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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Historia de Pastor, Não é Parábola ( O que é uma parábola).



 Tudo isto disse Jesus, por parábolas à multidão, e nada lhes falava sem parábolas;
Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta, que disse: Abrirei em parábolas a minha boca; Publicarei coisas ocultas desde a fundação do mundo. 
Mateus 13:34-35

INTRODUÇÃO:                                                                                                    

Pastor pregando.
Muitos pastores e pregadores contam ilustrações e historinha nos púlpitos comparando as mesmas com a parábolas de Jesus, e isto e um absurdo. Não estou dizendo com isso que ilustrações não devem ser
contadas, mas que essas comparação não deve ser feita, e as fontes devem ser investigadas. QUANDO ELES PASSAM TEMPO CONTANDO AS SUAS EXPERIENCIAS PESSOAIS ENTÃO É MELHOR NEM COMENTAR PÁRA NÃO CORRE O RICO DE SERMOS GROSSALHEIROS.


Meditaremos neste estudo nos incomparáveis ensinamentos encontrados nas parábolas de Jesus. Que até hoje revela-nos publicamente os grandes mistérios do reino de Deus que em há tempos esteve oculto desde a criação do mundo.

1.    O que é uma parábola?

     São pequenas narrações alegóricas que a partir do cotidiano comum faz comparações com coisas que são novas e estão alem do nosso entendimento (Ez. 17:2; Mc. 4.30), nos ensinando ricas e profundas lições espirituais (Mc. 4:2)


    1.1. O que as parábolas não são:

   As parábolas não podem ser confundidas com outras figuras de linguagem como:

smilinguido 
    “símile” – são comparações de coisas semelhantes e pode apropriar-se de comparações de qualquer gênero ou classe de objetos, uns reais e outros imaginários.
    A parábola está limitada ao seu raio de ações e reduzida a coisas reais, suas narrações correspondem a  verdades, atos e experiências da vida humana.
            
            prosopopeias – são figuras que dão vida às coisas inanimadas e voz as pessoas ausentes e animais como as fábulas: Aves e árvores falantes , feras e árvores reunidas em concílio etc.
             As parábolas por mais que em alguns casos use figuras inanimadas para representar coisas animadas, como pessoas e nações, elas são citadas inanimadas, e as parábolas também não dão vos a pessoas ausentes.

            “enigmas” – são coisas difíceis de compreender, adivinhos e coisas obscuras.
            Já Jesus não usa desses recursos em suas parábolas pelo contrário, elas servem para revelar verdades para um grupo de pessoas (os que possuem introspectiva espiritual “os pequeninos”), já para outros grupos ocultá-las (os que se acham sábios e grandes) mas não é enigmático.


2. Qual o objetivo das parábolas de Jesus?

     O objetivo da parábola está relacionado ao significado do  próprio termo, ou seja, colocar uma coisa ao lado da outra para comparar, portanto, quando Jesus ensinava usando parábola, pretendia comparar um episódio do cotidiano com uma realidade espiritual .


·        Jesus quando usava essas ilustrações tinha dois objetivos:

    DIDÁTICO: Para alcançar as ovelhas perdidas , falava-lhes das coisas terrenas, mostrando-lhes com toda clareza as coisas celestiais.

    TEOLÓGICO: Formando a primeira geração de conhecedores dos mistérios do reino de Deus, assim, Jesus alcançava seus ouvintes, comparando as coisas celestes com as terrestres, a fim de que estas esclareçam aquelas.


   3. Porque Jesus ensinava por parábolas?

     Para revelar coisas ocultas desde a fundação do mundo (Mt. 13.34,35).
Para esclarecer os mistérios do reino de Deus aos pequeninos e humildes e ocultar esses mesmos mistérios dos sábios e inteligentes, daqueles que se julgavam mestres (Lc. 10:21; Mt. 11.25,26).
Para colocar interesse na multidão em aprender a Palavra (Lc 8.4).
Para que o povo continuasse lhe ouvindo (Mt. 13.31; 21.33).
Para confrontar os escribas e fariseus e aqueles que confiavam em se mesmo (Lc. 18.9; Mc. 12.12; 

