Evangelismo
Pessoal é a obra de falar de Cristo aos
perdidos individualmente: é levá-los a Cristo, o Salvador (Jo 1.41,42; At 8.30).
2. A IMPORTÂNCIA DO EVANGELISMO PESSOAL
A importância vê-se no fato de que a evangelização dos
pecadores foi o último assunto de Jesus aos seus discípulos antes
de ascender ao céu. Nessa ocasião, Ele ordenou à Igreja o encargo
da evangelização do mundo (Mc 16.15,19; At 1.8,9).
3. O ALVO DO EVANGELISMO PESSOAL
O alvo é tríplice: salvar os perdidos, restaurar os desviados
e edificar os crentes. O irmão já experimentou o gozo que há em ganhar uma alma para Jesus? É uma bênção e uma experiência inesquecíveis... Há um gozo inexplicável em vermos alguém no caminho para o céu, ou já na glória, por nosso
intermédio... Ganhar almas foi a
suprema tarefa do Senhor Jesus aqui
na terra (Lc 19.10; 1 Tm 1.15). Paulo, o grande homem de Deus, do Novo
Testamento, tinha o mesmo alvo e visão (1
Co 9.20). Uma grande parte dos
crentes pensa que a obra de ganhar almas para Jesus está afeta exclusivamente aos pregadores, pastores e obreiros em geral. Contentam-se em, comodamente sentados, ouvir os sermões,
culto após culto, enquanto os campos estão brancos para a ceifa, como disse o
Senhor da seara em João 4.35. O
"ide" de Jesus para irmos aos Derdidos (Mc 16.15), não é dirigido a
um grupo especial de salvos, mas a
todos, indistintamente, como bem revela o texto
citado. Portanto, a evangelização
dos pecadores pertence a todos os salvos. Cada
crente pode e deve ser um ganhador de almas. Nada o pode impedir, irmão, de ganhar almas para Jesus, se propuser isso agora em seu
coração. A chamada especial de Deus
para o ministério está reservada a
determinados crentes, mas a chamada geral para ganhar almas é feita a todos os crentes.
O evangelismo pessoal,
como já vimos acima, vai além do pecador
perdido: ele alcança também o desviado
e o crente necessitado de conforto, direção, ânimo, auxílio e vitória. Ele reaviva a fé e a esperança nas promessas das Santas Escrituras.
4.
VANTAGENS DO EVANGELISMO PESSOAL
Aqui
estão algumas:
4.1. Adapta-se às condições
espirituais de qualquer pessoa
O que o sermão não consegue fazer
no auditório, na evangelização coletiva, o
evangelismo pessoal o faz. Na
evangelização em massa, a pregação não satisfaz a todos, porque cada um tem
problemas espirituais diferentes. No evangelismo pessoal, a mensagem é direta, incisiva. Muitas vezes, a
pregação apenas inicia a
evangelização, que será complementada com o contato pessoal do ganhador
de almas.
3.2. Promove o crescimento da igreja
A igreja dos dias primitivos
cresceu muito depressa porque os crentes, cheios do Espírito Santo, evangelizavam sem parar (At 5.42; 8.4). O resultado foi o maravilhoso crescimento registrado no
livro de Atos dos Apóstolos. Hoje,
também, a igreja que tiver um número
regular de ganhadores de almas, seu
crescimento será notório. A semeadura da Palavra de Deus promove o
crescimento e a edificação da igreja. (Ver
At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31, e principalmente em 21.20.) A maior e
melhor maneira de ajudar o pastor no crescimento do rebanho de Deus é ganhar
almas individualmente. O irmão tem feito assim?
Está fazendo assim? Se hoje, na igreja, cada um ganhasse outro, qual seria o
resultado? Se todos ganhassem almas como você, qual seria o
crescimento da igreja?
4.3.Vence todos os preconceitos
Há casos e ocasiões em que somente o evangelismo
pessoal alcança o pecador. Há pessoas que jamais
assistiriam reuniões evangelísticas em templos, ou seja onde for, devido a preconceitos, falsa concepção,
ignorância, ordens recebidas, imposições
religiosas, falsas informações, falsas idéias, etc.
É aí que o evangelismo pessoal presta seus serviços de modo ímpar. Há inúmeras
grandes igrejas por toda parte, que começaram através do evangelismo pessoal. A origem foi uma alma ganha, cultos em sua casa e em
seguida uma congregação formada. O
pioneirismo missionário na América Latina e o estabelecimento da obra
das Sociedades Bíblicas também foi assim -
através do evangelismo pessoal.
Por: Pr. Antonio Gilberto:
A Prática do evangelismo pessoal /
Antonio Gilberto da Silva. - Rio de Janeiro :
Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1983
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