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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Se Deus é Espírito Como Ele é Pessoal?


Não é possível conciliar panteísmo com Cristianismo. O Deus revelado na Bíblia é pessoal, transcendente e imanente.

O que é imanência? É o relacionamento do Criador com o mundo criado, principalmente com o ser humano e a sua história. (Jó 34.14,15; Sl. 104.27-29).
O que é transcendência? É o que denota Deus como sendo um ser não pertencente a esta criação, que transcende a toda a matéria e tudo que é criado. Ele é independente e está, nesse sentido, separado da criação, haja vista existir antes da fundação do mundo. ( Is. 55.9; Jo. 17.5, 24)

Muitos tratados da teologia sistemática apresentam a personalidade, ou a pessoalidade  de Deus entre os seus atributos. Na verdade ela é a essência do Ser Divino. 


O interessante é que os argumentos cosmológicos, teológicos, ontológicos e antropológicos, encontrados nas escrituras que são usados a favor da existência de Deus, valem também para comprovar a sua personalidade.
Em linguagem antropomórfica menciona-se, em diversas passagens das Escrituras, os membros do corpo humano como elementos da composição divina como: face, dedos, braços, pés, olhos, ouvidos etc. ( Ex. 3.18; 33.11,20; DT. 33.27; 2Sm. 22.16; 2Cr. 16.9; Is. 58.14; 59.1).


Essa figura de linguagem da Bíblia, ainda que, em si não seja conclusiva, em razão de ser ela antropomórfica, e não zoomórfica (forma animal) e nem cosmórfica (forma de corpo celeste), mas serve para mostra certa semelhança com o homem. A personalidade humana, portanto, serve como evidencia da personalidade Divina, visto que o homem é imagem e semelhança de Deus (Gn. 1.26,27).


Os termos “imagem” e “semelhança” mencionados no texto acima implicam uma correspondência entre as naturezas Divinas e humanas. Conquanto que tais semelhanças sejam infinitamente perfeitas em Deus, há similaridade nessas faculdades com o homem e está presentes em toda Bíblia.

Obs. Os elementos que se combinam para formar a personalidade são: intelecto, sensibilidade e vontade, mas todos esses poderes agem, afim de exigir uma liberdade de ação tanto externa quanto das escolhas  e dos fins para os quais as ações forem direcionadas.


O intelecto deve dirigir, a sensibilidade ou sentimento deve desejar, e a volição deve determinar a direção dos fins racionais. Não pode haver personalidade, seja humana, angelical ou Divina á parte desses complexos essenciais.

O filósofo e teólogo inglês Haistings Rashall, em sua analise sobre a personalidade, assinalou cinco elementos: consciência, permanências, identidade autodistintiva, individualidade e atividade.


Nas escrituras, encontramos um Deus que age, galardoa e castiga; sente, ama e odeia; pensa e raciocina;  adverte, julga se comunica com as suas criaturas, principalmente as inteligentes. (Jo. 5.17; Jr. 29.11; Is. 1.8; Ml. 1.2,3).
Deus se revelou base mesmo nas escrituras como um ser pessoal. Ele é autoconsciente e autodeterminante. O termo "autoconsciente" é mais que consciência de si mesmo: Não significa consciência de si no sentido de cognição (intuição, percepção etc.) que o homem tenha de seus atos ou de suas manifestações, percepções, ideias e etc., tampouco significa retorno á realidade "interior", de natureza privilegiada; é a consciência que tem de si um princípio "infinito", condição de toda realidade.
Já o vocábulo "autodeterminação" significa a
liberdade absoluta, incondicional e, portanto, sem condições nem graus; é livre, aquilo que é causa censo de si mesmo. É a ação a partir do interior; é o mesmo que agir por si mesmo, sem a influência de qualquer intervenção externa. (Ex. 3.14; Jó. 23.13; Is. 46.10; EF. 1.9).

Conclusão:

Não tenha dúvida o Deus que você serve é um ser divino e pessoal e a maior prova disso e o próprio homem que foi criado por Deus


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