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sábado, 29 de dezembro de 2012

OS DEZ PASTORES QUE NÃO RESPEITO E NÃO ADMIRO:


Maus líderes existem aos montes dentro das igrejas. O joio está espalhado dentro da igreja como ensinam as escrituras (Mt 13. 26). Isso não é novidade para ninguém. Apesar de designar aqui o termo “pastores” a essas pessoas que citarei abaixo, não tenho a intenção de diminuir aqueles que fazem jus a esse termo tão lindo mostrado nas escrituras, e que realmente pastoreiam de coração as ovelhas do Senhor. Usei esse termo somente para facilitar a identificação dessas pessoas.




1- O que faz do púlpito um palco de shows = A exposição da Palavra é esquecida e substituída pelo talento hollywoodiano desse pastor, que explora as mais diversas técnicas para cativar os seus expectadores, fazendo do show o protagonista do culto. Ele é a estrela e não Cristo e Sua palavra. Seu púlpito é lugar de entretenimento, de show, e não de pregação, de transmissão da voz de Deus.

2- O que explora financeiramente as ovelhas = Esse pastor é muito ambicioso e tem planos de crescimento. Porém, para a realização dos seus planos, precisa de muito dinheiro. E esse dinheiro é retirado das ovelhas, através das mais diversas técnicas de extorsão (legais) – e algumas vezes ilegais e antiéticas. Ele não liga para o que a Bíblia ensina e inventa formas de arrecadação para realizar seus sonhos megalomaníacos. As ovelhas são iludidas, exploradas e sugadas até a última gota que podem dar.

3- O que insiste em querer fazer a agenda de Deus = Um pastor que quer determinar lugar, dia e hora para Deus agir não merece meu respeito. Segunda-feira: Deus age na família; terça-feira: nas finanças; quarta-feira: Deus dá o Espírito Santo; quinta-feira: Deus faz conversões e sexta-feira: Deus liberta as pessoas de demônios. Deus agora está preso em uma agenda criada pelo homem? Para esse pastor, Deus deve adequar-se à sua programação semanal.

4- O que ilude as pessoas com amuletos, objetos ungidos e unções que não vêm de Deus = Esse pastor escraviza pessoas em crendices e superstições que não são encontradas e ordenadas na Bíblia. Desvia a fé que deveria ser unicamente no Deus soberano para objetos e unções – falsas – e extravagantes. Trabalha com a ilusão, com a ambição, com a falta de conhecimento de muitas das ovelhas que lhe ouvem. É um ilusionista do púlpito!

5- O que “profetiza” o que Deus não mandou profetizar = Usa sua influência sobre as pessoas para “profetizar” e “revelar”. Porém, não usa a Bíblia, que é a revelação e é onde se encontram as profecias de Deus para a vida de seus servos. Lança profecias das mais variadas para as pessoas. Normalmente suas profecias são absurdas e vazias, porém, a cegueira e falta de conhecimento das pessoas sobre a Palavra de Deus, abre portas para que essas “profecias” sejam cridas como verdade.

6- O que faz com que seus fieis o adorem = Ele é visto como um semideus pelos seus fieis. Ele é o poderoso, ele faz milagres e sinais acontecerem, ele é o rei e o centro dos cultos. O pior de tudo é que não faz nada para mudar essa situação, pois adora ser paparicado, adora status, adora demonstrar seu grande “poder” e ser ovacionado pela multidão. Seu prazer é ver multidões afluindo em sua direção com desejo de glorificá-lo. Não prega para pouca gente, só aparece quando tem pessoas suficientes para massagear seu ego insuflado.

7- O que usa o dinheiro das ofertas para seu próprio enriquecimento = Esse pastor-empresário é formado e pós-graduado em enriquecimento usando a igreja. Tem fortuna e bens luxuosos, tudo adquirido com a ajuda das ofertas dos membros de sua igreja e de quem mais querer ajudá-lo a “evangelizar”. Segundo ele diz, todo o dinheiro das ofertas é usado para a obra de Deus, porém, seu patrimônio o acusa. Ele engana multidões – e babacões – que bancam sua vida de ostentação e riqueza, pois não podem questionar a palavra do todo poderoso líder.

8- O que prega a teologia da prosperidade = Um pastor que diz que pobreza é maldição, que o crente verdadeiro será reconhecido pela sua prosperidade material, e outras abobrinhas sem embasamento bíblico, não merece admiração. Se a teologia da prosperidade é um câncer como alguns dizem, esse pastor é um espalhador de doenças no meio do povo.

9- O que usa versículos isolados da Bíblia para fundamentar doutrinas destruidoras = Esse pastor adora inventar doutrinas usando versos bíblicos isolados, cuja interpretação isolada, sem considerar contextos e outras boas regras de interpretação, favoreçam seus pensamentos e desejos. É um manipulador ardiloso dos textos sagrados, visando unica e exclusivamente que a Bíblia se enquadre em seus pensamentos e planejamentos.

10- O que [acha] que determina a ação de Deus = É uma piada dizer que um homem determina algo ao Todo-Poderoso, mas essa ousadia acontece. Palavras ousadas saem da boca desse pastor, que ora determinando, ordenando, exigindo que Deus faça determinadas coisas que, segundo ele, Deus tem de fazer. Coitado, não tem nem noção da besteira que faz! E o pior: ensina as pessoas a agirem também assim!

NÃO POSSO ADMIRAR E RESPEITAR PASTORES COMO ESSES!


