Augusto Pinochet, Chile
Responsável por mais de 3 mil mortes
Pinochet governou o Chile entre 1973 e 1990. Antes disso, no
governo de Salvador Allende, comandou o exército (1970-1973), mas acabou
aderindo à conspiração que derrubou o então presidente. Como chefe da
Junta Militar, assumiu o poder após o golpe que culminou com o suicídio
de Allende.. Segundo números divulgados pela Comissão Nacional pela
Verdade e Reconciliação do Chile, o governo Pinochet foi responsável
pela morte de 3.172 presos políticos, além aplicar táticas de tortura em
quase 30 mil chilenos.
Apesar de o Chile ter elegido um novo presidente em 1990,
Pinochet seguiu como comandante do Exército do país até 1998, quando se
tornou senador vitalício. Contudo, em outubro daquele ano, dois juízes
espanhóis iniciam uma investigação sobre a ligação do ex-ditador com o
desaparecimento de cidadãos espanhóis durante o seu regime militar. Ele
foi preso em novembro em uma clínica de reabilitação no Reino Unido.
Seus problemas de saúde o levam à morte em 10 de dezembro de 2006, antes
que pudesse ser condenado pelas mais de 300 acusações pendentes contra
ele.
Jorge Rafael Videla, Argentina
Responsável por mais de 40 mil mortes
Jorge Rafael Videla Redondo (Mercedes, 21 de agosto de 1925) é um
ex-militar argentino que ocupou de fato a presidência de seu país entre
1976 e 1981. Chegou ao poder em um golpe de estado que depôs a
presidente María Estela Martínez de Perón, exercendo uma cruel ditadura.
Foi o maior e mais selvagem dos ditadores da América do Sul. Apesar de
ter sido uma ditadura curta, (1976/1983), é considerada a que matou
mais. Os cálculos ficam entre 40 e 50 mil mortos. Seu período esteve
marcado por violações aos direitos humanos e por um conflito fronteiriço
com Chile, que esteve a ponto de se tornar um conflito armado. A
democracia foi restaurada no país em 1983 e, em 22 de novembro de 2010,
Videla foi julgado e condenado a prisão perpétua e destituído da patente
militar pela morte de apenas 31 cidadãos
Charles Taylor, Libéria
Responsável por 75 mil mortes em duas guerras civis na Libéria
Ex-líder da Frente Nacional Patriótica de Libertação da Libéria
(1989-1997) e presidente do país (1997-2003), Taylor comandou os
exércitos rebeldes na guerra civil (1989-1997) da Libéria. Contudo, os
piores flagelos à humanidade infligidos por ele foram realizados no
exterior. Ele está sendo julgado pela Corte Especial para Serra Leoa
pela participação na guerra civil desse país entre novembro de 1996 e
janeiro de 2002, quando o conflito foi encerrado.Taylor é acusado de
liderar os rebeldes da Frente Revolucionária Unida (RUF) em Serra Leoa,
abastecendo-os com armas e munições em troca de diamantes.
Taylor foi indiciado por 11 acusações de crimes de guerra, crimes
contra a humanidade e outras sérias violações dos direitos humanos. Ele
é acusado de ser responsável pelo assassinato e mutilação de civis, a
transformação de mulheres e meninas em escravas sexuais, o sequestro de
adultos e crianças para que eles realizassem trabalhos forçados ou
lutassem no conflito, com base no seu apoio aos rebeldes da Serra Leoa.
Taylor também é responsabilizado pelo envio de tropas da Libéria em
ajuda aos guerrilheiros. A Guerra Civil na Serra Leoa (1991-2002) causou
75 mil mortes e obrigou metade da população do país a deixar suas
casas.
Slobodan Milosevic, Iugoslávia
Responsável por até 230 mil mortes
Milosevic foi presidente da Sérvia (1989-1997) e depois
presidente da Iugoslávia (1997-2000). Durante o período, a Iugoslávia
foi marcada por guerras separatistas que culminaram na sua divisão. Os
primeiros países a proclamarem independência após a chegada de Milosevic
ao poder foram Eslovênia, Croácia e Macedônia, todas em 1991, após
confrontos, em especial na Croácia, que deixaram 20 mil mortos
Contudo, foi em 1992, quando a Bósnia-Hezergovina declarou sua
independência, que o verdadeiro banho de sangue começou na região.
Milosevic apoiou as milícias sérvio-bósnias lideradas pelos generais
Radovan Karadzic e Ratko Mladic, que promoveram um conflito ao longo de
três anos, e respingou na Croácia, provocando a morte de até 200 mil
pessoas – mais de 100 mil apenas nos primeiros meses -, tirou de suas
casas 3 milhões de pessoas e deixou dezenas de milhares desaparecidas.
