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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Ex-gays" tentam mostrar que é possível mudar a homossexualidade:

Ex-gays" tentam mostrar que é possível mudar a homossexualidade


Durante a maior parte de sua vida, conta Blake Smith, "meu corpo todo ansiava por contatos sexuais masculinos".
Smith, 58, que diz acreditar que comportamento homossexual seja errado por motivos religiosos, tentou resistir ao máximo. Dedicou 17 anos a um casamento fracassado, combatendo suas necessidades dia a dia, conta, e sonhando com elas a cada noite.
Mas nos últimos anos, ao avaliar sua infância em seu processo de terapia e em encontros de final de semana com grupos com nomes como "as pessoas podem mudar" e "jornada para a masculinidade", ele descobriu que "meus sentimentos homossexuais praticamente desapareceram".
Smith concedeu a entrevista em sua casa em Bakersfield, na Califórnia, onde vive com sua segunda mulher, que se casou com ele oito anos atrás, conhecendo sua história. "Depois dos 50 anos, pela primeira vez consigo olhar para uma mulher e achá-la realmente gostosa."

Smith é um dos milhares de homens americanos, muitas vezes definidos como ex-gays, que acreditam que conseguiram mudar seus desejos sexuais mais básicos por meio de alguma combinação entre terapia e oração -algo que a maioria dos cientistas diz jamais ter sido provado empiricamente, e que provavelmente representa uma ilusão.
 
Os homens ex-gays muitas vezes vivem no armário, temendo ser ridicularizados pelos militantes homossexuais que os acusam de se autoiludirem, e também temem a rejeição de suas comunidades religiosas, que podem repudiar seu passado maculado.
Na Califórnia, essa sensação de pressão se intensificou depois de setembro, quando o governador Jerry Brown assinou uma lei que proíbe o uso de "terapias de conversão" sexual, desacreditadas por quase todos os estudiosos, por menores de idade o que, na opinião de alguns dos ex-gays, representa uma contestação à sua validade pessoal.
Ao assinar a lei, o governador Brown repetiu a posição assumida pelo sistema psiquiátrico e organizações médicas, afirmando que "esta lei proíbe 'terapias' não científicas que levam os jovens à depressão e ao suicídio", acrescentando que essas práticas "agora ficarão relegadas à lata de lixo da história".
Mas muitos ex-gays continuam a buscar ajuda desses terapeutas e dos grupos de auxílio para homens, afirmando que sua experiência pessoal é prova suficiente de que o tratamento pode funcionar.
 
Muitos ex-gays guardam seu segredo mas se reúnem discretamente em grupos de apoio em todo país, compartilhando ideias sobre como evitar tentações ou, talvez, como revelar seu passado a mulheres com quem estejam saindo. Alguns deles estão tentando salvar casamentos heterossexuais. Alguns esperam um dia casar com uma mulher. Outros optam pelo celibato como alternativa superior ao que veem como vida de pecado homossexual.
Tendo passado por terapia reparadora formal ou não, a maioria dos ex-gays concordam com seus preceitos, ainda que estes sejam rejeitados pelos cientistas convencionais.
As teorias, que também foram adotadas pelos religiosos conservadores que se opõem ao casamento gay, afirmam que o homossexualismo masculino deriva da dinâmica familiar - por conta de um pai distante ou de uma mãe dominadora - ou de abusos sexuais sofridos na infância. Confrontar essas feridas psíquicas, afirmam, pode causar mudança no desejo sexual, se não necessariamente uma "cura total".
(Embora algumas mulheres também enfrentam problemas de identidade sexual, o movimento dos ex-gays é quase exclusivamente masculino.)
Cameron Michael Swaim, 20, diz estar no estágio inicial de seu esforço para superar o desejo homossexual. Swaim não trabalha e vive com os pais no condado de Orange, Califórnia, onde seu pai é pastor da Igreja dos Amigos Evangélicos do Sudoeste.
Ele tentou a vida gay, "mas não me acomodei a ela", diz, e por fim decidiu que "tem de haver um meio de curar esse mal".
 
Por meio de reuniões de final de semana e de sua participação em um grupo de apoio no sul da Califórnia, Swaim começou a estudar seus relacionamentos familiares, o que vem sendo doloroso mas parece estar ajudando.
"Estou criando confiança no convívio com homens", disse, "e isso aumenta minha confiança quando estou em companhia de mulheres".
Dentro de cinco anos, Swaim espera estar noivo ou casado. Enquanto isso, ele está tentando juntar dinheiro para começar a se consultar com um terapeuta "reparador".
Tradução de PAULO MIGLIACCI

terça-feira, 27 de novembro de 2012

"É lícito orar ao Espírito Santo?"




Introdução:

Todas as coisas feitas por Deus são feitas pela operação do Espírito Santo
No entanto orar fazendo pedidos ao Espírito Santo é um erro doutrinário, uma ignorância bíblica e una falsa espiritualidade ou intimidade com Deus. 

1. O maior exemplo de como se deve orar está no ensino de Jesus a respeito desse importante ministério (Mt 6.7-15). 

Onde está implícito que a oração deve ser feita ao
Pai, a quem pertence o reino, o poder e a glória:

 "E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando
perante o Deus dos céus", Ne 4.9 

"Então virou Ezequias o seu rosto para a parede, e
orou ao Senhor", Is 38.2; "orai pelos que vos perseguem", Mt 5.44. 

Até mesmo Jesus dirigiu ao Pai as suas orações: Mt 26.33,42; Lc 22.42; Jo 17.1. Todavia, as nossas orações, embora feita ao Pai, deve ser em nome de Jesus: 

"Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei", Jo 14.14; 

"Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles", Mt 18.20. 