   4. Como interpretar as parábolas de Jesus?

    As parábolas por terem um recurso educacional podem e devem ser aprendidas (Mt 24:32) e o importante é que se aprenda todas as parábolas (Mc. 4:13). As parábolas não são difíceis de serem interpretadas, basta seguirmos os seguintes passos.


a)     Buscar a verdade (os as verdades) que a parábola ilustra, como parábola das
ovelhas e da dracma perdida (Lc. 15:4,8).
        Verdade de o texto: Buscar o quê se havia perdido.


b)      Ater-se à essência da parábola, ou seja, aos traços principais e não propriamente ao cenário, não podemos procurar em cada elemento da parábola um significado espiritual.
          Ex: Na parábola do filho pródigo, devemos considerar o Pai , o Filho mais novo e o Filho mais velho, por conseguinte, não podemos nos preocupar em achar significado espiritual para os porcos e as bolotas, que estes comiam, etc.



c)  Jamais se esquecer que as parábolas, servem para ilustrar doutrinas e não para estabelecê-las, infelizmente não são poucos os intérpretes que se esquecendo disso aparecem com ensinamentos estranhos da palavra de Deus.    

Conclusão:


É a vontade de Jesus que soubéssemos todas as parábolas e seus significado. "E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas?" 
Marcos 4:13  


Parábola do Semeador 

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

A figura do pastor profissional: uma realidade de nossos dias .




Seus movimentos são fria e milimetricamente calculados. Caminhar lento e passos firmes. Olhar penetrante, persuasivo, e fala convincente, com alternâncias de tonalidade e volume. Um levantar de mãos aqui, um soco no ar ali, e desse modo ele vai conduzindo a sua reunião "profética". Nada disso, no entanto, se dá antes que o grupo de louvor engendre a atmosfera emocional propícia, que tenha o condão de fazer fluir lágrimas pelo rosto dos ouvintes ou, ao revés, os conduza à visualização de uma situação de guerra, em marcha, muito bem delineada pelas películas retumbantes da bateria e pelos gestos efusivos das dançarinas. Ato dois: os fieis se encontram à sua mercê. Hipnotizados, anestesiados pela "unção" que parece emanar da epiderme do pregador. Transpiração, calafrios, choro e rajadas de línguas permeiam o ambiente. Até que, sob a orientação do pseudo-mensageiro, quão logo se dispersa a “atmosfera espiritual”, apanham a Escritura, abrem-na e leem um único versículo - quando não são desencorajados a abri-la. Tomam assento. Inicia-se a interminável digressão do pregador, sob um tema sempre curioso, intrigante ou cabalístico, que introduz a aura gnóstica de revelação só a ele acessível, por óbvio. O texto é o ponto de partida, mas não o de chegada; aponta a direção, mas interessam mais os desvios do caminho. Ao final do sermão, exclamam um e outro: "por dezenas de vezes li tal texto e nunca notei o aludido pelo pregador. Verdadeiramente ele é um homem ‘ungido’”! Não me refiro a Jonas Nightengale, o ficto evangelista protagonizado por Steve Martin em Fé demais não cheira bem, mas à figura do pastor — neopentecostal —  de nosso tempo.

 


Por conseguinte, apelo: pastor, exponha a Cristo crucificado, e não suas técnicas persuasivas de manipulação de massas. Já foi dito que o púlpito não é um local para discurso acerca de preferências e opiniões pessoais, para pirotecnias ou extravasar de megalomanias, mas para a fiel exposição da Sagrada Escritura.  Utilizar-se do momento de maior preeminência durante um culto público para turvar mais ainda a visão daqueles que já andam a tatear em um contexto cristão de absoluto analfabetismo bíblico é um atentado contra a obra do Senhor. A pregação do evangelho, no dizer de Calvino, é centro da vida e obra da igreja. Tal momento não serve de palanque para teatralidade ou demonstração de uma espiritualidade que mais estatui um sistema de castas, à semelhança do existente na Igreja Romana, levando as ovelhas a vislumbrar um “nível de intimidade com Deus” ao qual elas nunca chegarão. Entenda que os pregadores de maior destaque na história da igreja foram aqueles que não se apegaram a nenhuma forma de exibicionismo ou a subterfúgios psicológicos, antes se esvaziaram até que nada mais de si restasse. Compreenderam que, ao se apequenar, pela graça de Deus, poderiam se fazer hábeis instrumentos nas mãos do Senhor. Compreenderam que ao Senhor pertence a glória, no diapasão do dizer de C. H. Spurgeon, ao exprimir seu anseio como cooperador do Reino, nas seguintes palavras: “que eu seja sepultado em algum lugar silencioso, onde as folhas caem e os pássaros brincam e onde as gotas de orvalho brilham nos raios de sol; e se acaso tenha que ser escrito algo sobre mim, que seja o seguinte: "aqui jaz o corpo de um "João Ninguém", esperando pelo surgimento de seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo". É necessário que Ele cresça e nós diminuamos (Jo 3:30).