Credo Niceno-Constantinopolitano:




O Credo Niceno-Constantinopolitano ou Símbolo Niceno-Constantinopolitano, é uma declaração de fé cristã que é aceito pela Igreja Católica Romana, Igreja Luterana, Igreja Ortodoxa e pela Igreja Anglicana. O nome está relacionado com o Primeiro Concílio de Niceia (325), no qual foi adoptado, e com o Primeiro Concílio de Constantinopla (381), onde foi aceita uma versão revista. 

Por esse motivo, ele pode ser referido especificamente como o Credo Niceno-Constantinopolitano para o distinguir tanto da versão de 325 como de versões posteriores que incluem a cláusula filioque. Houve vários outros credos elaborados em reacção a doutrinas que apareceram posteriormente como heresias, mas este, na sua revisão de 381, foi o último em que as comunhões católica e ortodoxa conseguiram concordar em todos os pontos.

Concílios de Niceia e Constantinopla.

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.
Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos Deus de Deus, Luz da luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, da mesma substância do Pai.
Por Ele todas as coisas foram feitas. E, por nós, homens, e para a nossa salvação, desceu dos céus: Se encarnou pelo Espírito Santo, no seio da Virgem Maria, e se fez homem. Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.
Ressuscitou dos mortos ao terceiro dia, conforme as Escrituras; E subiu aos céus, onde está assentado à direita de Deus Pai. Donde há de vir, em glória, para julgar os vivos e os mortos; e o Seu reino não terá fim.
Creio no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai;  e com o Pai e o Filho  é adorado e glorificado: Ele falou pelos profetas.
Creio na Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.
Confesso um só batismo para remissão dos pecados.
Espero a ressurreição dos mortos;  E a vida do mundo vindouro.
Amém.


segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Significado Real do Natal:


O significado do Natal como é comemorado anualmente, se refere ao nascimento de Jesus Cristo, esta festa acontece há mais de 1600 anos no dia 25 de dezembro,  sendo atualmente uma das festas católicas mais importantes em todo mundo.
Inicialmente, a Igreja Católica não comemorava o Natal. Foi em meados do século IV d.C. que se começou a festejar o nascimento do Menino Jesus, tendo o Papa Júlio I fixado a data no dia 25 de Dezembro, já que se desconhece a verdadeira data do Seu nascimento.
provavelmente Jesus nasceu no mes de Abril, por se o período em que os pastores não precisavam esconder o seu rebanho do frio, ficavam com ele em um aprisco.

A comemoração do Natal não fazia parte das tradições cristãs nos primeiros séculos. O Natal começou a ser celebrado para substituir a festa pagã da Saturnália, que por tradição acontecia entre 17 e 25 de dezembro, como se fosse o carnaval. 
Originalmente esta festa era destinado para celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis), e foi adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d.C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano, passando a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré. E o tipo de festa ou comemoração que se faziam nesses dias e Dezembro, foi transferido para um dia antes da quarta feira de cinzas, quejá existia antes, dando origem ao carnaval como conhecemos  hoje.

Segundo uma das explicações para a escolha do dia 25 de Dezembro como sendo o dia de Natal prende-se como fato de esta data coincidir com a Saturnália dos romanos e com as festas germânicas e célticas do Solstício de Inverno, sendo todas estas festividades pagãs. O que a Igreja viu aqui foi uma oportunidade de cristianizar a data, colocando em segundo plano a sua conotação pagã. Realizando com isso o sincretismo religioso e o paganismo.


As antigas comemorações de Natal costumavam durar até 12 dias, pois este foi o tempo que levou para os três  reis Magos chegarem até a cidade de Belém e entregarem os presentes (ouro, mirra e incenso) ao menino Jesus. Atualmente, as pessoas costumam montar as árvores e outras decorações natalinas no começo de dezembro e desmontá-las até 12 dias após o Natal.

O tempo foi passando e adereços foram introduzidos nesta festa pseudo-cristã, até que ela perdeu a indntidade.Sob influência franciscana, espalhou-se, a partir de 1233, o costume de, em toda a cristandade, se construírem presépios, com a tentativa de se reconstituírem a cena do nascimento de Jesus. O problema é que os magos (que a biblia não diz quantos eram só faz referencia aos seus presentes), vindo do oriente quando visitaram Jesus ele estava em casa, quem visitou Jesus na manjedoura foram os pastores de Belém
Já a árvore de Natal surge no século XVI, sendo enfeitada com luzes símbolo de Cristo, Luz do Mundo, e depois vem estrelas, bolas, annjos etc. Não falaremos sobre isso detalhadamente por que o meu problema é com o Papai Noel.

O Papai Noel : origem e tradição:

Estudiosos afirmam que a figura do ""bom velhinho"" foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas.
Ele foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.
A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santo Claus, no Brasil de Papai Noel e em Portugal de Pai Natal.

A roupa do Papai Noel

Até o final do século XIX, o Papai Noel era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Porém em em m 1886, que um cartunista alemão chamado Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores verde e marrom foram substituída pelas cores vermelha e branca, com cinto preto e botas pretas, a criação de Nast foi apresentada pela revista Harper’s Weeklys neste mesmo ano.

Mas foi só em 1931, em uma campanha publicitária que feita pela Coca-Cola que o Papai Noel com o mesmo figurino criado por Nast, que coincidentemente eram as mesmas cores do refrigerante foi apresentada nos EUA tendo uma repercutindo mundialmente. Eles ainda acrescentaram a imagem de Nast, um rosto arredondado e meio resplandecente, lembrando o deus sol, e a risada típica que conhecemos.
A campanha publicitária fez um grande sucesso,  espalhando a nova imagem do Papai Noel pelo mundo, e ajudando a apagar a imagem de Jesus do Natal.

