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segunda-feira, 12 de junho de 2017

Por Que Seminaristas Costumam Perder a Fé Durante os Estudos Teológicos

Não quero dizer que acontece com
todos. Mas, acontece com muitos. Conheço vários casos, inclusive próximos a mim, de jovens cristãos fervorosos, dedicados, crentes, compromissados com Deus, que gostavam de orar e ler a Biblia, que evangelizavam em tempo e fora de tempo, e que depois de entrar no seminário ou faculdade de teologia, esfriaram na fé, se tornaram confusos, críticos, incertos e até cínicos. Como Tomé, não conseguem crer (espero que ao final venham a crer, como graciosamente aconteceu com Tomé).

E isso pode acontecer até mesmo em seminários cujos professores são conservadores, que acreditam na Bíblia de capa a capa. Esse quase foi o meu caso. Após minha conversão em 1977, depois de uma vida desregrada e dissoluta, dediquei-me à pregação do Evangelho e a plantar igrejas. Larguei meu curso de Desenho Industrial na Universidade Federal de Pernambuco e fui trabalhar como obreiro no litoral de Olinda, pregando a uma comunidade de pescadores, depois no interior de Pernambuco entre plantadores de cana e finalmente entre viciados em droga em Recife. Todos me aconselhavam a fazer o curso de seminário e a me tornar pastor. Eu resistia, pois tinha receio de que quatro anos em um seminário iriam esfriar o meu ânimo, meu zelo, minha paixão pelas almas perdidas. Eu conhecia vários seminaristas e não tinha a menor intenção de me tornar como eles. Finalmente cedi. Entrei no seminário aos 24 anos de idade, provavelmente como um dos mais relutantes candidatos ao ministério que passara por aquelas portas. Tive professores muito abençoados que me ensinaram teologia, Bíblia, história, aconselhamento. Eram todos, sem exceção, homens de Deus, comprometidos com a infalibilidade das Escrituras e com a teologia reformada. Tenho tenho que confessar, porém, que nesse período, esfriei bastante. Perdi em parte aquele zelo evangelístico, a prática de dedicar várias horas diárias para ler a Bíblia e orar. O contato com a história da Igreja, a história das doutrinas, as controvérsias, afora a carga tremenda de leituras e trabalhos a serem feitos, tudo isso teve impacto na minha vida devocional. Pela graça de Deus, durante esse período me mantive ligado ao trabalho evangelístico, à pregação. Mantive-me em comunhão com outros colegas que também amavam o Senhor e juntos orávamos, discutíamos, compartilhávamos nossas angústias, alegrias, dificuldades e planos futuros. Saí do seminário arranhado.

Infelizmente esse não é o caso de muitos. Se o Mauro Meister quisesse, ele poderia dar testemunho aqui de como quase perdeu a fé em Deus e na Palavra quando entrou no seminário da denominação à qual ele pertencia antes de ser presbiteriano. Ele teve que tomar uma decisão: ficar e perder a fé, ou sair. Preferiu sair -- pelo que todos nós somos gratos! -- e fazer outro seminário. Além desses dois casos que eu mencionei, conheço vários outros de seminaristas, estudantes de teologia, que perderam a fé, o zelo, o fervor, a confiança, e que saíram do seminário totalmente diferentes daqueles jovens entusiasmados, evangelistas, que um dia entraram na sala de aula ansiosos por aprender mais de Deus e da sua Palavra.

Existem algumas razões pelas quais essa história tem se tornado cada vez mais comum. Coloco aqui as que considero mais relevantes, sempre lembrando que muitos seminários e escolas de teologia levam muito a sério a questão da ortodoxia bíblica e do cultivo da vida espiritual de seus alunos. Não é a eles a que me refiro aqui.

1) Acho que tudo começa quando as denominações mandam para os seminários e faculdades de teologia jovens que não têm absolutamente a menor condição de serem pastores, professores, obreiros e pregadores. Muitos são enviados sem qualquer preparo intelectual, espiritual e emocional. Alguns mal fizeram 17 anos e foram enviados simplesmente porque eram líderes destacados dos adolescentes de sua igreja, eram líderes do grupo de louvor ou filhos de pessoas influentes da igreja. Não é sem razão que Paulo orienta que o líder não pode ser neófito, isto é, novo na fé (1Tim 3.6). Eles não têm a menor estrutura intelectual, bíblica e emocional para interagir criticamente com os livros dos liberais e com os professores liberais que vão encontrar aos montes em algumas das instituições para onde serão mandados. Não estarão inoculados preventivamente contra o veneno que professores liberais costumam destilar em sala de aula. E nem têm ainda maturidade para estudar teologia como se fosse uma disciplina qualquer, até mesmo quando ensinada por professores conservadores que mal oram em sala de aula.

