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terça-feira, 9 de julho de 2013

O Significado das Dez pragas do Egito



Introdução:

As 10 pragas do Egito são as dez juízos que Deus enviou, pelas mãos de Moisés, sobre Faraó e seu povo, para que Israel fosse libertado da terra do Egito e o Senhor fosse reconhecido, não só pelos egípcios, mas até mesmo pelo seu povo os hebreus, que o Senhor é o único Deus verdadeiro.
As pragas pareceriam ser dirigidas às divindades egípcias especificamente, como o deus Nilo, os deuses-animais, culminando com a morte do primogênito de Faraó já que este era considerado uma divindade.

De acordo com a Torá (Livro sagrado dos Judeus), as dez pragas foram: Água transformada em Sangue; Rãs; Piolhos; Moscas; Praga nos Animais; Sarna que rebentava em úlceras; Saraiva; Gafanhotos; Trevas; e a aquela que é considerada a principal delas a Morte dos Primogênitos.

1.ª - As águas do rio Nilo – de água para sangue (Êx. 7:14-24) – A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)

2.ª A praga das rãs (Êx. 8:1-15) – A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)

3.ª A praga dos piolhos (Êx. 8:16-19) – A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.

4.ª A praga das moscas (Êx. 8:20-32)- A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.

5.ª A peste dos animais: (Êx. 9:1-7) A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).

6.ª A praga das úlceras (Êx. 9:8-12) – Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)

7.ª A praga de saraiva (Êx. 9:13-35) – A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.

8.ª A praga da nuvem de gafanhotos (Êx. 10:1-20) – A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)

9.ª A praga das trevas: (Êx. 10:21-23)- Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).

10.ª A morte dos primogênitos: (Êx. 11-12) – inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o
herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.

Conclusão:

Aos poucos, Deus foi humilhando os deuses do Egito, e quem foi esperto pode testificar que não existia outro senão o Deus de Moisés e de Arão. No entanto a maior demonstração do Senhor de que Ele é o Único Deus verdadeiro, não estava exatamente nas pragas, mas no fato dele ter demonstrado que é o Criador de todas as coisas, em cada praga o Senhor demonstra o seu total controle sobre as coisas criadas. Mas a passagem pelo mar vermelho a destruição do exercito de Faraó, tudo isso mostrou aquilo que Moisés, Miriam e as mulheres cantaram do outro lado.
Disse Moisés: “O Senhor é varão de Guerra; Senhor é seu nome” (Ex. 15.3).
Disse Miriam: “Cantai ao Senhor, por que sumamente se exaltou e lançou no mar o cavalo com seus cavaleiros” (Ex. 15.21).

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