O que virou o natal hoje:

Uma pergunta devemos responder: Dia 25 de dezembro deixou de ser comemoração a um deus pagão?  Para se comemorar o aniversário de Jesus Cristo? Hoje em dia  o que vemos é que o natal passou a comemorar o dia de outros deuses pagãos e.g. Mamon, Moloque, Baal, Assera.  Os deuses do dinheiro, do sacrifício de crianças, da sexualidade.
O natal virou um período de festa meramente comercial, tanto para incentivar o consumismo, a bebedeira a orgia em geral, Onde Jesus não é quase citado.

 A igreja querendo por meios naturais acabar com uma orgia pagã, que acontecia nesta época, falhou em sua ação, por que o natal hoje esta mais parecido com carnaval, do que com a aniversário de Jesus, e a festa pagã ao deus sol que era em Dezembro e foi transferida para terça-feira antes da quarta-feira de cinzas pela própria humanidade, acabou sendo transformada pelos mesmos na mesma festa que existia antes da intervenção da Igreja Católica..

Conclusão:

Natal significa nascimento, o natal mesmo para cada um de nós foi o dia em que a luz do evangelho resplandeceu em nossas vidas, foi o dia em que o evangelho de Jesus Cristo foi gerado em nós. O natal para nós não é o dia do nascimento de Jesus somente, mas o dia do nosso novo nascimento da água e do Espírito, o dia em que nós fomos de novo gerados, para uma viva esperança que não pode murcha, guardada nos céus para nós. Amém!!!



domingo, 23 de dezembro de 2012

O Natal de Simeão.


"Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação. A qual tu preparaste perante a face de todos os povos." Lucas 2:29-30


Simeão era um homem simples, morador da cidade de Jerusalém. De idade avançada e cheio do Espírito Santo, ele vivia em função de uma promessa: “Não morreria sem antes ver o Cristo do Senhor, o Messias Salvador” Lc 2:26. Não sabemos com precisão quantos anos Simeão esperou para ver Jesus, face a face e saber que seu povo (judeu), bem como os gentios, receberiam a consolação e o Reino de Deus na terra. Mas Simeão viveu pela fé, como vivem os justos, os discípulos, os que anseiam por um encontro com Deus Pai e com o Filho. Cristãos sonham como Simeão, vivem pela fé, e querem um dia, no dia destinado por Deus, se apresentarem no céu para uma vida eterna, junto Aquele que os amou primeiro: Jesus. Simeão aguardava a chegada do Natal não apenas para ele, mas para a humanidade. Humilde intercessor foi Simeão e é tão lindo saber que Deus enviou Maria e José ao encontro desse homem simples, porque tinha conhecimento de sua fé e espera. Deus tem conhecimento da minha e da sua espera. Pastores do campo, viram a estrela nos céus de Belém, anunciando o nascimento de Jesus, Simeão encontrou em Jesus a“Luz para alumiar as nações, glória para os de Israel”. O Natal havia chegado contemplando todos os lugares da terra com salvação!


"Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação. A qual tu preparaste perante a face de todos os povos; Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel. E José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações." Lucas 2:29-35


E quando leio sobre esse encontro, que originou o canto de Simeão, fico deveras pensativa. Me ponho no lugar de Maria e José, ouvindo Simeão confirmando o milagre Divino de ter Deus enviado à terra Seu filho e a profecia de que seria morto e perseguido. Quem, em sã consciência ficaria tranquilo ouvindo tal coisa sobre seu recém-nascido? Mas aquela criança era especial, diferente de todas as



outras, trazia consigo a imortalidade da alma e a verdade sobre os corações dos homens. Ali estava o Bem que viria de encontro aos homens para que o mal se revelasse, tal como era. O Natal, o nascimento de Jesus, fala sobretudo de liberdade. A liberdade dada por Deus para fazermos escolhas. Escolher Jesus, era o que de melhor os homens poderiam fazer, rejeitá-lo seria imperdoável, blasfêmia contra o Espírito Santo: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.”Mateus 12:30-31

O encontro de Jesus menino com o crente Simeão, nos diz que a promessa de Salvação para os homens havia se tornado Real e também as escolhas: Libertos do opressor ou escravos do pecado? A cada homem, uma sentença de vida e morte, a mesma sentença dada ao menino Jesus, no colo de Maria, diante dos olhos chorosos de Simeão. Mas o que seria a liberdade? Onde estaria a morte e a vida, no novo tempo que se iniciava com a chegada do Reino? Eis a questão. Milhões de pessoas vivem escravizadas com a convicção de que são livres, porque a liberdade de cada um é condicionada às suas escolhas. Não se tem a consciência de que é prisioneiro, até que se conheça o que é Liberdade. Não se pode conhecer o que é a salvação dada por Cristo, até que se reconheça ser um pecador. O Natal é essa revelação de Deus aos homens. É o convite para uma nova vida, partindo do arrependimento. O prisioneiro libertando-se dos cativeiros.

"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco ." Mateus 1:21-23


É isso, o Natal de Simeão tinha um quê de paz e eternidade, mas também não ignorou as mazelas humanas, presentes na revelação da maldade enraizada no coração dos homens. Eis o mundo. Tem sido assim pelos séculos dos séculos. Enquanto Jesus reina em muitos corações, em tantos outros existe perdição. Enquanto em tantos lugares há ceia e abundância de viveres, em outros assola a fome e o desprezo dos governos. Em alguns lugares riso, em outros choro. Em alguns lugares alegria, em outros tristeza.Li recentemente que esse ano, centenas de crianças cristãs residentes no Paquistão, foram retiradas de suas casas para não comemorarem o Natal, o nascimento de Jesus. Esse fato para mim tem semelhança com o canto de Simeão. Essas crianças são Luz para suas famílias e nações, mas estão sendo perseguidas revelando a maldade dos corações dos homens


Wilma Rejane

sábado, 22 de dezembro de 2012

Característica da santidade Hb. 12.14.




