélicos ainda não perceberam o que está ocorrendo, mas o estudo da dinâmica social da guerra política pode nos ajudar a entender qual o objetivo disso tudo.
Simplesmente, a esquerda, utilizando seus grupos militantes (em especial, os gayzistas), resolveu praticar genocídio cultural contra os cristãos. Para entendermos melhor o que isso significa recomendo a leitura deGenocide in Rwanda: The Role of the Media in Confusing Public Opinion and Encouraging the Killings, de Virginia de La Guardia. Também recomendo a leitura dos verbetes sobre demonização e desumanização, da seção Propaganda, deste blog. Por fim, recomendo o livro Less Than Human, de David Livingstone Smith.
A fase atual do jogo da esquerda contra os cristãos já não é mais a demonização (que os neo-ateus tem feito com talento inacreditável desde 2004), mas a desumanização. A demonização implica no lançamento de culpa sobre os adversários de forma a fazer a população odiar este grupo. A desumanização implica em cravar no subconsciente da patuleia que seus adversários são “menos que humanos”, e, portanto, não há problema em exterminá-los. A nossa espécie é motivada a proteger a própria espécie, mas pode perder essa empatia se sentir que um grupo social é “menos humano” que o outro. Foi assim que toda uma população achou normalíssimo ver pessoas indo para campos de concentração na Alemanha Nazista, Rússia, China e Cambodja.
Genocídio cultural é o extermínio de todos os traços de uma cultura, fazendo com que o grupo alvo perca a sua identidade, através de vários tipos de violência, desde a violência psicológica até a violência física, sempre endossado por propaganda. Nota-se que se a demonização é útil para o genocídio cultural, a desumanização é essencial.
E como funciona o processo? É simples até demais. É preciso, com diversos atos, demonstrar que seu oponente é “menos humano”, portanto não deve receber os mesmos direitos dados aos demais humanos. Foi exatamente assim que muitos negaram aos judeus os direitos dados aos demais cidadãos na Alemanha Nazista.
Essa frase é chave para a demonização no contexto da prática de genocídio cultural: “menos que humano”. Qualquer campanha de genocídio cultural que não lute para implementar este conceito (mesmo que de forma implícita) na mente da patuleia não é uma prática de genocídio cultural puro-sangue.
Para implementar a ideia de que o grupo oponente é “menos humano”, então, é preciso gravar no subconsciente do público a noção de que os direitos básicos, válidos para todos os seus oponentes, não valem para o grupo alvo. E é exatamente isso que o movimento gay está fazendo.
Vejamos. Alguém pode ir na Passeata Gay dizer que homossexualismo é uma aberração? Não, não pode. Alguém pode obrigar os membros de um grupo de estudos intitulado “Fundação Richard Dawkins” a serem vítimas de baderna de teístas? Não, não pode. Por que essas pessoas devem ser respeitadas de acordo com a lei? Por que, obviamente, são seres humanos que merecem ter seus direitos respeitados. E, então por que os cristãos que estão em um culto não podem ser respeitados da mesma forma? Por que aqueles que são “menos humanos” não merecem o mesmo direito que os demais humanos. Esta é a ideia abominável por trás da maioria das ações recentes de gayzistas contra os religiosos.
Quando um site com mais de 160.000 usuários (que eu citei no início deste post) conclama as lésbicas para irem se beijar nos cultos de Marco Feliciano, estão oficialmente declarando que a lei que protege os praticantes de um culto de serem vítimas de escárnio durante suas cerimônias não precisa ser aplicada, pois aqueles declarados como “menos que humanos” não merecem os mesmos direitos que os demais humanos.
Quando um casal de gayzistas praticou ofensa, agressão e intimidação contra Marco Feliciano em um voo, estavam subcomunicando a seguinte mensagem: “Ele é religioso. Pior ainda, é um líder religioso. Portanto, as leis civis não devem protegê-lo.” Isto significa gravar no subconsciente da patuleia que seu oponente é “menos que humano”, e esta é uma parte essencial da campanha de desumanização, que tem sido usada como forma de genocídio cultural contra os cristãos.
Esses são os guidelines para os grupos que estão nessa linha de ação:
  • Quebrar a lei para atingir o inimigo político
  • Agir, com encenações diversas, de modo a fazer parecer que seu ato não é apenas normal, mas necessário
  • Encenar espanto quando qualquer pessoa tentar lhe interromper em suas ações de quebra de lei
  • Conseguir endosso público para suas ações de quebra da lei. (Quanto mais uma parte da patuleia gritar “E foi pouco, deviam ter feito mais!” pontos são conquistados neste jogo)
  • Tratar aqueles que quebraram a lei como “vítimas”
  • Tratar as vítimas da ação como “culpados” por todos os atos que sofreram (A idéia é marcar espaço na mente da patuleia como se a ação de ataque fosse “justa” ou “merecida”)
Essas regras tem sido seguidas a risca por boa parte do movimento gay recente e agora estão sendo arquitetadas, via redes sociais, para se tornar um padrão.
Enquanto isso, muitos estão indignados e citam, diante dos meliantes, o Art. 208, que diz: “Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
Mas isso significa apenas citar a lei para o seu ofensor, quando na verdade ele está exatamente quebrando a lei para gravar na mente da plateia que a lei não vale para você. Se ele não quebrar a lei, vai perder a parte mais importante da desumanização, que é demonstrar o inimigo como “não merecedor do mesmo direito que os demais humanos”.
A questão não está entre quebrar ou não a lei. Mas sim em quebrar a lei, não ser punido e ainda conseguir, via propaganda, demonstrar que esse ato é legítimo e respeitável, pois assim ele conseguirá fazer seu oponente ser percebido como “menos que humano”, e, portanto, definitivamente eliminado do jogo político.
Espero que os evangélicos usem essa última chance de perceberem a gravidade da situação. Os adversários deles, sejam neo-ateus, gayzistas e demais esquerdistas em geral, já estão em fase de jogar o jogo da desumanização, pois o objetivo é eliminar a participação dos religiosos da vida pública.
Ou os religiosos começam a reagir de forma assertiva (o que não significa agir com violência física, muito pelo contrário), ou então serão achincalhados quando reclamarem de serem vítimas de quebra da lei durante atos para atingi-los.
Hoje uma boa parte da população ainda consegue se indignar. Mas, a continuar por este caminho, em breve uma boa parte da população vai odiar as reclamações de religiosos quando estes reclamarem de que a lei seja quebrada contra eles. Nesta fase, o genocídio cultural terá sido concluído com sucesso.
A única forma de reverter o jogo implica em perder a ingenuidade política.