"Havia
naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus
entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos; estes eram os valentes
que houve na antigüidade, os homens de fama" (Gn 6.4).
Alianças profanas, entre o santo e o mundano foi o alçamento da natureza humana a alturas ainda maiores, e por isso a Terra se tornou extremamente violenta. "viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente" (Gn 6.5).
E assim
parecia que o mundo estava ficando melhor, aos olhos dos homens. Provavelmente
traçariam um melhoramento contínuo, e o aparente resultado de casamento,
edificações e realizações estavam sendo realizadas em grande escala, as pessoas
prosperando comprando a adquirindo como Jesus mencionou quando aqui esteve. "E como aconteceu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem. Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na Arca, e vei o dilúvio e consumiu a todos" (Lc. 17.26,27)
Será que os crentes mesmo com todos os exemplos
bíblicos ainda acham que a amizade com o mundo, o ecumenismo etc. vai gerar nos
incrédulos uma mudança em seus atos, nunca foi assim e nunca será. Por que não
gerou a mudança onde o pecado do homem é gerado e permanece até que é
manifestado
"Porque do interior do coração dos homens saem os maus
pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a
avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba,
a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem" (Mc
7.21-23).
"Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra
Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser. Portanto,
os que estão na carne não podem agradar a Deus" (Rm 8.7,8).
O que muitas vezes desconsideramos, é que estas
atitudes geram a indignação da parte de Deus:
Adúlteros, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade
contra Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo, constitui-se inimigo
de Deus. (Tg. 4.4)
Não ameis o mundo, nem as coisas que há no mundo. Se alguém
ama o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo o que há no mundo, a
cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a vaidade da vida, não vem do Pai, mas
sim do mundo. (1Jo. 2.15.16)
Pois procuro eu agora o favor dos homens ou de Deus? ou
busco agradar aos homens? se ainda buscasse agradar aos homens, não seria servo
de Cristo (Gl. 1.10).
Nunca
devemos nos esquecer de que o mundo em que vivemos se aborrece com O Senhor
Jesus.
João 15:19 Se vós
fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas como não sois do mundo,
antes vos escolhi eu do mundo, por isso é que o mundo vos aborrece.
João 15:23 Aquele que
me aborrece, aborrece também a meu Pai.
João 17:14 Eu lhes
tenho dado a tua palavra, e o mundo os aborreceu, porque eles não são do mundo,
como eu não sou do mundo.
Ou seja O mundo odeia a Jesus:
João 7:7 O mundo não vos pode odiar; mas a mim odeia, porque eu dou dele testemunho, que as suas obras são más.
Em (2Co. 6.14-17), a palavra de Deus
ordena que seu povo Mudem de atitude para com o mundo. 6:14-16.
(v.14) A ordem pode ser traduzida assim;
"parem de se ligar heterogeneamente com os incrédulos". O princípio
reverte à legislação mosaica (cons. Lv. 19:19; Dt. 22:10). Os cristãos são
"novas criaturas" (II Co. 5:17); não devem se ligar espiritualmente
com os incrédulos mortos (cons. Ef. 2:1). A palavra (metoke) traduzida
para comunhão só se encontra aqui no N.T. ; significa "partilhar,
participar" (Arndt). A palavra anomia por trás de iniqüidade
significa realmente ilegalidade (Arndt). Cons. Hb. 1:9 onde há um outro
contraste semelhante. Comunhão (koinonia) envolve "relacionamento
íntimo" (Arndt), como o do casamento ou como o relacionamento espiritual
com Deus (cons. II Co. 13:14; I Co. 1:9; I Jo. 1:3, 6). O contraste entre luz e
trevas é especialmente proeminente na literatura do N.T. (cons. Jo. 1:5; 3:19 ;
Ef. 5:7, 11; Cl. 1:12, 13; I Jo. 1: 6, 7; 2:10, 11).
(v. 15) A palavra harmonia (symfonesis)
encontra-se apenas aqui no N.T. A santidade e pureza de Cristo não pode
harmonizar-se com a maldade e impureza do Maligno (um sinônimo para
Satanás). Cons. I Co. 10:21. A E.R.A. traduz corretamente ou que união do
crente com o incrédulo? Os dois são espiritualmente incompatíveis. A palavra (meris)
por trás de união sugere uma profunda participação de coisas em comum
(cons. seu uso em Lc. 10:42; Atos 8:21; Cl. 1:12).
