A lei que o crente é obrigado a cumprir
consiste nos princípios éticos e morais do Antigo testamento (Mt. 7.12; 22.36-40),
bem como os ensinamentos de Cristo e dos apóstolos (Mt. 28.20; 1Co.7.19; Gl. 6.2).
Essas leis revelam a natureza e a vontade de Deus (Mt.5.48; 44,45) e continuam até
hoje em vigor. As leis do Antigo testamento destinada diretamente a nação de
Israel como leis cerimoniais, sacrificais, sociais e cíveis (Hb. 10.1-4; Lv.
1.2,3; 24.10), já não são obrigatórias por isso não devem ser cumpridas por que
foi por Cristo abolida (2Co. 3.14; Gl. 3.1-5; 4.1-8).
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O crente não deve considerar a Lei como
um sistema de mandamentos legais pelo qual ele alcançara o favor de Deus, o
perdão e a salvação (Gl. 2.16,19; Ef. 2.8-10), pelo contrario a lei deve ser
vista como um código moral para aqueles
que já alcançaram o favor de Deus, o perdão e a salvação; e estão vivendo um relacionamento com Ele. O
cumprir lei é estar tendo um relacionando salvífico com Deus (Rm. 6.15-22)
expressando a vida de cristo dentro de si mesmo (2Co.6.17,18; Gl. 4.6; Ef.
4.6).
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A fé em Cristo é o ponto de partida para
o cumprimento da lei, foi mediante a fé nele que Deus se tornou nosso Pai (Jo.
1.12); e é mediante a fé nele que o crente pela graça de Deus (Rm. 5.11), e
pala operação do espírito santo que nele habita (Gl. 3.5,14), recebe o impulso
interior e o poder de cumprir a lei (Rm. 16. 25,26). O crente que é liberto do
pecado esta debaixo da lei de cristo (1Co. 9.21).
Conclusão:
O que precisamos entender é que Cristo relacionou a lei com a vida de fé. Mostrando que as exigências justas revelada no Antigo testamento são necessárias para aqueles que fazem parte do Reino (Mt. 5.17). Foi o que Tiago queria dizer com a tão famosa frase "...A fé sem as obras é morta...".