Além disso, milhares foram enviados a campos de concentração e campos de
estupros, para onde estima-se que mais de 20 mil mulheres muçulmanas
foram mandadas.
Três anos após a Guerra da Bósnia, foi a vez do Kosovo buscar sua
independência em mais um sangrento conflito iniciado em setembro de
1998 e encerrado apenas em junho do ano seguinte, após Belgrado, capital
da Sérvia, ser bombardeada ao longo de 78 dias por tropas da Otan. O
conflito deixou cerca de 10 mil mortos e até 740 mil albano-kosovares
sem moradia. Milosevic só deixou o poder em outubro de 2000. Ele foi
preso em abril de 2001 pelo governo sérvio acusado dos crimes de abuso
de poder e de corrupção e extraditado dois meses mais tarde para ser
julgado pelo tribunal da ONU em Haia, na Holanda, por crimes de guerra,
se tornando o primeiro chefe de estado a ser julgado por essa acusação.
Milosevic foi encontrado morto em 11 de março de 2006 após sofrer um
ataque cardíaco, antes que o veredicto de seu julgamento pudesse ser
pronunciado.
Harry Truman, EUA
Responsável por até 250 mil mortes
Os Bombardeamentos de Hiroshima e Nagasaki foram ataques
nucleares ocorridos no final da Segunda Guerra Mundial contra o Império
do Japão realizados pela Força Aérea dos Estados Unidos da América na
ordem do presidente americano Harry S. Truman nos dias 6 de agosto e 9
de agosto de 1945. Após seis meses de intenso bombardeio em 67 outras
cidades japonesas, a bomba atômica "Little Boy" caiu sobre Hiroshima
numa segunda-feira. Três dias depois, no dia 9, a "Fat Man" caiu sobre
Nagasaki. Historicamente, estes são até agora os únicos ataques onde se
utilizaram armas nucleares. As estimativas, do primeiro massacre por
armas de destruição maciça, sobre uma população civil, apontam para um
número total de mortos a variar entre 140 mil em Hiroshima e 80 mil em
Nagasaki, sendo algumas estimativas consideravelmente mais elevadas
quando são contabilizadas as mortes posteriores devido à exposição à
radiação. A maioria dos mortos eram inocentes civis.
As explosões nucleares, a destruição das duas cidades e as centenas de
milhares de mortos em poucos segundos levaram o Império do Japão à
rendição incondicional em 15 de agosto de 1945, com a subsequente
assinatura oficial do armistício em 2 de setembro na baía de Tóquio e o
fim da II Guerra Mundial.
O papel dos bombardeios atômicos na rendição do Japão, assim como seus
efeitos e justificações, foram submetidos a muito debate. Nos EUA, o
ponto de vista que prevalece é que os bombardeios terminaram a guerra
meses mais cedo do que haveria acontecido, salvando muitas vidas que
seriam perdidas em ambos os lados se a invasão planejada do Japão
tivesse ocorrido. No Japão, o público geral tende a crer que os
bombardeios foram desnecessários, uma vez que a preparação para a
rendição já estava em progresso em Tóquio.
Benito Mussolini, Itália
Responsável por mais de 440 mil mortes
Mussolini foi ditador durante o regime fascista que vigorou no
país entre 1922 e 1943. Sob o comando do “Duce”, a Itália se tornou um
regime militar marcado pela repressão e pelo controle do Estado sobre a
economia.
Em 1935, ele ordenou a invasão da Abissínia (atual Etiópia), que
levaria a execução de mais de 30 mil etíopes. Durante a Guerra Civil
Espanhola, Mussolini concedeu apoio militar ao general Franco. Em 1938,
seguindo comando de Hitler, o regime fascista aprovou leis antissemitas
na Itália que levaram à deportação de 7 mil judeus italianos para campos
de concentração na Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial, dos quais
5.910 foram mortos. A aliança de Mussolini com Hitler e o Terceiro
Reich alemão levou à morte aproximadamente 410 mil italianos durante a
guerra.
O pacto com a Alemanha resistiu até a invasão aliada da Itália em
1943. Mussolini foi deposto em 24 de julho e preso no dia seguinte. No
entanto, uma operação de paraquedistas alemães conseguiu resgatá-lo no
dia 12 de setembro. Mussolini foi enfim preso em 27 de abril de 1945,
próximo à cidade de Como, e executado um dia depois ao lado de sua
mulher, Claretta Petacci. Os corpos do casal foram levados para Milão,
onde foram pendurados e expostos para humilhação pública.
Idi Amin Dada, Uganda
Responsável por até 500 mil mortes
Idi Amim foi o presidente de Uganda entre 1971 e 1979. Apesar de
não saber ler nem escrever, ele comandou um brutal regime militar que
lhe valeu o apelido de “Açougueiro da África”. Estimativas feitas pela
ONG Anistia Internacional apontam que até 500 mil pessoas morreram
durante o período por perseguições étnicas, políticas e religiosas.