• A santidade deve estar alicerçada em conceitos bíblicos para que possamos ter exito. Devemos entender que a "A santidade é abrangente", que "Ser santo é ter uma vida transformada", "ser santo é dar bom testemunho" e "não se conformar com esse mundo"

1. A santidade é abrangente.

A santidade engloba todo aspecto da vida humana (1Ts. 5.23; Lc. 6.14). Mas ela também deve englobar tudo a minha volta, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santo em toda vossa maneira de viver.

2. Ser santo é ter uma vida transformada (2Co. 5.17; Gl. 6.15).

Como já vimos essa transformação em certas áreas é adquirida gradativamente (2Co. 3.18; Pv. 4.18).
• Porém a nossa transformação deve ser contínua (1Co. 15.58; 1Ts. 4.1,10; 1Co. 13.11; Ef. 4.12,13).

3. Ter uma vida santa é dar bom testemunho.

Devemos nos comportar de modo correto não só na igreja diante de nossos irmãos, mas principalmente no meio dos ímpios e dos novos convertidos (Mt. 5.13-16; Ef. 5.8; Fp. 2.14,15; 2Co. 8.21).

4. Quem tem uma vida santa não se conforma com esse mundo.

Se conformar com esse mundo é tomar a forma desse mundo, é andar como eles andam (Rm. 12.2a,21; Ef. 4.17; 5.6,7,11; 1Co. 5.9,11; 2Ts. 3.6,11,14,15); 2Co. 6.11,17).

Conclusão:

Assim nós vamos esta cumprindo o nosso papel que é propagar a santidade de Deus.

Obs. Leia o estudo: Por Que Não Devo Fazer.

Certeza Ofende Mundo Incerto!









O pano de fundo contra o qual vivemos é de muitas incertezas. A vida é uma coisa incerta e vivida num mundo incerto. A saúde é algo tênue, a vida é algo tênue... Por causa disso, vivemos basicamente cercado de pessoas que estão incertas sobre quase tudo. A incerteza tem se transformado até mesmo numa “virtude” que muitos cristãos adoram ostentar para serem vistos como mais descolados e antenados para essa geração. O homem adorou colocar toda sua incerteza no campo moral. Se não existe certeza, se não há verdade absoluta, cada um vive como quer...


O problema é que a Bíblia é uma revelação divina cheia de certezas absolutas. Só essa afirmação já é ofensiva ao mundo, e tentando ser “relevante”, você vê toda hora, mesmo líderes, dizendo que tudo não passa de pontos de vista. Ou seja, esqueça verdades absolutas. O mundo gosta, o mundo acha “relevante”, pelo razão óbvia, ao tornar a Palavra de Deus “irrelevante,” você se torna relevante para o mundo. Incerteza virou algo belo, já o dogmático virou anacrônico. O mundo aplaude quando você diz que “todo ponto de vista é a vista de um ponto” – porque um mundo que jaz no maligno adora a negação de absolutos morais.

Mas a Bíblia fala de certezas absolutas, que só de serem certezas, passam ser “irrelevantes” para homens que se fizeram “deuses” de si mesmos e tem o ego como o julgador do que lhe é conveniente.
Podíamos citar milhares de certezas absolutas no todo absoluto da Verdade de Deus. Por exemplo:


“...e sabei que o vosso pecado vos há de achar.” - Números 32:23 – Isso é uma certeza, quer os homens, a cultura de nossos dias, goste ou não.


“A lei do SENHOR é perfeita,” - Salmos 19:7 Não há erros nela, todas as suas afirmações expressam a Verdade – e não porque cremos nela – é Verdade quer creiamos ou não.


“Porque o salário do pecado é a morte...” – Romanos 6.23 – Não há como escapar, olhemos os cemitérios em cada cidade – certezas absolutas – é sobre isso que a Bíblia fala.


Mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.” -  Romanos 6:23 – É certo que a salvação é um dom, não dívida. Ou seja, Deus não deve ela a NINGUÉM. Não está sob nenhuma obrigação: “Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia. Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.” Romanos 9:15,16 – Verdade absoluta! Não há nenhum ato humano, caridoso, sacrificial... que o tire do time dos que devem receber o salário do pecado.


“Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus;” Romanos 3:23  Ou seja, quando falamos em justiça – todos merecem e devem morrer – Só por misericórdia um homem pode ser salvo, algo que por definição, não é devida a ninguém, e Deus a manifesta como quer... sem obrigação alguma, por isso é misericórdia. É isso, é verdade absoluta!


“Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus.” - Romanos 3:10-11 – Absolutos! Não há NINGUÉM ( que Deus não tenha regenerado soberanamente) que possa ser colocado na categoria de buscadores de Deus, de justos... para poderem reivindicar justiça, ou, sobre qualquer assunto, dizer que Deus deva algo a ele. Isto é certo, é absoluto... e quanto mais absoluto, mais ofensivo é para a mente natural, mas some da pregação que gosta de afirmar que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”. 

Nós poderíamos continuar no artigo sem fim mostrando: Certezas! Nós lidamos com certezas em um mundo incerto. E isso, é claro, é um problema para o nosso mundo incerto e para aqueles para os quais o objetivo é serem vistos como relevantes por ele, um mundo que jaz no maligno e uma cultura formada por homens cuja mente, diz Paulo, é “inimizade contra Deus”. 

