Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo
Paulo, Saulo de Tarso e São Paulo, foi um dos
mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte
significativa do Novo Testamento. A influência que exerceu no pensamento
cristão, chamada de "paulinismo”, foi fundamental por causa do seu papel
como proeminente apóstolo do Cristianismo durante a
propagação inicial do Evangelho pelo Império Romano.
Conhecido como Saulo antes de sua conversão, ele se dedicava
à perseguição dos primeiros discípulos de Jesus na região de Jerusalém.
De acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco,
numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos
a Jerusalém", Saulo teve uma visão de Jesus envolto numa grande luz.
Ficou cego, mas recuperou a visão após três dias e começou então a pregar o
Cristianismo.
Juntamente com Simão Pedro e Tiago, o Justo,
ele foi um dos mais proeminentes líderes do nascente cristianismo. Era também cidadão
romano, o que lhe conferia uma situação legal privilegiada.
Treze epístolas no Novo Testamento são
atribuídas a Paulo, mas a sua autoria em sete delas é contestada por estudiosos
modernos. Agostinho desenvolveu a ideia de Paulo que a salvação é
baseada na fé e não nas "obras da Lei" . A interpretação de Martinho
Lutero das obras de Paulo influenciou fortemente sua doutrina de "sola
fide".
Credenciais do apostolado de Paulo
Autenticado pelo Senhor – II Cor.1.1,21,22; 3.5,6; 4.6.
Pelas obras – II Cor. 12.12.
Pelos perigos e sofrimentos – II Cor.6.4-10; 11.23-27.
Pelas revelações divinas – II Cor.12.1-5.
Pelas obras – II Cor. 12.12.
Pelos perigos e sofrimentos – II Cor.6.4-10; 11.23-27.
Pelas revelações divinas – II Cor.12.1-5.
Paulo se admira de que os coríntios estivessem se deixando
levar pela idéia de exigir-lhe credenciais. Eles próprios eram frutos do
trabalho de Paulo. "Vós sois a nossa carta, escrita em nossos
corações", disse o apóstolo (II Cor.3.2). Eles seriam ainda a glória de
seu ministério diante de Deus (II Cor.1.14).
Característica Do ministério de Paulo
- Sem lucro pessoal. II Cor.11.9.
- Exercido com grande esforço e sacrifício (6.3-10; 11.23-29).
- Consolador – 1.4-7.
- Sofredor – 1.5-9; 4.8-12; 5.4; 6.4-10; 7.5; 11.24-28.
- Santo, simples, sincero, verdadeiro – 1.12; 2.17; 4.2; 7.2.
- Constante – 1.17-19; 4.1,16.
- Interessado pelo bem da igreja, zeloso – 2.3-4; 7.7-8; 11.2-3,7; 12.20-21.
- Triunfante – 2.14; 4.8-9; 12.10.
- Abnegado (desprendido) – 4.5,11; 5.13; 11.7,9.
- Motivado pelo amor de Cristo – 4.5,11; 5.14.
- Espiritual – 4.18; 5.16; 10.4.
- Persuasivo – 5.11,20; 6.1; 10.1-2.
- Reconciliador – 5.19-21.
- Produtivo – 12.12.
- Com autoridade – 2.9; 13.2; 10.1-11.
- Capacitado por Deus – 3.5
Paulo um homem que se Gloriava na Tribulação:
Paulo nos surpreende quando se gloria na tribulação (II
Cor.11.30). Isso nos parece estranho, mas tal atitude se dá porque Paulo tem em
vista o resultado de um processo, e também considera uma honra sofrer
pelo nome de Jesus. Como escreveu aos Romanos, "a tribulação produz perseverança"
(Rom.5.3). A tribulação não é inútil. Ela produz alguma coisa. Nisso está o seu
valor. Assim como uma cicatriz é um tecido mais resistente do que a pele
normal, a tribulação vai produzindo em nós maior resistência, de modo que nos
tornamos cada vez mais capazes para enfrentarmos diversas dificuldades futuras.
Paulo até se gabava de ter sofrido mais do que outros que se
diziam servos de Deus (11.23-28; 12.10). Aquele que nada sofre, que nenhum
risco corre, que nenhum fruto produz, poderá ter o seu ministério desacreditado
até por si mesmo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário