Introdução:
Há
uma crença em uma camada evangélica de que os que foram verdadeiramente salvo
de modo nenhum perdem a salvação, eles afirmam, que aqueles que perderam ou
perdem a salvação, na verdade nunca foram verdadeiramente salvo, nunca tiveram
um encontro real com Deus, ou seja eles nunca foram salvos na verdade, mas
viviam enganados. No entanto isso entra em contradição com muitos textos
bíblicos.
Obs.
Nós não temos com avaliar se uma pessoa era verdadeiramente um cristão por que
ele saiu, o modo que Jesus no ensinou é olhando para o fruto que se conhece a
arvore, por que as arvores boas não podem dar frutos ruins e vice-versa.
1.
Moisés intercede pelo povo pedindo o Senhor que se ele não perdoasse o pecado
do povo que Ele riscasse o seu nome do livro da vida. (Ex. 32.30-33)
E
aconteceu que no dia seguinte Moisés disse ao povo: Vós cometestes grande
pecado. Agora, porém, subirei ao SENHOR; porventura farei propiciação por vosso
pecado. Assim tornou-se Moisés ao SENHOR, e disse: Ora, este povo cometeu
grande pecado fazendo para si deuses de ouro. Agora, pois, perdoa o seu pecado,
se não, risca-me, peço-te, do teu livro, que tens escrito. Então disse o SENHOR
a Moisés: Aquele que pecar contra mim, a este riscarei do meu livro.
•
Se não houvesse a possibilidade de algo assim acontecer por que Moisés falaria
isso. Mesmo nós sabendo que não era o pedido dele que iria fazer isso
acontecer, o que vemos é que ele usa uma coisa passível como argumento para a
sua intercessão.
2. O
motivo da alegria dos discípulos de Jesus.
•
Jesus disse para os seus discípulos que ele deveria se alegrar por terem os
seus nomes escritos no livro da vida “Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os
espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.” (Lc.
10.20), só que depois eles o abandonaram “Desde então muitos dos seus discípulos
tornaram para trás, e já não andavam com ele.” (Jo. 6.66), por isso
foram rejeitado aqueles que mais tarde não se arrependeram (Mt. 10.32,33; Lc.
9.26).
Portanto,
qualquer que me confessar diante dos homens, eu o confessarei diante de meu
Pai, que está nos céus. Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o
negarei também diante de meu Pai, que está nos céus.
Porque,
qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará
o Filho do homem, quando vier na sua glória, e na do Pai e dos santos anjos.
3. Advertência
dada por Jesus para os seus duscípulos ao longo de seu ministério.
•
Jesus também advertiu-nos do perigo de perdemos a salvação, se não permanecemos
(Mt. 10.22; 24.12,13; Mc. 13.13; Lc. 8.15; Ap. 2.10).
E
odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao
fim será salvo.
E, por se
multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será
salvo.
E sereis
odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse
será salvo.
Esta é,
pois, a parábola: A semente é a palavra de Deus; E os que estão junto do
caminho, estes são os que ouvem; depois vem o diabo, e tira-lhes do coração a
palavra, para que não se salvem, crendo; E os que estão sobre pedra, estes são
os que, ouvindo a palavra, a recebem com alegria, mas, como não têm raiz,
apenas crêem por algum tempo, e no tempo da tentação se desviam; E a que caiu
entre espinhos, esses são os que ouviram e, indo por diante, são sufocados com
os cuidados e riquezas e deleites da vida, e não dão fruto com perfeição; E a
que caiu em boa terra, esses são os que,
ouvindo
a palavra, a conservam num coração honesto e bom, e dão fruto com perseverança.
Nada temas
das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão,
para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à
morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
• E a mesma advertência foi dada a nós pelos
seus discípulos nas cartas que eles escreveram inspirado pelo Espírito-Santo
O qual
recompensará cada um segundo as suas obras; a saber: A vida eterna aos que, com
perseverança em fazer bem, procuram glória, honra e incorrupção; (Rm. 2.6,7)
Mas
Cristo, como Filho, sobre a sua própria casa; a qual casa somos nós, se tão
somente conservarmos firme a confiança e a glória da esperança até ao fim. (Hb.
3.6)
Nós,
porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que
crêem para a conservação da alma. (Hb.10.39).
Conclusão:
Este
provavelmente seja um dos mais polêmicos temas teológico, abordado por grandes
conhecedores das palavra de Deus, para que possamos aceitar essa doutrina de
que os salvos não perdem a salvação, teríamos que anular todo livro de Hebreus,
que em vários capítulos, há textos se referindo ao perigo de se perder a
salvação (Hb. 3.12-14; 6.4-6; 10.23-27, 35-39; 12.15-16,25-29).
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