Escritores eruditos concordam em que a oração deve ser feita a Deus Pai, em nome de Jesus, e o Espírito Santo Opera, de acordo com a vontade de Deus-Trino. 
Orar direto e especificamente ao Espírito Santo não tem princípio bíblico, pois o Espírito Santo não toma para si a glória do que recebemos por meio de oração. Ele não fala de si mesmo, antes glorifica a Jesus: Jo 16.14. 
Logicamente, uma oração dirigida ao Espírito Santo não se justifica. Vemos, contudo, que nem sempre sabemos pedir o que
nos convém e nem temos condições de chegar à presença de Deus. Neste sentido, é lícito esperarmos numa atuação voluntária do Espírito Santo a nosso favor: 

"Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza, porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis e Aquele que examina a intenção do Espírito, é ele que segundo Deus intercede pelos Santos"
Rm 8.26, 27. 

2. A ação do Deus-Trino a nosso favor diante da Oração 9Rm. 8.26,27).

Essa intercessão pode nos comunicar uma intensidade de oração que nos tornará agradáveis a Deus e capazes de alcançar a sua resposta. A coisa funciona assim:

  • Nos temos acesso direto ao Pai em um mesmo Espírito através do Filho
Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus 
Hebreus 10:19

Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
Do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, 
Efésios 3:14-15

  • O espírito Santo de nós, intercede por Nós com gemidos inexprimíveis.
Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza, porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis 

  • E O Filho que como Deus sonda os corações, intercede por nós junto ao Pai.
e Aquele que examina a intenção do Espírito, é ele que segundo Deus intercede pelos Santos

Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós. 
Romanos 8:33-34

Visto que temos um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. 
Hebreus 4:14

Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles. 
Hebreus 7:25

  • O Pai que sabe o que necessitamos antes de |pedimos, e faz tudo o que O Filho lhe pede, e quer nos abençoar responde a nossa oração
Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente. 
Mateus 6:6


E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.
E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos. 
1 João 5:14-15

Bom é o SENHOR para os que esperam por ele, para a alma que o busca. 
Lamentações 3:25



terça-feira, 20 de novembro de 2012

Como Surgiu a Raça Negra?




Como se explica a existência das raças em todo o mundo, como elas surgiram, essa é uma pergunta que permeia a mais simplória das mentes, principalmente no que tange à cor preta da pele? A discussão da origem da raça negra ocorre por séculos com muitas teorias ou hipóteses diferentes. E não se encontra com facilidade material para pesquisa, que tenha profundidade e coerência, sem tomar partido racista. Entretanto o prezado leitor tem, e 
ha de convir em que, se invertêssemos a pergunta sobre a coloração branca, teríamos os mesmos problemas, as mesmas interrogações e especulações, ou seja honestamente falando as duvidas são as mesmas. E duas perguntas ficam no ar.

Como Surgiu a Raça Negra? A pergunta em si é completamente racista e preconceituosa, e no mínimo ignorante.
Quem foi que disse ou provou que a raça branca tenha surgido primeira? E a outra pergunta é: Como surgiu a raça branca?
As escrituras não cita textualmente pessoas de pele clara ou escura, a sabedoria de Deus não revela esse assunto, justamente para evitar polêmicas sobre a cor da pele dos seus servos, e para mostrar que em Deus não há acepções de pessoas.

Sobre a origem das raças, existem inúmeras opiniões de escritores, antropólogos, sociólogos e biólogos, tentando responder a estas perguntas, mas preferimos ficar com a Bíblia, que ensina que todos os homens são descendentes de um casal único. Depois do Dilúvio havia só uma família sobrevivente - a de Noé, o qual teve filhos: Sem, Cão e Jafé.

No entanto existe a teoria de que a raça negra surgiu com Caim, como um sinal de Deus. Isso é um erro e não têm nenhuma confirmação bíblica. Visto que o sinal que Deus deu para Caim, não foi um sinal de rça e nem condenatório, mais redentivo. “O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que o achasse.” Gênesis 4:15  

Outra teoria errônea é que a raça negra se originou num local que possuía um clima especial ou alimentação diferente após o episódio da torre de Babel, quando todos se espalharam, cada um para um canto, e formaram cada povo do mesmo idioma, seu clã, e assim formaram suas características.
Esta parece mais uma tese evolucionista, que não tem fundamento bíblico, e nem científico, pois hoje notamos que pessoas de cor branca ou negra, vivem perfeitamente em lugares quentes ou frios, sem mudar a cor fundamental de sua pele. Nem os japoneses que formam suas colônias no Brasil, deixam de ter suas características de sua raça. Portanto, a raça negra, não tem origem por causas climáticas ou de nutrição.

Aliás, a palavra raça no sentido discriminatório teve a sua origem nas doutrinas evolucionistas (inicialmente apresentadas por Darwin), segundo as quais a raça negra era mais próxima dos antropoides do Caucasiano. Entenderam existe uma linha darwiniana que defende que os negros ainda estão na transição de macaco para humano. Absurdo! Mas isso não é difundido. 


Em Gênesis capítulos 10 e 11 encontraram os descendentes de Noé, que iniciaram o povoamento da Terra. Sem, Cão e Jafé. Há consenso entre os eruditos, que estes três deram origens a todos os povos existentes na terra, os filhos, netos e bisnetos do patriarca bíblico são portanto os nossos ancestrais: At 17.26.

Obs. Não podemos deixar de destacar que o texto em questão diz que Deus de um só fez todas as gerações da terra, ou seja, todos somos seres humanos, criados por Deus, descendentes de Adão e Eva, mas existem pigmeus e gigantes, negros, brancos e amarelos. Portanto, tentar explicar esta coloração, por especulações antropológicas e biológicas, não passa de uma tentativa frívola e baldia.
Adão e Eva foram criados por Deus, do barro, tinham uma cor rosada, rubra, eram apache (como o estudo do genoma humano concluiu), pois eles vieram da argila. E ainda existe a possibilidade de Eva ter sido formada com uma raça diferente da de Adão, existe a possibilidade enorme de Adão ter sido criado de uma cor e Eva ter sido criada de outra cor de pele, ou de que eles eram heterozigotos em relação aos genes que regulam a cor da pele, a cor dos cabelos, a cor dos olhos, o formato dos cabelos e o formato dos olhos, sendo assim eles teriam filhos diferentes um dos outros, E essa carga genética, teria passado a sua descendência, ou só Adão possuía o gene heterozigoto e essa carga genética foi passando aos seus dessedentes diretos, e depois de os filhos de Noé se dividiram de acordo com as suas reças. 
Agora como todos nós descendemos de Noé existe ainda a possibilidade dele ter essa carga genética tão forte, que ele e sua mulher acabaram tendo três filhos de raças diferente.
Mas uma coisa é certa, é que Deus carregou a carga genética dos primeiros habitantes dessa Terra, para que deles se proliferarem todas as gerações da Terra em suas variedades (quanto a questão da genética, um negro pode ser mais geneticamente igual a um branco que a outro negro).
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Por isso não podemos afirmar ou ao menos sugerir que antes do Dilúvio só existia uma raça apenas e que essa raça era branca, isso também é especulação, ou teoria racista.

