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segunda-feira, 8 de julho de 2013

CUIDADO: Para não Cometer um Agravo Contra Espírito Santo (Hb. 10.29)

Introdução:


Com o aumento da perseguição por parte dos judeus por causa do crescimento do evangelho, os cristãos hebreus começaram a deixar a igreja e retornar para o judaísmo, centrado no templo em Jerusalém.  

•    Uma pessoa que deixa o evangelho de Jesus Cristo e começa a fazer os seus antigos atos, seus antigos cultos pagãos, religião ou superstição  comete agravo contra o Espírito Santo.
Agravar como estar empregado aqui significa ultrajar, afrontar, debochar, zombar, injuriar com desdém, e isso nós fazemos até mesmo quando praticamos o sincretismo religioso e a secularização.

•    Dois outros pecados são mencionados juntos com esse “pisar o filho de Deus” e “profanar o sangue da aliança”, com isso podemos perceber por quer o escritor desta carta ficou muito preocupado com os irmãos hebreus, e por que o apóstolo Pedro alertou os irmãos aos estrangeiros dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitíniaa. Há não se esquecerem de que eles foram comprados da maneira vã que eles viviam antes, que por tradição tinham recebidos de seus pais (1Pe. 1.18,19), para que eles voltando as sua práticas antigas não viessem há cometer esses pecados: Pisar o Filho de Deus, profanar o sangue do testamento, agravo ao Espírito da graça.

3.2.1. Este é também considerado por muito como um pecado imperdoável.

O escritor aos hebreus volta a advertir os seus leitores sobre o fato deles abandonarem a Cristo como Ele já havia feito antes em 6.4-8. Ele apresenta a salvação como presente para os que esperam em Cristo, mas para os que rejeitam o seu sacrifício, há apenas uma expectação horrível de juízo “preste a consumir os adversários”. O apóstolo Pedro diria a essas pessoas “Por que lhe fora melhor não conheceram a caminho da Justiça do que o conhecendo, desviarem-se do santo mandamento que lhe foras dado”.
Esta pessoa peca não somente contra o filho que o resgatou, mas também contra o Pai que o enviou, e contra o Santo Espírito, que nos convence do pecado da justiça e do juízo.

1)                   Pisando o Filho de Deus (V.29) – Na lei de Moisés a palavra de Duas ou três pessoas era válida para que um sacrifício fosse condenado sem misericórdia (Dt. 17.2-6), para aquela pessoa não havia mais apelação, a morte era certa. A Palavra de Deus diz que quem pisar o filho de Deus um maior castigo lhe sobrevirá.
Pisar no filho de Deus é desprezar o evangelho, é considerara sem valor o sacrifício de Cristo; é zombar da salvação, desprezar tudo que há de sagrado na Igreja de Cristo depois de ter conhecido a verdade proveniente dos Santos Oráculos.

2)                   Profanando o sangue do Novo Testamento (V.29b) – Significa considerar o sacrifício de Cristo como algo comum, sem nenhum valor sagrado ou redentor. E Isso é feito também quando não damos ao sacrifício que Cristo realizou, o seu devido valor nos cultos e na nossa vida, ou quando banalizamos sobre esse assunto, quando poluímos este sacrifício. Se o sacrifício de Cristo é a manifestação máxima da graça de Deus, as coisas mais importantes do evangelho. Então não deveríamos em nossos cultos darmos mais valor a isso.
A Palavra de Deus diz que o “sangue de Jesus Cristo, seu filho nos purifica de todo Pecado” (1Jo. 1.7). E por seu sangue nos aproximamos Dele (Ef. 2.13). O sangue de Cristo: Purifica (Hb. 9.14), resgata (1Pe. 1.19); Lava de todo Pecado (Ap. 1.5). Assim se o deliberado transgressor profana o sangue de Cristo, não há nada mais que o possa renovar ou purificar.

3)                   Agravo ao espírito Santo (v. 29c) – Trata-se de um pecado múltiplo em sua prática: enquanto se pisa o filho de Deus, profana o seu sangue, se faz agravo ao Espírito Santo (literalmente insulto insolência, ultraje), para esse tipo de pecador o calvário não passa de uma encenação ou farsa.


O justo viverá da fé (Hb. 10.38) Este é um princípio fundamental afirmado quatro vezes nas escrituras (Hc. 2.4; Rm. 1.7; Gl. 3.11; Hb. 10.38), isso é que governa o nosso relacionamento com Deus e a nossa participação na salvação provida por Jesus Cristo, se nos aproximarmos fielmente a Deus com um coração sincero e crente (Hb. 10.22), porém aquele que abandona a Deus e deliberadamente continua pecando, Deus “não tem prazer nele” e incorrerá na condenação Eterna (Hb. 10. 38,39). 

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