Entre as suas excentricidades, acredita-se que ele comia os
restos mortais de seus inimigos assassinados e que teria se oferecido
como parceiro sexual da rainha britânica Elizabeth. Em 1971, ele e o
presidente do Zaire Mobutu Sese Seko mudaram os nomes dos lagos Albert e
Edward para Lago Mobutu Sese Seko e Lago Idi Amim Dada,
respectivamente. Em 1978, ele se proclamou presidente vitalício de
Uganda, mas seu regime ruiu após a guerra com a Tanzânia. Ele morreu em
2003, exilado na Arábia Saudita. Idi Amim foi retratado no cinema no
filme O Último Rei da Escócia (2006).
Hadji Mohamed Suharto, Indonésia
Responsável por até 750 mil mortes
A 30 de Setembro de 1965, Suharto orquestrou um golpe, apoiado
pela CIA, que foi acompanhado pelo massacre de comunistas e democratas
indonésios e que resultou num genocídio que fez entre 750 mil, perante a
indiferença mundial. Durante as três décadas em que esteve à frente dos
destinos da Indonésia, Suharto construiu um governo nacional forte e
centralista, forçando a estabilidade no heterogéneo arquipélago
indonésio através da supressão dos dissidentes políticos e dos
separatismos regionais. As suas políticas levaram a um substancial
crescimento económico do país, apesar de muitos dos ganhos no nível de
vida tenham sido perdidos com a crise financeira asiática que começou em
1997 e acabou por precipitar a sua queda. Com a prosperidade económica,
Suharto enriqueceu pessoalmente, tendo criado um pequeno círculo de
privilegiados através da implementação de monopólios estatais, subsídios
e outros esquemas menos lícitos.
Theoneste Bagosora, Ruanda
Responsável por até 800 mil mortes
Apelidado de “Coronel Morte” e de “Milosevic de Ruanda”, Bagosora
é apontado como o principal responsável pelo genocídio de pessoas da
etnia Tutsi em Ruanda, em 1994. Ele assumiu o controle do Ministério da
Defesa em 1992 e, apesar de se aposentar no ano seguinte, se manteve à
frente do exército até o fim do genocídio.
Ele é acusado de ser responsável pela morte de mais de 500 mil
tutsis e de milhares de hutus moderados. O Tribunal Penal Internacional
para Ruanda da ONU estima que 800 mil pessoas foram mortas durante o
genocídio em Ruanda. O confronto ainda obrigou milhões de pessoas a
deixarem o país em direção a nações vizinhas, o que levaria a novos
conflitos na região.
Bagosora, que havia fugido após o fim do conflito, foi detido em
Camarões em 9 de março de 1996. Em 2008, ele foi condenado à prisão
perpétua pelo TPI (Tribunal Penal Internacional) para Ruanda por
genocídios, crimes contra humanidade e crimes de guerra.
Pol Pot, Camboja
Responsável por 1,9 milhões de mortes
Pot foi ditador do Camboja e o líder do Khmer Vermelho, um
sangrento regime que vigorou no país entre 1975 e 1979 e levou à morte,
segundo estimativas, entre 1,7 milhão e 2 milhões de pessoas – um dos
maiores genocídios do século passado. As leis do país no período eram
tão assustadoras que previam a condenação por traição de pessoas que
chegavam ao trabalho atrasadas.
O governo entrou em colapso em 1979 após o país ser invadido pelo
Vietnã. Pot e a cúpula do Khmer Vermelho foram obrigados a fugir para
as florestas, de onde seguiram lutando para permanecer no comando do
país.
Ele morreu em 1998, após o general Ta Mok, que então governava o
país, ameaçar entregá-lo para ser julgado nos EUA. Oficialmente, ele
morreu após sofrer uma parada cardíaca, mas há suspeitas de que ele
tenha cometido suicídio ou sido envenenado.
Saddam Hussein, Iraque
Responsável por 2 milhões de mortes
Saddam foi o presidente do Iraque entre 1979 e 2003 e acumulou o
cargo de primeiro-ministro do país entre 1979 e 1991 e depois entre 1994
e 2003. As maiores vítimas de seus crimes contra a humanidade foram as
minorias curdas do norte do país. Estimativas apontam que, entre 1986 e
1989, cerca de 185 mil homens, mulheres e crianças curdas foram
assassinados. Somente em Halabja, em 1988, aproximadamente 5 mil pessoas
morreram após Saddam autorizar o uso de gás contra a população.
Após a primeira Guerra do Golfo, no início dos anos 90, ele
iniciou uma campanha de perseguição aos xiitas marsh, além de aumentar a
repressão aos curdos, por eles terem servido de informantes dos Estados
Unidos no confronto. Os marsh, uma cultura milenar descendente dos
povos mesopotâmios, foram praticamente erradicados do sul do país, seu
número caiu de 250 mil para 30 mil, apesar de não existirem informações
precisas de quantos morreram de fome e quantos se tornaram refugiados.