 


Paulo, o abnegado apóstolo, ao pregar aos cristãos de Corinto deixou-lhes claro que não fez sobressaltarem os seus dons naturais como se o evangelho de Jesus se resumisse à ostentação de linguagem ou de sabedoria (1 Co 2:1), mas que não teve outro objetivo a não ser expor a Cristo e este crucificado (1 Co 2:2). O apóstolo não somente entendia o que estritamente lhe competia anunciar, como despenseiro que da obra de Deus, contudo também se encontrava imbuído até as entranhas por um santo temor por entender que sua incumbência não estava calcada em mérito pessoal, e sim na transbordante misericórdia proveniente de Deus (2 Co 4:1). A mensagem do evangelho não demanda muletas para que alcance plena eficácia, métodos mirabolantes que o façam mais atrativo para quem deseja uma religião que o faça lembrar-se de tudo que o agrada no mundo. E nesse itinerário tudo é permitido, sob a bandeira do pragmatismo: o importante são os resultados, não importando os meios.

 


O evangelho autêntico continua a ser o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê. O pregador não necessita de lançar mão de outro meio a não ser a fiel exposição da Escritura. Ora, penso que se o evangelho se constituísse em algo alcançável mediante esforços intelectuais ou cognitivos, seria perfeitamente lícito ao homem, além de gloriar-se por seus próprios méritos, entupi-lo com toda a sorte de mecanismos psicológicos para arrebanhar uma gama de simpatizantes que sequer cogitam o porquê de poderem se declarar cristãos e de serem verdadeiramente salvos. Não é este, porém, o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual não atribui glória a homem algum, mas confere única e exclusivamente a Si mesmo, o Senhor da Glória, todo o louvor, majestade, domínio, aclamação, honra pelos séculos dos séculos. Não a nós Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua misericórdia e fidelidade (Sl 115:1).


Sola scriptura


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CUIDADO: Com Igreja Organizada Como um Empreendimento Empresarial.


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Mesmo entendendo que a Igreja Cristã é acima de tudo um organismo vivo (Corpo de Cristo, Noiva do Cordeiro, Igreja Invisível, etc...), e que ao mesmo tempo também se constitui em uma organização (forma do organismo-igreja se comunicar e se tornar visível ao mundo), penso que mesmo em sua forma visível (igreja-organização) e mais fácil de entender, muita confusão se faz, deturpando os objetivos e causas de sua necessária organização.
A falta de compreensão quanto a como e porque a Igreja deve ser organizada, faz com que se organize e administre-se levando em conta parâmetros, princípios e fundamentos que não são os ideais para sua vida e crescimento segundo os reais propósitos originários de sua existência e missão, que são essencial e prioritariamente espirituais.
Para expor com maior clareza o assunto precisamos primeiro definir cada uma das respostas à questão.

Primeiro então definamos o que é uma organização espiritual.

Conforme o Dicionário Contemporâneo da Língua Portuguesa, uma organização define-se “por uma reunião de pessoas com o mesmo objetivo e interesses”, ou seja, seria similar a uma associação com ideais comuns. Logo, complementando do ponto de vista cristão, entendemos a partir dessa premissa que uma organização espiritual define-se por uma reunião de pessoas com interesses e objetivos comuns tendo como prioridade e fundamento os princípios e valores espirituais revelados nas Escrituras Sagradas.
Sendo assim, a Igreja Cristã é uma reunião de pessoas salvas por Cristo, que mediante Suas orientações, princípios e valores revelados na Bíblia se organizam em grupos ou denominações para adorá-lo, cultuá-lo e obedecê-lo em tudo que lhes foi comunicado.
Há muitas outras definições para Igreja, mas creio que esta alcança o objetivo de clarear o assunto em questão.