Toda a humanidade surgiu desses nossos primeiros pais e depois pela família de Noé.
“E era Noé da idade de quinhentos anos, quando gerou a Sem, Cam e Jafé.” (Ge 5, 32).
Como podemos observar, Noé teve três filhos que provavelmente eram gêmeos e entrou na arca cada um com as suas esposas, mais a esposas dos filhos de Noé, eram filhas dos filhos dos homens. Veja que no versículo 2 e 3, os filhos de Deus se juntavam com os filhos dos homens, o que quer dizer que os filhos dos homens eram os aqueles que estavam fora da vontade Santa de Deus, era a geração de Caim que se misturou coma descendência de sete, no Dilúvio, essa geração maldita foi exterminada e só ficou a família de Noé.

É interessante que um dos filhos de Noé tinha a pele escura, que era o Cam. Ele não passou a ter a pele escura por causa da maldição de Noé, mas sim por causa da carga genética e da Soberania Divina, que queria preservar toda a raça humana com as suas características e variações, por isso Noé teve três filhos distintos. Uma vez terminado o dilúvio, os descendentes de Noé - Sem, Cão e Jafé - multiplicaram-se e encheram a terra (Gn. 10). outra coisa que ignoramos é que os filhos de Noé casaram com mulheres que a raça delas não são descrita, se a esposa de Cam era negra, ou seus filhos poderia nascer negros.

Sem - Origem aos Árabes e Israelitas – Os de cor Morena; de Sem derivam os semitas, dos quais o Senhor Jesus, segundo a carne, descende. Eles habitavam na Ásia e são conhecidos pelo zelo religioso que possuíam. Sem pai dos asiáticos, (Elamitas, Assíria, Caldeus, Ásia Menor, Síria, Árabes, Jordanos, Libaneses e Israelitas).

Cão - Que logo depois gerou a Cuse ou Cuxe deu origem a raças coloridas, amarelas e escuras, os povos da África, Egito, Etiópia, que se distinguem pela sua pujança física.
Um texto Bíblico que os eruditos afirmam concordar com esta ideia está em Jeremias 13:23, onde diz "Pode o etíope mudar a sua pele?,..." de Cuse - vem a cor negra, de Mizraim os egípcios, de Pute os líbios. A esposa de Moisés, Zípora, era Cusita. No verso 17 de Gênesis, capítulo 10, um dos descendentes de Cão, é o Sineu, que os eruditos em consenso, propõem ser a origem dos chineses. Documentos arqueológicos encontrados no Egito, confirmam estas origens, apresentando os jafeitas que tinham a pele de cor branca, cabelos lisos, e olhos azuis. Cam é pai dos Egípcios, Etiópia, Arábia e África.


Jafé - Origem aos brancos, Europeus. Os descendentes de Jafé, que, após a confusão das línguas (Gn 11.1-9), emigraram para a Europa. Esta raça é caracterizada pela atividade intelectual. Jafé pai dos citas, russos, europeus, armênios, hindus, persas, latinos, celtas, eslavos, escandinavos, anglo-saxões e teutões.


Conclusão:

A explicação para a origem desta variedade de cores, que ainda ao cruzar as raças formam outras tantas cores e tipos diferentes, é a carga genética. Deus não criou tudo uniforme. As montanhas não deixam que o visual seja tudo plano. A variedade de cores das plantas fazem a beleza dos jardins, a própria cor verde das plantas, quantos tons e variedades trazem uma beleza sem igual. Assim também com a raça humana. Adão e Eva, criados por Deus, do barro, tinham uma cor rosada, rubra, pois vieram da argila, mas Deus carregou sua carga genética, para que ao se proliferarem gerações, variedades fossem surgindo para haver mais beleza e não uma uniformidade única. A variedade de cor da pele, de raças, é também plano de Deus, e já existiam antes do Dulúvui. Não tendo nenhum privilégios ou castigos, mas todas tem origem no próprio plano de Deus, na carga genética do homem, que ao longo dos séculos, tem dado um colorido diferente e agradável a população humana. Somos todos irmãos, filhos de Adão e Eva, e todos criados a Imagem de Deus, com um colorido de variedade especial. O jardim de Deus. Amem!!!

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quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CUIDADO: Os HEREGES São Pessoas Legais que Ganham o Ouvido e Enganam o Coração!


Introdução:


Por que foi tão difícil para Paulo e os outros apóstolos combaterem os falsos mestres em seus dias?

Muitas pessoas esperam que aqueles que deturpam e torcem as verdades bíblicas sejam pessoas não amáveis, sem simpatia, sem carisma... Paulo disse aos coríntios: “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” -  2 Coríntios 11:14 - “Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo”. 2 Coríntios 11:3

1. Os hereges são sempre amáveis e Simpáticos:
Em toda a história da igreja homens que propagaram heresias destruidoras eram amáveis, simpáticos, falavam em amor ao próximo, se empenhavam em caridade... hoje é assim como sempre foi. Podemos ensinar doutrinas antibíblicas enquanto falamos em ajuda aos pobres, missão integral, igreja relevante... Na verdade, todas as religiões podem falar sobre temas simpáticos, agradáveis, caridosos... sendo mesmo assim o oposto da revelação bíblica. Podemos passar horas lendo Confúcio, Budismo... Mas nossa questão aqui são heresias que saem da igreja, de líderes na igreja, simpáticos, caridosos... Paulo quando fala sobre líderes que ensinam doutrinas heréticas e desviam homens da verdade, diz: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