As certezas são uma ofensa em nossa era porque elas afirmam que Deus é Deus e você não é. É uma ofensa para as pessoas dizer que ao proclamar  a Verdade bíblica você está certo sobre tudo. É uma postura que para o mundo é intolerante. Por isso, muitos que dizem“amar o evangelho”, são até pregadores, adoram falar que tudo é incerto.

Quer gostemos ou não, quer nossa geração e cultura goste ou não, a Bíblia é um livro de verdades absolutas, é um livro de certezas. Ela é a verdade absoluta. Estamos certos de como tudo começou e certos de como tudo vai acabar. Certos de que Deus criou tudo para o seu propósito e que esse propósito se consumará como seu Decreto eterno determinou:“Que anuncio o fim desde o princípio, e desde a antiguidade as coisas que ainda não sucederam; que digo: O meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade.”-  Isaías 46:10






Certezas – estamos certos do porque as pessoas se comportam como se comportam, do porque a sociedade é como ela é, porque a cultura é como é. Estamos certos de como é impossível esse mundo, cultura... se auto-reformar... estamos certos:

“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador... Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando cheios de toda a iniqüidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia...” Romanos 1:21-31  CERTEZAS!! 

Certezas! Estamos certos! Estamos certos sobre o que é certo e o que é errado. Estamos certos sobre os elementos que de fato poderiam construir relações humanas corretas. Estamos certos sobre o que é necessário para que o homem seja salvo. Estamos certos de que há um inferno e certos de que as pessoas ficam lá para sempre. Estamos certos sobre todas essas coisas. Estamos certos sobre as promessas de Deus, certos sobre o Seu Filho como único que pode redimir o homem. Certos sobre a Sua morte vicária. Certos sobre sua ressurreição literal. Certos sobre sua segunda vinda... Estamos certos sobre todas essas coisas. Não! Não proclamamos que isso é só a “vista de um ponto”. Estamos certos, absolutamente certos.

Agora, é óbvio que isso jamais será algo que nossa cultura, sociedade, aceitará... vivemos num mundo que se auto-justifica e racionaliza sua maldade com a fantasia de que não há absolutos. Mas alguém que diz ser salvo e vive com essas características em sua vida, é pior do que o mundo, e se é pregador, pastor... é pior ainda. Filhos de Deus são únicos em um mundo de céticos. Num mundo de céticos segundo suas conveniências nascidas de seu amor ao pecado.

Fonte: Josemar Bessa

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

ISAÍAS 45:7 - Deus é o autor do mal



"Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o SENHOR, faço todas estas coisas". (Is 45.7)

PROBLEMA: De acordo com este versículo, Deus forma a luz e cria as trevas, faz a paz e cria o mal (cf. também Jr 18.11 e Lm 3.38; Am 3.6). Mas muitos outros textos das Escrituras nos informam que Deus não é mau (1Jo 1.5), que ele não pode nem mesmo ver o mal (Hc 1.13), nem pode ser tentado pelo mal (Tg 1.13).

SOLUÇÃO: A Bíblia é clara ao dizer que Deus é moralmente perfeito (cf. Dt32.4; Mt 5:48), e que lhe é impossível pecar (Hb 6.18). Ao mesmo tempo, sua absoluta justiça exige que ele puna o pecado. Este juízo assume ambas as formas: temporal e eterna (Mt 25:41; Ap 20.11-15).
 
Na Sua forma temporal, a execução da justiça de Deus às vezes é chamada de "mal", porque parece ser um mal aos que estão sujeitos a ela (cf. Hb12.11). Entretanto, a palavra hebraica correspondente a mal (rá) empregada no texto nem sempre tem o sentido moral. De fato, contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não da forma direta.
No texto de Is. 45.7, luz e trevas não têm sentido moral; devemos ter cuidado para não analisaremos textos do A.T sob a lente do N.T. trevas e luz aqui são os fenômenos do dia e da noite. Observe também em Is. 45.7, que mal é o antônimo de paz, não de bem, ou seja, "crio o mal" significa calamidade, juízo (Sodoma e Gomorra). Resumindo, O Deus de Israel está se revelando a Ciro, mostrando que Ele é Soberano na criação e nos fenômenos naturais (luz e trevas) e intervém nas nações (paz e mal). "Aconteceria algum mal a uma cidade sem que o Senhor não tenha feito?"Am 3.6. Isaias 45.7 não tem sentido moral.
a palavra hebraica correspondente a mal (rá) empregada no texto, diz Geisler, nem sempre tem o sentido moral. De fato, contexto mostra que ela deveria ser traduzida como "calamidade" ou "desgraça", como algumas versões o fazem (por exemplo a BJ). Assim, se diz que Deus é o autor do "mal" neste sentido, mas não no sentido moral - pelo menos não da forma direta.

 
Além disso, há um sentido indireto no qual Deus é o autor do mal em seu sentido moral. Deus criou seres morais com livre escolha, e a livre escolha é a origem do mal de ordem moral no universo. Assim, em última instância Deus é respnsável por fazer criaturas morais, que são responsáveis pelo mal da ordem moral. Deus tornou o mal possível ao criar criaturas livres, mas estas em sua liberdade fizeram com que o mal se tornasse real. É claro que a possibilidade do mal (i.e., a livre escolha) é em si mesma uma boa coisa.

Portanto, Deus criou apenas boas coisas, uma das quais foi o poder da livre escolha, e as criaturas morais é que produziram o mal. Entretanto, Deus é o autor de um universo moral, e neste sentido indireto, ele, em última instância, é o autor da possibilidade do mal. É claro, Deus apenas permitiu o mal, jamais o promoveu, e por fim irá produzir um bem maior através dele (cf. Gn 50.20; Ap 21-22).

A relação de Deus com o mal pode ser resumida da seguinte maneira:

DEUS NÃO É O AUTOR DO MAL:

- No sentido do pecado
- Mal de ordem moral
- Perversidade
- Diretamente
- Concretização do mal

DEUS É O AUTOR DO MAL:

- No sentido de calamidade
- Mal de ordem não moral
- Pragas
- Indiretamente
- Possibilidade do mal

Fonte: Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia - Norman Geisler & Thomas Howe Via: Despertai, Bereanos!

domingo, 16 de dezembro de 2012

Promessas. Estaria a Globo se aproximando do Evangélicos?


Após enviar ogum (São Jorge) aos lares brasileiros, Globo prepara oxum

Globo reafirma preferência religiosa
Após a exibição de ‘Salve Jorge’ (ogum), a Globo dará espaço para outra entidade religiosa do Candomblé, desta vez oxum.

A nova trama será chamada de “Canto da Sereia“, onde a atriz Fabíula Nascimento viverá a ‘mãe Marina de oxum’, e será exibida a partir de janeiro de 2013.

COMENTÁRIO:

A Globo vem tentando aproximação com os evangélicos e tem obtido bastantesucesso na empreitada.

Na crença de que a emissora está se ‘convertendo’, muitos creem ser ‘de Deus’ a abertura que a Globo está dando aos evangélicos, mas a emissora tem comprovado cada vez mais sua preferência religiosa.

O longo histórico da Globo mostra que a emissora está em caminho bem diverso dos evangélicos.

Globo afrontou evangélicos ao realizar ‘casamento gay’ com duas lésbicas que se dizem evangélicas

A emissora é uma das TVs brasileiras mais engajadas na alavancagem da agenda gay.

Em programa exibido alguns meses atrás a Globo realizou o primeiro ‘casamento homossexual’, no Programa Na Moral, apresentado pelo especialista em BBB, Pedro Bial, cujos detalhes estão narrados no artigo “Mais um INSULTO da Globo: emissora promoverá ‘casamento gay’ entre duas lésbicas que se dizem evangélicas com cerimônia celebrada por ‘pastores’ gays“.

E como que parecendo ser esta a tônica, a emissora, em menos de quinze dias em relação à primeira ação, levou outro ‘evangélico gay’ a um de seus programas, o do Jô Soares, para fazer também apologia à causa.

Existem inúmeras celebridades do mundo secular que defendem a causa gay, mas a Globo tem priorizado dar voz aos ‘evangélicos’ gays, em uma clara demonstração de embate direto com os evangélicos, que respaldados na Bíblia, discordam da prática.

Evidentemente que para afagar a ‘crentaiada’ e diminuir as críticas, a emissora oferece-lhes alguns minutos-migalhas: Festival Promessas, cobertura das Marchas para Jesus, cobertura de alguns eventos evangélicos … Alguns minutinhos ou segundinhos que certamente contentam alguns evangélicos e fazem crescer os olhos de outros que enxergam mais além, com a visão mercadológica.


A discriminação aos evangélicos e o respeito às demais crenças

Em 2008 as cenas da novela global “Duas Caras” retrataram os evangélicos como “loucos, violentos, irracionais e fanáticos”.

Ainda em 2008 a provocação se deu no seriado “O Pai, ó”. Tal provocação aos evangélicos levou o jornalista Carlinhos Medeiros a criticar a posição da emissora.

Em 2011 pastores foram afrontados em “Insensato Coração”, exibida pela Globo.

Em 2012 a imagem mulher evangélica foi mostrada em “Avenida Brasil” como uma pessoa de comportamento duvidoso.

Nas cenas de ‘Salve Jorge’ não está havendo deturpação alguma, mas extrema devoção ao ‘espírito de São Jorge’.

E certamente o mesmo respeito se dará a oxum, nas cenas de ‘Canto da Sereia’.

Enaltecer e respeitar outras vertentes religiosas é normal para a Globo, assim como também é normal tratar com desprezo a fé evangélica.

Comendo as migalhas

Enquanto um número enorme de evangélicos, impulsionados por ‘artistas gospel’, preferem comer as migalhas que caem da mesa do senhor global, outros ’7.000′ preferem não se prostrar perante ele.

Fato é que a Globo tem sua preferência religiosa e reafirma isto cada vez mais. O que muitos, engabelados pelo canto da sereia global, ainda não conseguiram entender.
Fonte Holofote.net

CUIDADO: Com a síndrome do Papagaio.



Você já percebeu como as pessoas gostam de repetir o que os outros falam? Não vou lhe dizer que essa prática seja imprópria, mas é bom conferir tudo o que se ouve, para evitar situações constrangedoras... Na famosa igreja de Beréia, os cristãos recebiam de bom grado as pregações. Mas não as recebiam como verdades bíblicas sem antes conferir nas Escrituras (At 17:11).

Essa síndrome do papagaio se verifica nos diversos versículos “novos” que alguns pregadores insistem em repetir. Ouviram alguém, um dia, pronunciar um desses versículos e começaram a citá-los como verdade, sem, antes, ter o cuidado de confirmar a sua autenticidade bíblica.

Tivemos o cuidado de reunir várias “pérolas” que muitos repetem pensando ser versículos bíblicos... Você está curioso para conhecê-las? Quer saber se tem empregado alguma?

“A voz do povo é a voz de Deus”
Ouvi um pregador citando essa frase antibíblica e extrabíblica, oriunda do latim vox populi, vox Dei, como se fosse bíblica! Quando Jesus andou na terra, a opinião do povo a seu respeito era variada. Uns o consideravam pecador (Jo 9:16) ou endemoninhado (Mt 12:24), e outros criam que ele era um profeta (Mt 16:13,14). Enquanto isso, a voz de Deus ecoava: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3:17). Como a voz do povo pode ser a voz de Deus?

“Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”
Esse provérbio popular alude à persistência. Trata-se de um bom pensamento, mas extrabíblico! Conquanto não apareça nas páginas sagradas, realça o princípio da perseverança na oração (Mt 7:7,8; Lc 18:1-8). Isso, porém, não nos autoriza a citar a frase como se fosse um versículo inspirado da Palavra de Deus.

“Até 1000 irá; de 2000 não passará”
Essa frase já virou história... Muitos “profetas da última hora” a usaram para alertar acerca da iminente volta de Cristo, antes ou durante o ano 2000. Mas o que a Bíblia realmente diz acerca da vinda de Jesus? As palavras de Cristo quanto ao Arrebatamento da Igreja são mais do que claras: “... daquele dia e hora ninguém sabe...” (Mt 24:36). Leia também Atos 1:7, I Tessalonicenses 5:1 e II Pedro 3:8.

“Da semente da mulher levantarei um que esmagará a cabeça da serpente”
É comum ouvir pregadores citando essa frase como sendo a primeira promessa com relação à obra redentora de Jesus. Mas essa promessa não aparece nas Escrituras. Em Gênesis 3:15, Deus disse para Satanás, personificado em uma serpente: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”.

É importante observar que o texto bíblico não usa o verbo “esmagar” e sim “ferir”. De acordo com a Palavra de Deus, o inimigo ainda não foi esmagado, isto é, derrotado por completo. Ele já está julgado (Jo 16:11), e, na cruz, Jesus o feriu (Cl 2:14,15). Entretanto, “... o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo de vossos pés” (Rm 16:20). 

  “Deus cegou os entendimentos dos incrédulos”
É sério! Ouvi um pregador dizendo isso... Mas não foi Deus quem cegou o entendimento dos incrédulos! A Bíblia diz: “... o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus” (II Co 4:4). Esse “deus” é o diabo, e não o Deus verdadeiro que ilumina os que estão em trevas (Jo 8:12; I Jo 1:7).

“Diga-me com quem tu andas, e eu te direi quem és”
Clássica, não? Quantos pregadores não usam esse versículo... Alguém já chegou a dizer acerca dele: “Não está na Bíblia? Então devia estar!” Bem, a Bíblia apresenta versículos parecidos, que podem ser usados em lugar da frase em questão: “O homem violento persuade o seu companheiro, e guia-o por caminho não bom” (Pv 16:29); “Não entres na vereda dos ímpios, nem andes pelo caminho dos maus. Evita-o, não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo” (Pv 4:13,14).

“É dando que se recebe”
Essa conhecida frase é extrabíblica, mas não chega a ser antibíblica. Ela confirma as palavras de Jesus em Lucas 6:38. Não deve, porém, ser usada como um versículo bíblico inspirado. O pregador só deve usar a frase “A Bíblia diz” quando for citar uma passagem sagrada. Caso contrário, deve deixar claro aos ouvintes que se trata apenas de uma boa frase.

“Esforça-te, e eu te ajudarei”
A expressão “Esforça-te” aparece 12 vezes na Bíblia, mas nunca acompanhada da frase “Eu te ajudarei”. Observe: “Esforça-te, e tem bom ânimo” (Js 1:6,7,9,18; I Cr 22:13; 28:20); “Esforça-te, e esforcemo-nos” (I Cr 19:13); “Esforça-te, e faze a obra” (I Cr 28:10); “Esforça-te, e clama” (Gl 4:27). No plural, ela aparece oito vezes, sem o complemento citado (Nm 13:20; Js 10:25; 23:6; I Sm 4:9; 13:28; II Cr 15:7; Sl 31:24; Ag 2:4). Apesar disso, não há dúvida de que o Senhor ajuda os que se esforçam.

“Eu venci o mundo, e vós vencereis”
É claro que através da vitória de Cristo todos os seus seguidores autênticos, nascidos de Deus (1 Jo 5:4), se tornam mais do que vencedores (Rm 8:37). Não obstante, as palavras de Jesus ditas em João 16:33 foram apenas: “Tenho-vos dito isto para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. O complemento “e vós vencereis” é um acréscimo às palavras do Mestre, prática que ele mesmo proibiu (Ap 22:18).

“Fazei o bem sem olhar a quem”
Essa frase é uma distorção de Gálatas 6:10: “Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”. O cristão deve fazer o bem, pois ele tem a bondade, um dos elementos do fruto do Espírito (Gl 5:22). Mas fazer o bem “de olhos fechados” pode ser perigoso.

Existem muitos vigaristas dizendo-se missionários ou pastores. Eles sempre contam casos tristes para aplicar os seus golpes, e os irmãos bondosos, por não olharem a quem estão ajudando, acabam sendo lesados. Cabe-nos ajudar as pessoas comprovadamente necessitadas: “Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra” (Dt 15:11).

“Jesus é o Médico dos médicos”
Certos pregadores afirmam: “A Bíblia diz que Jesus é o Médico dos médicos”. Nas Escrituras, não existe esta menção. Jesus é chamado de Senhor dos senhores e Rei dos reis (Ap 17:14). Em nenhum lugar ele é chamado de Médico dos médicos. A expressão hebraica que demonstra o seu poder de curar os enfermos é “Yahweh-Roph´eka”, que significa “O Senhor que te sara”, também traduzida como: “O Senhor, teu Médico” (Êx 15:26).

