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domingo, 23 de dezembro de 2012
O Natal de Simeão.
"Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação. A qual tu preparaste perante a face de todos os povos." Lucas 2:29-30
Simeão era um homem simples, morador da cidade de Jerusalém. De idade avançada e cheio do Espírito Santo, ele vivia em função de uma promessa: “Não morreria sem antes ver o Cristo do Senhor, o Messias Salvador” Lc 2:26. Não sabemos com precisão quantos anos Simeão esperou para ver Jesus, face a face e saber que seu povo (judeu), bem como os gentios, receberiam a consolação e o Reino de Deus na terra. Mas Simeão viveu pela fé, como vivem os justos, os discípulos, os que anseiam por um encontro com Deus Pai e com o Filho. Cristãos sonham como Simeão, vivem pela fé, e querem um dia, no dia destinado por Deus, se apresentarem no céu para uma vida eterna, junto Aquele que os amou primeiro: Jesus. Simeão aguardava a chegada do Natal não apenas para ele, mas para a humanidade. Humilde intercessor foi Simeão e é tão lindo saber que Deus enviou Maria e José ao encontro desse homem simples, porque tinha conhecimento de sua fé e espera. Deus tem conhecimento da minha e da sua espera. Pastores do campo, viram a estrela nos céus de Belém, anunciando o nascimento de Jesus, Simeão encontrou em Jesus a“Luz para alumiar as nações, glória para os de Israel”. O Natal havia chegado contemplando todos os lugares da terra com salvação!
"Agora, Senhor, despedes em paz o teu servo, Segundo a tua palavra; Pois já os meus olhos viram a tua salvação. A qual tu preparaste perante a face de todos os povos; Luz para iluminar as nações, E para glória de teu povo Israel. E José, e sua mãe, se maravilharam das coisas que dele se diziam. E Simeão os abençoou, e disse a Maria, sua mãe: Eis que este é posto para queda e elevação de muitos em Israel, e para sinal que é contraditado (E uma espada traspassará também a tua própria alma); para que se manifestem os pensamentos de muitos corações." Lucas 2:29-35
E quando leio sobre esse encontro, que originou o canto de Simeão, fico deveras pensativa. Me ponho no lugar de Maria e José, ouvindo Simeão confirmando o milagre Divino de ter Deus enviado à terra Seu filho e a profecia de que seria morto e perseguido. Quem, em sã consciência ficaria tranquilo ouvindo tal coisa sobre seu recém-nascido? Mas aquela criança era especial, diferente de todas as
outras, trazia consigo a imortalidade da alma e a verdade sobre os corações dos homens. Ali estava o Bem que viria de encontro aos homens para que o mal se revelasse, tal como era. O Natal, o nascimento de Jesus, fala sobretudo de liberdade. A liberdade dada por Deus para fazermos escolhas. Escolher Jesus, era o que de melhor os homens poderiam fazer, rejeitá-lo seria imperdoável, blasfêmia contra o Espírito Santo: “Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha. Portanto, eu vos digo: Todo o pecado e blasfêmia se perdoará aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada aos homens.”Mateus 12:30-31
O encontro de Jesus menino com o crente Simeão, nos diz que a promessa de Salvação para os homens havia se tornado Real e também as escolhas: Libertos do opressor ou escravos do pecado? A cada homem, uma sentença de vida e morte, a mesma sentença dada ao menino Jesus, no colo de Maria, diante dos olhos chorosos de Simeão. Mas o que seria a liberdade? Onde estaria a morte e a vida, no novo tempo que se iniciava com a chegada do Reino? Eis a questão. Milhões de pessoas vivem escravizadas com a convicção de que são livres, porque a liberdade de cada um é condicionada às suas escolhas. Não se tem a consciência de que é prisioneiro, até que se conheça o que é Liberdade. Não se pode conhecer o que é a salvação dada por Cristo, até que se reconheça ser um pecador. O Natal é essa revelação de Deus aos homens. É o convite para uma nova vida, partindo do arrependimento. O prisioneiro libertando-se dos cativeiros.
"E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco ." Mateus 1:21-23
É isso, o Natal de Simeão tinha um quê de paz e eternidade, mas também não ignorou as mazelas humanas, presentes na revelação da maldade enraizada no coração dos homens. Eis o mundo. Tem sido assim pelos séculos dos séculos. Enquanto Jesus reina em muitos corações, em tantos outros existe perdição. Enquanto em tantos lugares há ceia e abundância de viveres, em outros assola a fome e o desprezo dos governos. Em alguns lugares riso, em outros choro. Em alguns lugares alegria, em outros tristeza.Li recentemente que esse ano, centenas de crianças cristãs residentes no Paquistão, foram retiradas de suas casas para não comemorarem o Natal, o nascimento de Jesus. Esse fato para mim tem semelhança com o canto de Simeão. Essas crianças são Luz para suas famílias e nações, mas estão sendo perseguidas revelando a maldade dos corações dos homens
Wilma Rejane
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