1.1. Eles adoram falar sobre amor.
 Falsos mestres são simpáticos, amáveis e adoram falar sobre amor. Mas o amor que é proposto é um tipo de amor completamente diferente do que a Bíblia ensina. É um sentimentalismo que põe a verdade de lado em nome do que chamam amor. Qualquer amor que é destrutivo para a verdade total do evangelho ( com todo seu lado ofensivo ao homem natural), qualquer amor que ignora a verdade e a vê como um obstáculo, chamando-a de dogmatismo... qualquer amor que é tolerante com o erro ou propaga o erro... tem que ser completamente evitado e combatido... porque isso não está nem próximo da essência daquilo que a Bíblia chama de amor. Toda conversa sobre amor, caridade, missão, união... que põe a verdade de lado é exatamente o trabalho dos falsos mestres, falsos profetas... Como é doce ouvir “paz, paz...” – “E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” - Jeremias 6:14 – É isso que Paulo enfatiza: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

1.2. Na história da igreja homens que ensinaram doutrinas terríveis eram homens simpáticos e amáveis. 
Ário (Arius 256-336)  negava a divindade de Cristo. Ele defendia que o Logos e o Pai não eram da mesma essência, que o Filho era uma criação do Pai, que houve um tempo em que o Filho ainda não existia... Era um líder cristão em Alexandria. Mas é dito sobre ele que era um homem simpático, amável... Era descrito como  - brilhante, companheiro, atraente... um tipo de cidadão que todos gostariam de ter ao seu lado em causas nobres. Um tipo de homem que todos gostavam de ver ensinando a Bíblia... ele foi imensamente popular nos seus dias... Exatamente o que Paulo disse: “e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

Outro homem que ensinou as mesmas heresias foi Socino (Fausto Socinus 1539-1604) – Seu ensino rejeitou os pontos de vista ortodoxos teologia cristã no conhecimento de Deus, sobre a doutrina da Trindade,  divindade de Cristo , e na soteriologia... Mas ele em si era um cara legal e simpático, amável... Ele é descrito como um verdadeiro cavaleiro. Sua moral estava acima de qualquer suspeita e era conhecido por sua cortesia infalível. É descrito como muito mais cortês do que os Reformadores que viveram na mesma época, Calvino, Lutero... Enfim, Socino é descrito como homem exemplar.

2. Por que é tão difícil combater os hereges:
Eis o motivo porque raramente é ou será popular combater e resistir os falsos mestres. Eis o motivo porque Paulo teve grandes problemas para combatê-los em Corinto, na igreja dos Gálatas, e em todas as outras igrejas. 
  • Falsos mestres, hereges... são amáveis, falam muito sobre o amor, em ajuda aos necessitados... são simpáticos, falam sobre “paz paz..” – então eles quase sempre são vistos como uma benção para a igreja. Eles sempre tem palavras cativantes. Eles são atenciosos. Eles falam o que muitos querem ouvir. Eles estão prontos a adaptar a verdade. Eles são cavaleiros... Então Paulo diz: ““e com suaves palavras e lisonjas (bajulações) enganam os corações dos simples.” - Romanos 16:18

  • "Suaves palavras" – A frase significa discurso suave. Eles sabem falar de forma inteligente. O diabo coloca os erros mais devastadores não na boca de hereges óbvios... ele não coloca esses erros na boca de homens que são um desastre para o objetivo dele. Palavra suaves e lisonjas. A palavra é eulogia, como elogio. É a ideia de uma eloquência falsa, mentiras bem escolhidas e que tem um som atraente e enganam o coração dos ingênuos,  é o que Paulo diz. Inteligente, eloquente, polido, de fala suave, elogiando, lisonjeiro, abraçando causas nobres... Ele ganha o ouvido e engana o coração.

Nunca, nunca será popular resistir falsos mestres na igreja, eles são vistos como benção e não tragédia!

terça-feira, 13 de novembro de 2012

RECONHECEREMOS NOSSOS IRMÃOS NO CÉU?





Introdução:


"Quando o crente chegar ao Céu irá reconhecer parentes e irmãos em Cristo?" 

Naturalmente que sim, muitos pensam que quando chegarmos no céu não reconheceremos os nosso irmãos lá, e nem saberemos o que se passou aqui, mais isso não é verdade.

1. Dentre muitos outros textos que afirmam esta verdade, 

citaremos:

"Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugar à 

mesa, com Abraão, Isaque e Jacó no reino, dos céus" (Mt 8.11); E o Texto não nos fala que eles precisaram ser apresentados.

"E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com Ele" (Mt 17.3); E os discípulos os reconheceram.

"E quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido o que Deus vos declarou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó; Ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos", Mt 22.31-33.

"No Hades ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu 

seio", Lc 16.23.

conclusão:

Abraão, Isaque e Jacó estarão em pessoa no reino dos céus e serão por nós reconhecidos. Moisés e Elias foram reconhecidos no monte da transfiguração pelos apóstolos. Deus não é Deus de mortos, mas de vivos, o que indica que estaremos no Céu em nossos corpos glorificados. Ressurreição significa reviver o mesmo corpo, embora 

glorificado. O rico reconheceu Abraão e Lázaro. Se não nos reconhecêssemos no Céu, isto seria para nós contraproducente, pois o que almejamos é vermo-nos na Glória. Se no Céu houvesse inconsciência do passado, parece-nos que pouco adiantaria estar ali. 
O grandioso, o sublime é estarmos ali conhecendo o plano de Deus e vendo o cumprimento dele. Lá, sem dúvida, haveremos de conhecer em pessoa todos os heróis da fé que hoje conhecemos pela Bíblia. Lá veremos os nossos irmãos junto aos quais 
lutamos neste mundo a boa peleja da fé


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Por que nós amamos a Deus?


   

Nós amamos a Deus por que Ele nos amou primeiro, Deus muito nos amou estando nós ainda mergulhados em nossas ofensas e pecados.

Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), (Ef. 2. 4,5)

Esse amor de Deus por nós foi tão grande, que Ele deu o seu próprio Filho para morrer por em nosso lugar, para que assim nós pudéssemos ser salvos.

Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. (Jo. 3.16,17)

A questão toda não é só que Ele enviou o seu único Filho ao mundo, é que Ele fez isso por quem era inferior ao Seu Filho, e por quem não mereciam.
Ou seja, mesmo Deus vendo que na Terra não havia um justo sequer, não havia ninguém que fizesse o bem, ninguém que o buscasse.

O SENHOR olhou desde os céus para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento e buscasse a Deus.
Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um. (Sl.14.2,3)

O Senhor mesmo assim enviou o seu filho ao mundo para morrer por nós, mostrando assim que o seu imenso amor e a sua imensa misericórdia não é teórico, mas real e experimentável.

Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores. (Rm. 5.8)


 assim o amor de De deus é derramado em nossos corações, por isso nós amamos a Deus.

Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo;
Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus.
E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado. (rm. 5.1-30)




terça-feira, 6 de novembro de 2012

CUIDADO: Misticismo Religioso no Contexto da Igreja.




Introdução:

Como bem falou o grande “príncipe dos pregadores”, o grande C. H. Spurgeon, a mais de cem anos: “A apatia está por toda à parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto”. Esta ainda é a realidade de muitas igrejas em nosso século.

O QUE É MISTICISMO?

Esta palavra pode significar muitas coisas dependendo do contexto que está inserida. Por exemplo: Se alguém gosta de orar muito ou de buscar de maneira enfática o poder de Deus, ele é denominado por alguns de místico. Vejamos uma definição de misticismo:

Aurélio: Misticismo: 1. Crença ou doutrina religiosa dos místicos; 2. Disposição para crer no sobrenatural. Místico: 1. Misterioso e espiritualmente alegórico ou figurado. 2. Relativo à vida espiritual e contemplativa; 3. Religioso; 4. Aquele que procura atingir o estado extático de união direta com a divindade.

Misticismo: Conjunto de normas e práticas quem tem por objetivo alcançar uma comunhão direta com Deus. O problema que os místicos sempre exaltam a experiência em detrimento a Palavra. É a atitude da pessoa que deposita sua confiança em algo que não existe, ou, mesmo que exista, é ineficaz. Exemplos: orixás, iemanjá, ninfas, duendes, ídolos, amuletos, simpatias, água benta, óleo ungido, galho de arruda e sal grosso. Seu nome deriva do termo grego “mystikós”, relativo aos mistérios. Estes eram religiões herméticas, somente reveladas aos iniciados, que deviam fazer voto de guardar total silêncio a seu respeito. Na Grécia antiga, conhece-se os mistérios de Elêusis e de Dioniso como seus principais representantes. O adjetivo “mystikós” deriva do verbo “mio”, que significa fechar; mais especificamente, fechar os olhos, porta de entrada do mundo sensível, para que se torne possível o acesso a uma experiência de ordem anímica ou espiritual; e fechar a boca, para que esta não procure falar disso que, em sua essência, manifesta-se como indizível.

Em sentido amplo, podemos considerar a mística como a irrupção do absoluto dentro da vida humana. Para a filosofia neoplatônica, a mística é a atividade que conduz ao contato direto entre a alma individual e seu fundamento divino. Este contato possui o caráter de participação da alma em Deus. Para isso, é preciso deixar de lado a realidade sensível, uma vez que Deus é intelecto puro, sendo a alma, de caráter inteligível, a única via de acesso a Ele.

A mística neoplatônica influenciou marcadamente o pensamento de vários filósofos e teólogos da Idade Média, de modo a que se constituísse, assim, uma mística cristã medieval. A mística é trabalhada pelos pensadores alexandrinos, em especial Orígenes e São Clemente, em relação à história da salvação por Cristo e à experiência de apreensão da Unidade Trinitária de Deus. Também no gnosticismo ela se faz presente. Os Pais da Igreja alargam esta noção, denominando místico todo o conhecimento da realidade divina, cujo acesso é facultado através de Cristo. Santo Agostinho a define como uma iluminação da alma pela luz procedente de Deus. Entre os séculos XI e XIV, ela aparece como contraposição à tendência excessivamente racionalista da teologia e filosofia escolástica. No século XVI, a mística volta a ser intensificada, especialmente na Espanha, através de São João da Cruz e de Santa Teresa d‟Ávila.

Além dos acima citados, os principais representantes do pensamento místico no Ocidente são Fílon, Dionísio Aeropagita, São Bernardo, São Boaventura, João Gerson, Mestre Eckhart, João da Bohêmia, João Ruysbroek, Angela de Foligno e Ângelo Silésio.

MISTICISMO MODERNO

O problema é que quase sempre, os místicos são induzidos a prescindir da Bíblia e se basear apenas em suas experiências. Este é um dos grandes problemas dos neo-pentecostais  pois eles colocam suas experiências acima da Bíblia e dão a ela uma interpretação particular fora dos recursos hermenêuticos.

O Misticismo neo-pentecostalista é a mistura de figuras, objetos e símbolos para representarem elementos espirituais. Eles tomam figuras do Antigo e Novo Testamento e as espiritualizam, transformando-as em “proteções” semelhantes às usadas pelas magias pagãs. E deste ato aparecem crentes com fitinhas no braço, com medalhas de símbolos bíblicos, ungindo portas e janelas com azeite, colocando sal ao redor da casa para impedir a entrada de maus espíritos; outros bebem copos de água abençoada, usam óleos consagrados em Jerusalém, guardam gravetos que misteriosamente aparecem brilhando nos montes, ungem roupas para libertar as pessoas e etc.

As magias pagãs estabelecem como pontos de contatos objetos tais como amuletos, talismãs, patuás, cristais, pedras e coisas para “proteção”. O problema é que tais pessoas acabam baseando sua fé em objetos. Estamos vendo novamente a famigerada doutrina da Idade Média das indulgências, só que agora no meio evangélico. A bênção é comprada. Quando mais dá, mais bênção. Hoje em dia, estão sendo chamadas de correntes místicas todas as crenças em seres intermediários, sejam anjos, demônios do bem e do mal, forças ocultas e todos os poderes que podem interferir no cotidiano das pessoas e que têm que ser dominados e controlados. Este tipo de misticismo poderia englobar as correntes da Teologia da Prosperidade e da Nova Era.

