Introdução:
Afirma-se que o fantástico
Evangelho de João foi escrito e publicado em Éfeso a pedido do apóstolo André e
dos bispos asiático, para combater erros doutrinários que estava surgindo sobre
a divindade de Jesus Cristo; e para
fortalecer a fé do irmãos que estavam passando pro grandes perseguições. Alguns,
inclusive, resultaram nas heresias cristológica supracitadas.
João em seu evangelho magnífico
apresenta o Filho de Deus como Àquele em quem as pessoas devem crer. Nas suas epístolas Jesus é apresentado como Aquele em quem as pessoas devem amar
profundamente. E no seu livro de Apocalipse como aquele em quem devem esperar
pacientemente e confiantemente. Quanto ao evangelho, João menciona a tríplice
revelação:
1.
Jesus Cristo é o Verbo
Eterno (Jo. 1.1).
O Logos (em grego λόγος, palavra),
no grego, significava inicialmente a palavra escrita ou falada—o Verbo.
Mas a
partir de filósofos gregos como Heraclito passou a ter um significado mais
amplo. Logos passa a ser um conceito filosófico traduzido como razão,
tanto como a capacidade de racionalização individual ou como um princípio cósmico da
Ordem e da Beleza.
Na teologia cristã: O conceito filosófico do Logos viria a ser adaptado no Evangelho de João o
evangelista se refere a Jesus Cristo como o Logos, isto é, a
Palavra: "No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a
Palavra é Deus" João 1:1 (εν αρχη ην ο λογος και ο λογος ην προς τον θεον και θεος ην ο λογος); (Há traduções do Evangelho
em que Logos é o "Verbo").
O Logos também pode ser visto como o
"Motivo" de todas as coisas, sendo a causa que explica o anseio
existencial humano tão discutido pela filosofia. Para muitos cristãos, a vida da
pessoa que se tornou conhecida como Jesus Cristo não começou aqui na terra.
Segundo essa compreensão, Ele mesmo teria falado da sua vida celeste pré-humana
(Jo 3:13; 6:38, 62; 8:23, 42, 58).
De acordo com uma compreensão corrente entre
os cristãos, o livro João 1:1,2 fornece o nome celeste daquele que se tornou
Jesus, dizendo: “No princípio era o Verbo [“Verbo”, Al; CBC; gr.: Lógos], e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus.”
Logos significa “palavra”,
“demonstração”, “mensagem”, “declaração” ou “fala”. Alguns eruditos definem
Logos mais especificamente: refere-se a uma hipostais (Hb. 1.3), isto é, uma existência
distinta e pessoal de um ser real e específico. Assim cristo, alem de ser a
expressão de Deus. O Logos existiu sempiternamente com o Pai. Nem antes, nem
depois, pois sempre esteve com Deus, sendo também o Criador atuante de todas as
coisas (Jo. 1.2,3).
2.
Jesus Cristo é Luz
Eterna (Jo. 1.4-10).
Da qual testificou João
Batista. A luz de Deus, porém poucos conseguiram foca-lo, outros repudiaram-na,
alguns escarneceram-na, porém, quem decidiu segui-la, não precisaria nascer
física e especificamente do povo de Israel para fazer parte da aliança e,
doravante, ter a oportunidade de ser reconhecido como filho de Deus (Jo. 1.12).
Na verdade, bastava crer na
luz, receber a luz e seguir fielmente a luz para obter o direito ou autoridade
de ser tornar filho de Deus (Jo. 1.13). Resumo: a luz revelada (Jo. 1.6-9),
rejeitada (Jo. 1.10,11), e recebida (Jo. 1.12,13).
3.
Jesus é também o Amor
Eterno:
Cheio de graça e de verdade
(Jo. 1.14-18), que encontrou-se com o objetivo de reconduzir a Deus a
humanidade caída, pecadora aflita, distante do Pai (Jo. 3.16), embora afetada
pelo maldito pecado.Seu amor incondicional o levou à cruz a fim de morrer a
nossa morte, assumir as nossas culpa para, finalmente, com alegria, nos
justificar diante de Deus!
Conclusão:
Numa linguagem mais teológica
pode-se dizer que o verbo, também citado por Paulo em (Cl. 1.16), foi referido
na literatura histórica, em Filo,e parcialmente nas tradições sapienciais
judaicas.
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