Definamos agora o que é um empreendimento empresarial.

O mesmo dicionário já mencionado define empreendimento como uma obra, uma realização, uma empresa ou um negócio. Já o termo empresarial é derivado do termo empresa que é definido por “uma organização que produz, vende e/ou oferece bens e serviços”.

Perceba que as definições vistas em um dicionário são em alguns pontos muito semelhantes quando se considera apenas etimologicamente os termos e expressões, porém o sentido mais amplo as faz distanciar-se uma da outra direcionando para objetivos e finalidades totalmente diferentes.

A primeira definição direciona para o espiritual. Têm sua origem, causas, métodos e objetivos pautados e delineados pela Bíblia. O objetivo maior é revelar Jesus Cristo ao Homem, comunicar-lhe o plano da salvação, convence-lo pelo Espírito do pecado, da justiça e do juízo e após sua conversão, fazê-lo crescer em conhecimento e graça, prosseguindo para sua glorificação e vida eterna.
Já a segunda definiçao direciona para obter vantagens e lucros. É direcionada a filosofia comercial e pragmática de vida. Sua origem e causas nascem muitas vezes na ganância e avareza humanas, seus métodos são humanos e centrados no movimento do mercado, no marketing e na propaganda. Seu maior objetivo é obter lucro, sejam financeiros, notoriedade ou vantagens.

Ressalvo que nada tenho contra a administração empresarial ou ao produzir e comercializar produtos de uma forma geral. Não seria alienado a ponto de desprezar a revolução industrial em suas várias atividades e muito menos negligenciar as melhorias e avanços proporcionados por ela na qualidade de vida humana atual. A minha argumentação não tem o objetivo de ignorar isso, mas se restringe ao contexto da vida cristã e da Igreja Cristã. Penso que todos os avanços e progressos têm seu lugar na vida humana, o que não pode e não deve acontecer é mesclar ou misturar conceitos e princípios sem antes discernir se estes possuem identificação com os objetivos de cada uma das organizações ou empreendimentos mencionados no título desta postagem.
Como diz um ditado popular: “cada macaco no seu galho”.

Por que digo isso? 

Porque a administração empresarial tem se instalado nas igrejas evangélicas a tal ponto que a própria Palavra de Deus em muitos casos acaba sendo algo secundário. O que importa são os conceitos de marketing e propaganda. Como se a Igreja comercializasse um produto e os crentes fossem vendedores ávidos por alcançar consumidores.

Obreiros são treinados não para pregar a Palavra ou para abençoar em Cristo as pessoas. São treinados como se fossem integrantes de uma equipe de vendas, tendo seu pastor como o diretor comercial e a igreja como uma empresa em que foram contratados para exercer tal função. Aprendem técnicas para convencer, fórmulas para agradar aos outros com a intenção de oferecer o produto “Jesus”.

As pregações são palestras motivacionais idênticas as que são realizadas em empresas com a clara intenção de motivar seus funcionários e conseqüentemente render mais em seus trabalhos e produzir muito mais lucro para suas empresas.

Os crentes são agradados para não deixar de consumir. A todo o momento, o produto principal (o carro-chefe) é enfeitado e demonstrado com mil e uma utilidades. O produto proporciona cura para todas as enfermidades. Proporciona riquezas, sucesso, prosperidade. Também, se consumido corretamente traz toda sorte de bênçãos materiais. Faz você conquistar posições elevadas e todos verão como você é "abençoado e feliz". Conforme a necessidade do consumidor o produto é oferecido de forma que seja consumido.
 
Estratégias de marketing são aplicadas. A propaganda é imensa (rádio, TV, internet...). Afinal de contas, a propaganda é a alma do negócio.
Juntamente com esta filosofia comercial, vem também a política do levar vantagem em tudo. Não se consideram as orientações bíblicas para as atitudes e métodos. O importante é alcançar o objetivo. “Os fins justificam os meios”.