Essa tendência pode ser vista no número cada vez maior de pessoas que acreditam em uma revelação especial fora da Bíblia, que buscam nortear-se por sonhos e visões e não pela Palavra de Deus. Com a perda crescente dessa norma objetiva como regra de fé e prática a tendência é buscar o subjetivismo e emocionalismo. Cada um passa a crer naquilo que os grupos têm experimentado, e por isso o testemunho de experiências sensacionais vai cada vez mais substituindo o lugar da pregação da Palavra de Deus no culto.

É uma prática usada por várias seitas. Por exemplo: A ROSA-CRUZ. Utiliza-se de objetos em suas práticas ocultistas tais como: incenso, estátuas, toalhas, aventais, bandeiras, decalques, discos, fitas K-7; publicações como monografias, de vários graus, enviadas pelo Correio para os membros do Sanctum da Grande Loja. Promete desenvolver o poder da vontade; manter a saúde; superar hábitos maus, atingir uma conscientização cósmica; mudar o ambiente; superar o complexo de inferioridade; decifrar antigos símbolos.

O Misticismo tem estado presente em todas as épocas da humanidade. O Evangelho e as cartas de João e Colossenses foram escritos para combater o pensamento gnóstico que era cheio de misticismo (Cl 2.16-23). O Misticismo está intimamente ligado ao panteísmo (tudo é Deus e Deus é tudo). Nos Estados Unidos houve um movimento chamado Transcendentalismo que foi influenciado pela filosofia Hindu, paralelamente a isso foi fundado o movimento teosófico por Helena (Madame) Blavatsky, escritora russa. Paralelamente surgiu a Ciência Cristã. O que eles tinham em comum?

ideia de que o homem deve desenvolver a sua divindade. Se descobrir o pleno poder que existe dentro deles. Tendo o poder sobre a enfermidade, dos problemas etc. Essek Kenyon, pastor evangélico, estudou numa das escolas da Ciência Cristã. Começou a pregar que nós somos pequenos deuses, que temos o poder de criar a realidade pelo que nós dizemos. Ele discipulou pela sua literatura Kenneth Hagin que introduziu grandes heresias dentro da igreja evangélica. No Brasil, a literatura de Hagin foi introduzida por R. R. Soares.

HERESÍAS DENTRO DAS IGREJAS

“Se existe algo que a história nos ensina, este ensino é que os ataques mais devastadores desfechados contra a fé sempre começaram com erros sutis surgidos dentro da própria igreja”. – John F. MacArthur Jr.

ORAÇÃO MÍSTICA: R. R. Soares disse certa vez: “Nunca ore dizendo; Faça a tua vontade”. Paul (David) Yonggi Cho, especificando seus pedidos sobre a escrivaninha, bicicleta e a cadeira de rodas, disse: “Depois que aprendi a especificar os meus pedidos, eu não tive mais medo de Deus errar na entrega”. No entanto, veja estas passagens: Sl 94.10; Is 29.16 e Mt 6.8.


Resposta Bíblica. 

Contradizendo o que esses pregadores ensinam veja os seguintes exemplos: O pedido de Moisés (Dt 3.23-27), o espinho na carne de Paulo (2Co 12.7-10) e o próprio Jesus (Mt 26.39). O conselho de Tiago (4.13-16) A galeria dos heróis da fé (Hb 11.32-40). A Falácia do “Há poder em suas palavras” (até para criar) Exemplos bíblicos: Jacó (Gn 42.36); Davi (1Sm 27.1); os jovens na fornalha (Dn 3.17,18) e o pai do jovem lunático (Mc 9.23,24). Todos cristão, por mais fiel que possa ser, sempre passará por tribulações.

Usam palavras mágicas, é o “abracadabra” da fé. Não é preciso pedir e sim exigir. Jesus não só nos ensinou a orar: … seja feita a tua vontade (Mt 6:9 e 10), como também pôs em prática o que ensinou: … todavia, faça-se a tua vontade … (Mt 26.42). Pronunciar uma frase por deliberação própria e dar a entender que está autorizado por Deus, sem, na verdade, estar, é enganar o rebanho do Senhor. Deus não opera onde há engano; não compactua com enganadores e não terá por inocente aquele que tomar seu nome em vão (Êx 20.7).

HINOS ESTRANHOS E SEM CONTEÚDO: Devemos oferecer a Deus um culto racional – Rm 12.1-2. A música está sendo usada para animar os crentes. Há um triunfalismo exarcebado. A verdadeira adoração é voltada para Deus, nunca para o homem. O louvor místico não é adoração a Deus, mas instrumento de psicologia humanística. Quase não há hinos que exaltem a Pessoa de Deus.

Onde está a Cruz em nosso meio? Os grandes temas e mensagens de hoje são: “Você pode!”; “Você tem poder!”; “Você faz e acontece!” Além disso, você é que diz se pode liberar, soltar, prender e conquistar. É o homem, mediante fé na fé, que obriga Deus a agir. O sangue de Jesus virou uma confissão positiva-mágica, para ser usada antes de um tá amarrado! Assim, o sangue de Cristo não purifica mais todo o pecado, mas virou palavra de ordem para amarrar o pecador. O grande problema é que o fogo divino depende de Deus e o fogo humano é produzido a qualquer hora, circunstância e empolgação. “Emoções fortes despertadas durante o culto não constituem necessariamente uma evidência de que houve verdadeira adoração” – John MacArthur Jr.