A palavra
ligação (sunkatathesis) dá o clímax das quatro palavras
precedentes que Paulo usa para expressar a união pecaminosa entre os filhos de
Deus e os filhos do diabo. Esta palavra sugere uma ligação simpática de mente e
vontade em um plano de acordo mútuo. O templo (naos) é a parte interior
do santuário (como em I Co. 3:16, 17; 6:19, 20). Em períodos de apostasia,
abominações eram praticadas no lugar santo (cons. II Reis 21:7; 23:6, 7; Ez.
6:3-18.). O templo pagão em Corinto era um poço de iniqüidade (cons. Rm.
1:18-32). A citação introduzida com como ele próprio disse é uma citação
composta da LXX, combinando Lv. 26:11, 12 e Ez. 37:27. (Cons. também Êx. 25:8;
29:45; Jr. 31:1). Devemos notar como Paulo corrobora suas ordens (II Co.
6:14a): 1) apelando a cinco perguntas auto-evidentes (vs. 14b-16a), 2) apelando
a Deus (v.16b) e 3) apelando às Escrituras (v. 16b).
Obs. recomendo os estudo sobre o que a Igreja católica acredita sobre o Papa:
E o estudo sobre o pecado de se cometer agavo contra o espírito Santo: http://centralizadosemcristo.blogspot.com.br/2013/07/cometendo-agravo-contra-espirito-santo.html#.UiYNjDbOszI
A Síntese qui é Obedecer e viver. 6:17 - 71.
(v. 17)
Por isso (dió)
sempre introduz uma conclusão lógica (como em 2:8; 4:13, 16; 5:9; 12:10). Os
imperativos em aoristo de retirar-vos . . . separar-vos . . . apartar-vos .
. . não toqueis sublinha a urgência e a definitividade do ato envolvido. A
citação é de Is. 52:11 (cons. Ap. 18:4). O gênero de impuros é ambíguo;
pode ser masculino ou neutro (coisa). Sobre a separação do mal, veja Rm.
13:11-14; Ef. 5:3-14; I Pe. 2:9-12; 4:1-5; I Jo. 2:15-17.
Eu vos
receberei introduz
a primeira de três promessas (cons. Ez. 20:34). Deus não pode receber com amor
aqueles que estão consciente e espontaneamente envolvidos com o mal.
(v.18) As duas promessas aqui citadas
(baseadas em passagens tais como II Sm. 7:8, 14; Is. 43:6; Os. 1:10) ilustram
como as promessas originalmente feitas a Israel são agora aplicadas aos
cristãos. Para mais ilustrações deste princípio, cons. Êx. 19:5 com I Pe. 2:5,
9, 10; Os. 1:10 com Rm. 9:25 ; Jr. 31:31-34 com Hb. 8:8-12.
2
Coríntios 7
7:1. Aqui está a conclusão do pequeno sermão
do apóstolo (6:11 - 7:1). Ele dá a causa, a ordem e a conseqüência. Tendo,
pois, ó amados tais promessas introduz a causa. Tais é muito
enfático no original – as promessas que acabamos de mencionar. Purifiquemo-nos.
O aoristo torna o ato absolutamente imperioso e final (cons. I Co. 6:11).
Sobre "purificar-se de" veja Hb. 9:14; I Jo. 1: 7, 9; veja também Ef.
5:26; Tt. 2:14. A conclusão, aperfeiçoando a nossa santidade, enfatiza o
fato de que o processo é contínuo; pois epiteleô, "completar,
realizar, executar" (Arndt) foi aqui usado no tempo presente. Sobre temor
na vida do crente, veja Atos 9:31; Ef. 5:21; Fp. 2:12; I Tm. 5:20; I Pe. 1:17;
3:15.
Conclusão:
Devemos
fazer parte desse mundo, sermos associáveis sem tomarmos a forma do mundo (Rm.
12.2), amizade com o mundo, é perigosa e extremamente contaminadora, isso se aplica até mesmo aquele irmão que for devasso (1Co. 5.9-11), a associação com o mundo não quer dizer que um cristão não possa se envolver com os eventos sociais a sua volta, mas não devemos de forma alguma os tratarmos como se fossem um de nós, para que não sejamos participantes de sua más obras.
Acautelai-vos, para que não percais o nosso trabalho, mas recebais pleno galardão. Todo o que vai além do ensino de Cristo e não permanece nele, não tem a Deus; o que permanece neste ensino, tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz este ensino, não o recebais em casa nem o saudeis; porque aquele que o saúda, participa de suas más obras (3Jo. 8-11).
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