“Mente vazia é oficina do diabo”
De fato, a pessoa que não ocupa a sua mente com as “coisas que são de cima” (Cl 3:1,2) acaba ficando vulnerável aos ataques do adversário. Como ser espiritual, ele tem influência sobre a mente dos incrédulos (2 Co 4:4; Ef 6:17). Segue-se que a frase é apenas apropriada para ilustrar o papel do diabo como tentador, não devendo ser usada com um versículo sagrado.

“Não cai uma folha de uma árvore sem a vontade de Deus”
A Bíblia mostra claramente que Deus é o Controlador da natureza. Em Isaías 40:12-31, vemos como ele tem o Universo em sua mão e faz o que lhe apraz. Apesar disso, a frase em questão não é um versículo bíblico!

“O amor encobre uma multidão de pecados”
Essa frase possui um acréscimo sutil, capaz de torcer a mensagem bíblica. Encobrir significa esconder, ocultar. E, de acordo com a Bíblia, “O que encobre as suas transgressões, nunca prosperará” (Pv 28:13). É preciso atentar para o que realmente as Escrituras dizem: “... a caridade cobrirá uma multidão de pecados” (I Pe 4:8).

Dentro do contexto bíblico, cobrir significa perdoar. E a diferença entre cobrir e encobrir pecados é vista principalmente no Salmo 32: “Bem-aventurado aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto” (v. 1); “Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri” (v. 5).

“O cair é do homem, mas o levantar é de Deus”
É comum o uso dessa frase para animar irmãos que fracassam na fé. Quem a usa, tenta demonstrar que a pessoa caída não precisa se preocupar. Deus a levantará em tempo oportuno. Entretanto, se o homem não tomar uma posição, levantando-se, tal como o filho pródigo, Deus não o socorrerá (Lc 15:17-24).

O texto de Tiago 4:8 mostra que o primeiro passo deve ser dado pelo homem. A Bíblia não diz: “Quando Deus se chegar a ti, chega-te para ele”. O homem precisa querer, desejar se chegar a Deus. Em toda a Escritura, observa-se que Deus convida o homem a se levantar, pois o cair é do homem, e o levantar também é do homem (Pv 24:16; Ef 5:14)!

“O dinheiro é a raiz de todos os males”
Às vezes, por não lerem a Bíblia com atenção, alguns pregadores caem no erro de omitir parte dos versículos bíblicos, gerando confusão. O dinheiro é importante e precisamos dele para a nossa manutenção. O errado é pôr o coração nele (Mt 6:19-21). É por esse motivo que Paulo não condenou o dinheiro, mas sim a ganância e a avareza: “Porque o amor do dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores” (I Tm 6:10).

“O pouco com Deus é muito”
Há pregadores citando essa frase como se fosse bíblica. É verdade que a matemática de Deus é diferente, pois quanto mais se tira tanto mais é acrescentado (Pv 11:24). Todavia, conquanto a frase em questão seja correta, ela não está registrada no Livro Sagrado.

“Os viciados não herdarão o reino de Deus”
A palavra “viciado” se aplica à pessoa que possui qualquer tipo de vício (do latim vitiu, tendência habitual para o mal). Mas a Bíblia não condena de forma explícita os viciados, como ocorre neste pseudo-versículo bíblico. Alguém poderá perguntar: “Se a Bíblia não condena especificamente o cigarro ou algum tipo de droga, eu tenho permissão para usá-los?”

Quando o cânon do Novo Testamento foi encerrado, ainda não havia o cigarro nem as drogas conhecidas hoje, não havendo razão para os escritores neotestamentários condená-los de modo específico. Contudo, está claro nas páginas sagradas que os que destroem o corpo, independentemente da maneira como o fazem, não herdarão o reino de Deus (I Co 6:10-20; Gl 5:19-21). Ademais, Zofar alertou: “Porque ele [Deus] conhece os homens vãos, e vê o vício; e não o terá em consideração?”, Jó 11:11.

“Quem com ferro fere, com ferro será ferido”
Essa frase, empregada para enfatizar a justiça de Deus, não está registrada na Bíblia Sagrada. É uma deturpação das palavras de Jesus ditas a Pedro, em Mateus 26:52: “Mete no seu lugar a tua espada; porque todos os que lançarem mão da espada à espada morrerão”.

“Quem dá aos pobres, empresta a Deus”
Usada principalmente pelos católicos romanos, essa frase já está nos lábios de alguns cristãos. Todavia, o versículo bíblico que mais se aproxima de tal afirmação é Provérbios 19:17: “Ao Senhor empresta o que se compadece do pobre, e ele lhe pagará o seu benefício”. Alguém dirá: “Mas não é a mesma coisa?” Não! Pois o versículo bíblico possui o selo da inspiração!

“Quem não vem pelo amor, vem pela dor”
É verdade que muitas pessoas, depois de passarem por uma dolorosa experiência, entendem a vontade de Deus (Dn 4:30-37; At 9). Entretanto, isso não é uma regra. Existem pessoas que nem mesmo pela dor se arrependem. Por isso, a Palavra de Deus alerta: “O homem que muitas vezes repreendido endurece a cerviz, será quebrantado de repente sem que haja cura” (Pv 29:1).

“Vem a mim como estás”
Jesus recebe o pecador arrependido na condição em que está. Todavia, a frase em questão não está registrada nos Evangelhos, apesar de ser usada com freqüência por muitos pregadores. Em seu lugar, pode-se usar um versículo bíblico autêntico, como Mateus 11:28: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”.

Portanto, não seja como o papagaio, que repete, repete, repete... Seja como os bereanos, que examinavam nas Escrituras tudo o que ouviam. Afinal, a própria Bíblia Sagrada diz: “Examinai tudo. Retende o bem” (I Ts 5:21).
autor Pr. Ciro Sanches Zibordi