OS CRENTES NÃO PODEM ADOECER: Os pregadores da fé afirmam que tanto a salvação quanto à cura física estão totalmente garantidas em Is 53.4,5. Veja Mt 8.14-17 e 1Pe 2.24. Ora, em Mt 8.14-17, Jesus ainda não havia morrido. Assim, o que Mateus quis dizer é que dentre as atribuições do Messias, uma delas seria curar os enfermos. Quanto ao texto de 1Pedro 2.24, podemos ver que o apóstolo aplicou a passagem de Isaías 53 para se referir ao pecado e não à enfermidade física. Deus cura sempre? A enfermidade de Timóteo (1Tm 5.23), de Trófimo (2Tm 4.20) e de Epafrodito (Fp 2.25-30). O espinho na carne do apóstolo Paulo (2Co 12.7-10). Veja Gl 4.13-15; 6.11 e At 23.1-5. A morte do profeta Eliseu (2Rs 13.14-21). Devemos nos lembrar que há uma cura melhor que a do corpo, é a cura da alma. Tenhamos mais medo do pecado que dos sofrimentos.

PROFETISMO SEM BÍBLIA: Escutamos frequentemente: “Eu profetizo!”; “Profetize pra seu irmão”. A Bíblia ensina que a profecia não depende do “EU” querer: “… porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirado pelo Espírito Santo”. (2Pe 1:21). É bom observarmos que os homens santos de Deus também não usaram essa frase; ao contrário, quando profetizaram, disseram: “Assim veio a mim a palavra do Senhor…” (Jr 1.4); “Assim diz o Senhor…” (Jr 2.5; Is 56:1; 66.1); “Ouví a palavra do Senhor…” (Jr 2.4); “E veio a mim a palavra do Senhor” (…) “disse o Espírito Santo…” (At 13:2); “…Isto diz o Espírito Santo…” (At 21.11); “Mas o Espírito expressamente diz…” (1Tm 4.1). Em todos os casos, não aparece o “EU”, aparece a pessoa divina.

Outro fator a pensar é este: As pessoas que profetizam bênçãos não esclarecem que tipos de bênçãos. As profecias bíblicas sempre especificaram que tipo de bênção ou de juízo sobreviria ao povo. Mas, hoje, é só isto: “Eu te abençoo . É um procedimento totalmente fora da palavra de Deus. Deus é quem abençoa.

EXALTAÇÃO DO HOMEM: Algumas pessoas dizem: “Eu não quero saber o que a Bíblia diz, eu quero saber o que Kenneth Hagin diz”. O homem é o centro das atenções. O culto é preparado para ele. Os louvores, a pregação “positiva”. “Muitos vêm ouvir a Palavra somente para satisfazer seus ouvidos; eles apreciam a melodia da voz, a doçura suave da expressão, a novidade do conceito (At.17:21). Isso é amar mais o enfeite do prato do que o alimento em si; isso é o mesmo que desejar mais agradar a si mesmo do que ser edificado. É o mesmo que uma mulher que pinta o seu rosto e se esquece de sua saúde”. Thomas Watson.

ÊNFASE DEMASIADA NO MINISTÉRIO DOS ANJOS: A Nova Era fala também sobre o ministério dos anjos. Em nenhum lugar das Escrituras somos ensinados que podemos mandar nos anjos. Hoje existe até a troca do anjo. Os anjos estão sob a autoridade exclusiva do Senhor.

INTERPRETAÇÕES E PREGAÇÕES MÍSTICAS: Alguns dizem que existe um sentido oculto que só pode ser alcançado pelas pessoas especiais. As pessoas dizem: “Eu quero dizer uma coisa que não está revelada na Bíblia, pois Deus me revelou nesta noite”. Ignoram as regras de Hermenêutica e Exegese. Afinal, “Deus dá na hora”. As pregações de hoje são mais de auto-ajuda do que a ministração do alto. “A demanda gera o suprimento. Os ouvintes convidam e moldam os seus próprios pregadores. Se as pessoas desejam um bezerro de ouro para adorar, o ministro que fabrica bezerros‟ logo é encontrado” – John MacArthur Jr.

USO DE CHAVÕES: Chavões tais como: “Eu declaro”, “Eu ordeno”, “Eu profetizo”, “Eu decreto”, são pronunciados sem a menor reflexão ou sentido de responsabilidade. Os crentes e, infelizmente, muitos líderes, comportam-se como se fossem Deus; colocam o “EU” na frente e soltam palavras que não fazem parte das alianças divinas, das promessas divinas, dos oráculos divinos, dos estatutos divinos, da graça divina, da misericórdia divina, do amor divino. Falam da forma como Deus não mandou falar, declaram o que Deus não mandou declarar. “Eu declaro”, “Eu ordeno”, “Eu profetizo”, “Eu determino” são expressões despidas da espiritualidade ensinada na palavra de Deus; são frases que revelam a altivez do coração humano, são palavras que, por não terem respaldo bíblico, não mudam situação alguma. Veja o assunto: “Existe realmente poder em nossas palavras?”, na página 32.

“Toma posse da bênção”. Comparando isso com o procedimento de Jesus e dos apóstolos, afirmamos que é errado usar o termo “Toma posse da bênção” como meio de termos as bênçãos divinas concretizadas em nossa vida. Os discípulos e o próprio Jesus nunca cometeram esse tipo de equívoco, pois, em lugar de dizerem: “Toma posse da bênção”, eles disseram: “…se tu podes crer; tudo é possível ao que crê” (Mc 9.23); “…Tende fé em Deus…” (Mc 11.22), “…grande é a tua fé!…” (Mt 9.28) “…Seja-vos feito segundo a vossa fé” (Mt 9:23); “Em nome de Cristo, o nazareno, levanta-te e anda…” (At 3:6). Assim, em vez de as bênçãos serem direcionadas para o homem, a palavra de Deus ensina as pessoas a direcionarem suas esperanças para Deus, através da fé. Alguns pregadores, como Lutero, falam em “tomar posse” mas num sentido muito diferente dos pregadores hodiernos.

FALSIFICAÇÃO DOS DONS ESPIRITUAIS: 
É “fogo estranho”. Levítico 9:1-24; 10:1-3. Podem-se encontrar incensários à venda, fogo em pacotinhos, se você quiser. Ninguém faz esta avaliação, ninguém pondera sobre estes sistemas, ninguém questiona nada, o que interessa é fazer o povo feliz e deter o controle e o poder. Que tipo de espiritualidade nós queremos? – Gl 3:3. Alguns dizem: – Está sob o nosso controle: a gente faz dançar, a gente faz pular, a gente faz chorar, se o Espírito não derrubar não faz mal não, a gente dá uma pernadinha e o irmão cai; uma tapa na testa e pronto, tá resolvido. É isto que o povo quer, é de espetáculo que o povo gosta, é novidade que mantém o interesse da Igreja. A diferença entre a chama divina e o fogo estranho é a de que a chama divina está no controle soberano de Deus.