Em relação aos curdos, especula-se que em alguns momentos soldados de
Saddam chegaram a matar cerca de 2 mil por dia e que centenas de
milhares morreram tentando cruzar as montanhas entre Irã e Turquia.
Além disso, o regime de Saddam levou à morte mais centenas de
milhares de pessoas nos conflitos com o Irã (1980 e 1988) – em que teve o
apoio dos EUA –, Kuwait (1990) e nas duas Guerras do Golfo (1990 a 1991
e 2003). Somente no confronto com o Irã, estima-se que morreram até 1
milhão de pessoas, entre iraquianos e iranianos. Além disso,
aproximadamente 500 mil crianças iraquianas morreram devido às sanções
internacionais implementadas após a primeira Guerra do Golfo. Saddam foi
capturado por soldados americanos em 13 de dezembro de 2003, durante a
invasão dos EUA ao Iraque. Ele foi enforcado em 30 de dezembro de 2006,
após ser condenado pela execução de 148 muçulmanos xiitas na cidade de
Dujail, em 1982.
Joseph Stalin, União Soviética
Responsável por mais de 20 milhões de mortes
Stalin assumiu o posto de secretário-geral do Partido Comunista
da União Soviética em 1922 e tornou-se chefe supremo e ditador do país
em 1924, após a morte de Vladimir Ilyich Lênin. Apesar de governar com
braço de ferro um estado fortemente militar, Stalin durante muito tempo
conseguiu omitir do Ocidente as mortes perpetradas pelo seu regime,
especialmente devido à decisiva participação soviética para a vitória
aliada na Segunda Guerra Mundial.
Contudo, após a sua morte, em 1953, descobriu-se que pelo menos 1
milhão de pessoas foram executadas sob o seu regime por ofensas
políticas e no mínimo outras 9,5 milhões foram deportadas, exiladas ou
enviadas para o Arquipélago Gulag – campos de trabalhos forçados –, de
onde 5 milhões de pessoas nunca teriam retornado com vida. Outras
estimativas apontam que o número de deportados poderia chegar a 28
milhões, incluindo 18 milhões enviadas para os Gulag. Além disso, 14,5
milhões teriam morrido de fome durante o seu regime, sem contar as
vítimas do exército vermelho, do qual era o comandante, durante a
Segunda Guerra Mundial.
Adolf Hitler, Alemanha
Responsável por mais de 40 milhões de mortes
Hitler foi o líder no Partido Nazista alemão de 1921 até a sua
morte, em 1945. As suas ideias inicialmente o levaram à prisão, mas seu
partido ganhou força após a crise econômica de 1929 e em 30 de janeiro
de 1933 ele foi nomeado chanceler alemão. Em 27 de fevereiro, os
nazistas orquestram o incêndio do Reichstag (Parlamento alemão), que
levou à suspensão dos direitos civis no país e a um estado de repressão
policial. Em agosto de 1934, Hitler assumiu também a presidência do
país, o controle total das forças armadas e se tornou o Füher do
Terceiro Reich.
Embora existam diversas estimativas sobre o número total de
mortos no conflito propagado por Hitler, acredita-se que o líder nazista
seja o responsável, direta ou indiretamente, por no mínimo 40 milhões
de mortes. Deste total, 6 milhões seriam judeus, perseguidos
implacavelmente durante o Holocausto e, na maioria dos casos, mortos em
campos de concentração e de trabalhos forçados. O restante das vítimas
seria composto, na maioria, por soviéticos, poloneses, chineses,
iugoslavos, japoneses, franceses, italianos, ingleses e americanos. Além
disso, estima-se que tenham morrido 9 milhões de pessoas do lado
nazista.
Hitler cometeu suicídio em 30 de abril de 1945, quando os
exércitos soviéticos se preparavam para tomar o bunker em que ele estava
escondido. Os corpos dele e de sua mulher Eva Braun, que também cometeu
suicídio no mesmo dia, foram queimados de acordo com suas ordens.
Mao Tsé-Tung, China
Responsável por mais de 70 milhões de mortes
Líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente
da República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até
sua morte. Neste período, implantou um regime de terror, com o
assassinato de “contra-revolucionários”, proprietários rurais e inimigos
políticos, sendo responsabilizado pela execução até mesmo de vários
ex-companheiros, militantes comunistas expurgados sob as mais variadas
justificativas. A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e
coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e
provocou a maior onda de fome já registrada pela História. Pouco depois
deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados
da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma
tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o
socialismo. A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e
perseguições que causaram a morte de mais de 70 milhões de pessoas.
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