A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de
novo o pecador perdido, dele fazendo uma nova criatura em Cristo.
É obra do
Espírito Santo. O pecador recebe o perdão, a justificação, a adoção como filho
de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato o novo crente é
habitado pelo Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é
liberto do castigo eterno causado por seus pecados – Dt 30:6; Ez 36:26; Jo 3:3-5; I Pe
1:3; Tg 1:18; I Co 5:17; Ef 4:20-24.
Há duas condições quando o pecador é
regenerado; arrependimento e fé. No entanto, a regeneração precede a ambos.
O
arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que
ele se afasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de
Jesus Cristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte
do pecador – Tt 3:5; Rm 8:2; Jo 1:11-13; Ef 4:32; At 11:17.
A reconciliação consequência imediata da regeneração: Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz – II Cr 1:21, 22; Ef 4:30; Rm 8:1; 6:22.
A
justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual
Deus, considerando os méritos do sacrifício de Cristo, absolve, no perdão, o
homem de seus pecados e o declara justo, capacitando-o para uma vida de retidão
diante de Deus e de correção diante dos homens – Is 53:11; Rm 8:33; 3:24. Essa
graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo
homem, mas, por meio de sua fé em Cristo – Rm 5:1; At 13:39; Mt 9:6; II Co
5:31; I Co 1:30.
Pr. Antônio Pereira da
Costa Júnior
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