Fala-se hoje de “Tapete de Fogo”; “Metralhadora do Espírito”; “Granada do Espírito”; “Vassoura de Fogo”; “Unção do Riso”; “Cola do Espírito Santo”.

USO DE AMULETOS: 
Um amuleto é um objeto de superstição. Pode ser descrito como: “um objeto no qual está escrito uma fórmula de encantamento ou sobre a qual se recitou um encantamento, com o fim de proteger a pessoa que usa contra perigos, doenças, demônios, fantasmas, magia negra, e para trazer boa sorte e fortuna”. (Frank Gaynor. Ed. Dictionary of Mysticism. Nova Yorque. Citadel Press. sd.pp.10).

O uso dos elementos mágicos dos cultos e das superstições populares do Brasil, entre eles o sal grosso (para afastar maus espíritos), a rosa ungida (usada nos despachos e nas oferendas a Iemanjá), a água fluidificada (usada por credos espiritualistas a fim de trazer a influência espiritual para o corpo humano), fitas e pulseiras (semelhantes na sua designação às fitas do chamado Senhor do Bonfim), o ramo de arruda (usado para afastar coisas más) e uma quantidade enorme de apetrechos aos quais se emprestam supostos valores espirituais que podem ser passados por seus usuários.

No começo era a simples fé na oração, agora a mistificação de objetos. Na crença animista cada objeto possui uma alma, ou seja, é um ser espiritual. Atualmente alguns segmentos acreditam que uma vez que se unge alguma coisa, ela passa a ter poder, ou nos proteger como se fosse um espírito.

Ao aceitarmos o senhorio de Jesus, recebemos o Espírito Santo (1Co 6.19 Ef 1.13); nossos pecados são perdoados (At 10.43; Rm 4.6-8); somos recebidos como filhos de Deus (Jo 1.12); somos filhos, logo somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Rm 8.17); passamos da morte espiritual para a vida espiritual (1Jo 3.14); somos novas criaturas (2Co 5.17); o Diabo se afasta e não nos toca (Tg 4.7; 1Jo 5.18); não estamos mais sujeitos às maldições (Jo 8.32,36); a salvação nos leva a um relacionamento pessoal com nosso Pai e com Jesus como Senhor e Salvador (Mt 6.9; Jo 14.18-23); estamos livres da ira vindoura (Rm 5.9; 1Tss 1.10; 4.16-17; Ap 3.10), além de outras bênçãos.

CARACTERÍSTICAS DE UMA VERDADEIRA ESPIRITUALIDADE

1. Uma Espiritualidade TrinitáriaA verdadeira espiritualidade coloca Deus no centro. O Espírito glorifica a Cristo. A soberania de Deus é proclamada e vivida. (1Cr 29.11; Dn 4.35; Sl 115.3; 1Tm 6:15; Ef 1.11; Rm 11.36; Sl 39.9). O homem não passa de vaso de barro. (Is 29.16; 45.9; 2Co4.7).

2. Uma Espiritualidade Verdadeira Coloca o homem no seu devido lugar: Quem é o homem? 1Rs 8.46; Jo 14.4; Sl 51.5; Sl 58.3; Ec 7.20; Is 64:6; Jr 4.22; Jr 9.5-6; Jr 13.23; Jr 17.9; Jo 3.3; Jo 3.19; Jo 3.36; Jo 5.42; Jo 8.43,44; Rm 3.10-11; Rm 5.12; Rm 7.18, 23; Rm 8.7; 1Co 2.14; 2Co 4.4; Ef 2.3; Ef 4.18; 2Tm 2.25-26; 2Tm 3.2-4; Tt 1.15.

3. Uma Espiritualidade Comunitária. A verdadeira obra do Espírito produz amor cristão na igreja. Reconciliação e comunhão que desemboca na sociedade.

4. Uma Espiritualidade Centrada na Palavra de Deus. A verdadeira obra do Espírito aproxima as pessoas da Palavra de Deus. O misticismo afasta.

5. Uma Espiritualidade Missionária. Há serviço, oração, intercessão, quebrantamento que extrapola os muros de nossas igrejas. Vai para o campo, para as ruas, guetos e becos. Não fica apenas “decretando” e “amarrando” os demônios na cadeira confortável de seu templo. Não existe verdadeira espiritualidade sem serviço. Hoje há muito ativismo, mas pouco serviço.

Como reconhecer o trabalho do Espírito Santo de Deus? Três critérios nos auxiliarão:

(1) O fim principal do trabalho do Espírito é a Glória de Deus. Cristo, cheio e liderado pelo próprio Espírito, assim especificou – Jo 4.34; 5.19; 5.30; 5.43; 6.38; 17.4. No que dizem respeito aos demônios, estes procuram a auto-adoração e a própria glorificação. Não é esse o desejo de muitos pregadores de hoje?

(2) A suprema autoridade do Espírito é a Palavra de Deus: Dt 29.29Demonstrar mais estima e procura por “revelações ocultas” do que pela revelação bíblica, é um insulto ao Deus todo-poderoso, que nos criou em amor para que o adorássemos e o servíssemos. Sola Scriptura: Sl 19.7; 119.130; Pv 1.1,4; Ef 3.1-2,4; Dt 4.2; Dt 12.32; Pv 30.5-6; Ap 22.18-19; Mt 15.3-6; Mc 7.5-7; 1Tm 4.1-2.

(3) A mensagem principal do Espírito é o Evangelho de Deus (At 1.2 e 8).

O PERIGO OPOSTO DE TUDO ISSO: O racionalismo exagerado: Ou seja, não crer na ação do Espírito Santo nos dias de hoje. Não sentir mais a necessidade de orar, de buscar a presença de Deus, de santificação, de quebrantamento.