2) Acho também que a culpa é das denominações que mantêm professores liberais ou conservadores frios espiritualmente nas cátedras de suas escolas de teologia. O que um professor que não acredita em Deus, nem que a Bíblia é a Palavra de Deus, não ora, tem para ensinar a jovens que estão na sala de aula para aprender mais de Deus e de sua Palavra? Há seminários e escolas de teologia que mantêm no corpo docente professores que nem vão mais à uma igreja local, que usam o título de pastor apenas para ocupar uma vaga na cátedra dos seminários. Nunca levaram ninguém a Cristo e nem estão interessados nisso. Não têm vida de oração, de piedade. Que exemplo eles poderão dar aos jovens que sentam nas salas de aula com a mente aberta, ansiosos e desejosos de ter modelos, exemplos de líderes para começar seus próprios ministérios?

3) Alguns desses professores têm como alvo pessoal destruir a fé de todos os seus estudantes antes mesmo que terminem o primeiro ano de estudos. Começam desconstruindo o conceito de que a Bíblia é a infalível e inspirada Palavra de Deus. Com grandes demonstrações de sapiência e erudição, eles mostram os erros da Bíblia e o engano da Igreja Cristã, influenciada pela filosofia grega, em elaborar doutrinas como a Trindade, a Divindade de Cristo, a Expiação. Mesmo sem usar linguagem direta -- alguns usam, todavia -- lançam dúvidas sobre a ressurreição literal de Cristo de entre os mortos. A pá de cal na sepultura da fé desses meninos é a vida desses professores. Além de não terem vida devocional alguma, alguns deles ensinam os seus pobres alunos a beber, fumar e freqüentar baladas e outros locais. Eles até lideram o grupo Noé (que se encheu de vinho) e o grupo Isaías ("e a casa se encheu de fumo") nos seminários!!

4) Bom, acredito que uma fé que pode ser destruída deve ser destruída mesmo, pois não era autêntica e nem sólida. Quanto mais cedo ela for destruída e substituída por uma fé robusta, enraizada na Palavra de Deus, melhor. Acontece que os professores liberais e os professores conservadores mortos só sabem destruir; eles não têm a menor idéia de como ajudar jovens candidatos ao ministério pastoral a cultivar uma mente educada, uma fé robusta e uma vida de devoção e consagração a Deus: os primeiros, porque lhes falta fé; os segundos, devoção. Ao fim de quatro anos de estudo com professores assim, vários desses jovens saem para serem pastores, mas intimamente -- alguns, abertamente -- estão cheios de dúvidas quanto à Bíblia, quanto a Deus e quanto às principais doutrinas da fé cristã. Estão confusos teologicamente, incertos doutrinariamente e cínicos devocionalmente. Quando entraram nos estudos teológicos, eram jovens que tinham como a missão principal de sua vida pregar o Evangelho, glorificar a Deus e ganhar o mundo para Cristo. Agora, após quatro anos debaixo de professores liberais ou conservadores mortos, seu único alvo é conseguir campo para ganhar o pão de cada dia e sustentar-se e à família. Esse tipo de motivação destrói igrejas em curto espaço de tempo.5) Não podemos deixar de lembrar que ao final, se trata de uma guerra espiritual feroz, em que Satanás tenta de todos os modos corromper a singeleza e sinceridade da fé em Cristo, atacando a mente e o coração dos futuros pastores (2Cor 11:3). Usando professores sem fé e professores sem vida espiritual, ele procura minar as convicções, a certeza, o fervor e a dedicação dos jovens que se preparam para o ministério. Aqui é pertinente o lema de Calvino,orare et labutare. Pela oração, os seminaristas poderão escapar da tendência dos estudos teológicos de transformar nossa fé em um esquema doutrinário seco. E pela labuta nos estudos poderão se livrar das mentiras dos professores liberais, neo-ortodoxos, libertinos e marxistas.

Eu daria as seguintes sugestões a quem pensa em fazer teologia e depois seguir a carreira pastoral.

Verifique suas motivações. O que lhe leva a desejar o pastorado? Muitos querem ser pastores porque não conseguem ser mais nada na vida. Não conseguem passar no vestibular para outras carreiras e nem conseguem emprego. Vêem o pastorado como um caminho fácil para ter um emprego.

Procure saber qual a opinião de seus pais, de seus pastores, e de seus amigos mais chegados, que terão coragem de lhe dizer a verdade.

Seja honesto consigo mesmo e responda: você já levou alguém a Cristo? Você tem liderança? Você tem facilidade de comunicação em público e em particular.

Você tem uma vida devocional firme, constante, sólida, em que lê a Bíblia e ora, buscando a face de Deus, com zelo e fervor? Cultiva uma vida santa e reta diante de Deus, odeia o pecado e almeja ser mais e mais santo em seu caminharUm colega de seminário me lembrou recentemente que uma das coisas que o impediram de perder a fé e o fervor durante o tempo de estudos foi que ele tenazmente se aproximou dos professores conservadores que eram espirituais, dedicados, fervorosos, que valorizavam a vida com Deus e a santidade. A comunhão com esses homens de Deus foi um refrigério para ele, e funcionou como uma âncora nos momentos de tentação e cristo..

