Tem-se feito uma analogia com o selvagem que
achou um relógio e que. depois de um
detido exame, inferiu a existência de um
relojoeiro. Até aqui, tudo bem.
Tentemos ir mais longe, porém.
Suponhamos que o selvagem procure formar uma
concepção pessoal desse relojoeiro, de seus afetos pessoais, de suas maneira,
de sua disposição, conhecimentos e
caráter moral — de tudo aquilo
que se junta para compor uma personalidade.
Poderia ele chegar a imaginar ou pensar num homem real ___ o homem
que fabricou o relógio — de modo que pudesse dizer: "Eu o conheço ?" Fazer perguntas como esta parece fútil, mas estará o eterno e infinito Deus
tanto mais ao alcance da razão humana? Realmente não.
O Deus das Escrituras
só pode ser conhecido por aqueles a
quem Ele próprio Se dá a conhecer. (Leia também "O que Podemos Conhecer de Deus part. 1)
Tampouco o intelecto pode conhecer a Deus.
"Deus é espírito..." (João 4:24) e, portanto, só pode ser conhecido
espiritualmente.
Mas o homem decaído não é espiritual; é carnal, Está morto
para tudo que é espiritual. A menos que nasça de novo, que seja trazido
sobrenaturalmente da morte para a vida, miraculosamente transferido das trevas
para a luz, não pode sequer ver as coisas de Deus (João 3:3), e muito menos
entendê-las (1 Coríntios 2:14). E mister que o Espírito Santo brilhe em nossos
corações (não no intelecto) para dar-nos o "... conhecimento da glória
de Deus, na face de Jesus Cristo" (2 Coríntios 4:6).
E até mesmo esse
conhecimento espiritual é apenas fragmentário. A alma regenerada terá de crescer
na graça e no conhecimento
do Senhor Jesus para tal (2 Pedro 3:18).
A nossa principal oração e finalidade como
cristãos deve ser que possamos "... andar dignamente diante do Senhor,
agradando-lhe em tudo, frutificando em toda a boa obra, e crescendo no
conhecimento de Deus" (Colossenses 1:10).
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