Lamento pelos jovens que perdem sua fé ou seu amor a Deus durante os anos de estudos teológicos. Lamento mais ainda pelas igrejas onde eles vão trabalhar e onde plantarão as mesmas sementes de incredulidade e frieza que foram semeadas em sua mentes abertas e despreparadas por professores que não tinham fé ou não tinham zelo.

sábado, 10 de junho de 2017

Jesus um Socialista?


Como um Cristão pode ser um Marxista?
Pode ter a certeza, ou Ele é extremamente equivocado, ou essa pessoa não é um  Cristão.

Jesus um Socialista?

Muitas pessoas desinformados pensam que Jesus tinham cunho socialista, confundem as declarações de Jesus alegando que elas são parecidas com as alegações marxista.
Todos nós sabemos que foi uma ordem de Jesus que, aqueles que têm divida com os que não têm.
Mas foi também uma ordem de Jesus: Que, aqueles que não têm, não venham a cobiçar o que, ou os bens daqueles que têm. E muito menos permitiu Jesus que, aqueles que não têm venham tomar os bens daqueles que têm para dividir com os que não têm. Entendeu?

Jesus foi muito enfática ao dizer que a vida do homem não se constitui pelos bens que ele possui Jesus, e disse isso quando um homem foi pedir a ele que exigesse que o seu irmão dividisse seus bens com ele.
Então o que vemos é que o mesmo Jesus que entrou na casa de um fariseu e admirou se de como as pessoas corriam para sentar nos primeiros assentos, e de como aquele fariseu Só chamou pessoas importantes para estar na casa dele, e os criticou por isso, foi o mesmo Jesus que repreendeu aquele homem por causa dos bens que o irmão dele herdou. Jesus condenou a avareza, mas também condenou a cobiça.

Jesus não mandou os ricos dá aos pobres, Jesus mandou que todos ajudassem uns aos outros, que Todos deveriam agir em favor do seu próximo. Quando Jesus disse para aquele Jovem Rico vender todos os seus bens e dividir com os pobres é por que ele fazendo isso teria um tesouro no céu e seria um de seus discípulos, o que Jesus queria demonstrar não só para aquele jovem, mas para todos que estavam ali, principalmente para os pobres é que o tesouro do homem está no céu e não na terra que nós devemos buscar as coisas de cima e não as coisas que são dessa terra. E o ensinamento que Jesus queria deixar ali era tanto para os ricos como para os pobres dizendo que aqueles que amarem a riqueza não vou entrar no reino dos céus, ou melhor, é muito difícil de entrarem no reino dos céus.

Jesus não estava ali falando acerca de uma obra social O que Jesus estava querendo demonstrar para aquele jovem é que ele não conseguiria herdar o reino dos céus com méritos próprios. O mesmo Jesus fez com certo Doutor da lei, que veio até ele perguntando: Que bem ele poderia fazer para herdar a vida eterna? E o que Jesus perguntou para ele era sobre o que estava na lei e como ele lia? E ele acabou dando para Jesus uma resposta semelhante à que Jesus deu em outra ocasião, não sabemos ao certo se foi antes ou depois da resposta deste homem, e o que Jesus fala para ele: " Vá e faça o mesmo"; no entanto aquele homem querendo justificar a si mesmo perguntou a Jesus: "Quem é o meu próximo?" Foi então que Jesus contou a "parábola do Bom Samaritano".
 Jesus não tava ali falando de uma obra social, ainda que nós possamos tirar lições neste sentido, mas o foco de Jesus era completamente outro, era falar acerca da salvação e o reino dos céus.

 Jesus segundo registrou Evangelista Lucas e Sem dúvida nenhuma é neste evangelho Aonde ete assuntoa é mais citado, nos ordenou a dar, a emprestar, a socorrer etc.  no entanto, não podemos esquecer que Jesus falou isto para os seus seguidores e não para o mundo, os mandamentos de Cristo é para os seus discípulos, Jesus mandou nós que processamos o seu nome fazermos isso. Segundo o que está registrado no evangelho de Mateus porque fazendo isso nós seriamos semelhante ao Altíssimo, que faz com que o bem dessa sobre maus e bons.
 Jesus de maneira nenhuma nos deu a entender que precisávamos que um de nós que o seguimos chegássemos ao poder para fazer isso, como uma ação de estado, Jesus não disse que o estado deveria fazer isso, Jesus disse que os seus seguidores deveríam fazer isso e que o mundo era condenado por não fazer isso. Ele não deu ordem ao mundo para que fizesse isso Ele deu ordem para nós fazermos isso. Entendeu? como está no sermão do Monte a partir do Capítulo 5 de Mateus e como está no Sermão da planície no capítulo 6 do Evangelho de Lucas.

Jesus disse claramente Fiesta deveria ser ação continuar de quem por ele foi transformado nunca deu a entender que nós deveríamos esperar esta ação do Estado