Os novos candidatos ao pastorado são ensinados nestas igrejas-empresas desde muito cedo que terão que se sujeitar aos critérios da “empresa”. Terão que apoiar e participar de uma política mundana de acepção de pessoas, de obter vantagens eclesiásticas ou de defender seus pares não importa o que tenham feito. Nisso deverão se comprometer, se é que desejam serem realmente “pastores”. São submetidos a verdadeiros interrogatórios e constrangimentos chamados de exames, concílios, provas, entrevistas ou outra nomenclatura usada por cada denominação.

Momentos em que os já consagrados ou ordenados (os diretores comerciais e os gerentes de vendas) vão se “divertir” à custa do nervosismo e medo do candidato. Momentos em que aqueles que não “gostavam” daquele candidato se aproveitam para vingativamente deixá-lo em situações complicadas e constrangedoras. Lamentavelmente já presenciei verdadeiros massacres eclesiásticos de candidatos e seminaristas, que em algumas vezes eram em conhecimento e exemplo de vida cristã superior aos seus examinadores.
A vida pessoal é devastada e muitas vezes revelada a todos. São humilhados e nada podem falar. É a política da empresa. Senão acabam “demitidos” ou “deixados na geladeira” ou “fritados”, que são expressões mundanas usadas por alguns pseudo-pastores com relação a seminaristas e candidatos ao episcopado.

Ressalvo que ainda existem muitos bons pastores e exames ministeriais sérios e responsáveis, porém isso não exclui os maus e irresponsáveis. Não estou aqui generalizando, apenas constato um fato.
Nessas igrejas-empresa, as demais pessoas da congregação são ensinadas a vir buscar as bênçãos e nunca a ser bênçãos. Tornam-se simples consumidores e nunca ficam satisfeitos. Querem sempre mais.
A igreja tornou-se uma empresa e ás vezes até uma empresa muti-nacional. Seus líderes fazem parte da equipe de vendas, marketing e publicidade. Os crentes são meros consumidores de um produto que não os satisfaz porque na verdade não existe. É apenas uma ilusão pregada como se fosse o Evangelho, mas de forma alguma o é.

A verdadeira Igreja de Cristo não se confunde com o mundo. Não se conforma com ele.

Ela tem os seus próprios parâmetros, referenciais e paradigmas. Todas as suas atitudes, ações, ensinos e comunicação são fundamentados e supervisionados pela santa Palavra de Deus. A Bíblia é o seu manual de regra e prática. Não os conceitos humanos de administração empresarial. Não a filosofia do obter vantagens e lucros. Não os conceitos da psicologia motivacional ou da Propaganda e Marketing.
Todas essas linhas de pensamento ou de ação têm o seu lugar e propósito e devem primeiro ser filtradas e peneiradas pela Palavra e quando alinhadas e em coerência com essa, aí então ser aplicadas. Nunca o contrário, jamais o inverso.
Os líderes na Igreja devem conhecer o manual. Conhecer a Bíblia e usá-la em seu trabalho. Isso é prioridade. Isso é fundamental.

Igreja Cristã não é empresa. Pastor não é chefe, patrão, funcionário ou empregado. Crentes não são vendedores e muito menos meros consumidores superficiais. Jesus não é um produto. larguem o aor ao deinheiro



terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Se Deus está em toda parte, por que construir templos?



Pergunta: Se Deus está em toda parte, por que construir templos?

Nós não vamos aos templos para encontrar a Deus, mas para louvá-lo e adorá-lo em comunhão com nossos irmãos. Além disto, vamos compartilhar nossas experiências e aprender mais da Palavra e da vontade de Deus com aqueles que vivem há mais tempo na fé. Ao congregarmos em um templo, temos grande possibilidade de formarmos grupos de amigos, ou conhecermos, de repente, até a pessoa com quem vamos nos casar. Nestes locais também realizamos um ato de extrema importância que o próprio Senhor Jesus nos ensinou, que é a Ceia, na qual relembramos o sacrifício dele na cruz por nós.


Por meio de um templo, nós podemos inclusive colocar em prática muitos dos dons que Deus nos concede, como a do ministério pastoral, ou o ministério de ensino, ou qualquer outro tipo de atividade que nos integre com nossos irmãos e se enquadre como um serviço cristão; afinal, o ser humano não foi feito para viver só, e depois de convertido, esta convicção fica cada vez mais firme. Podemos inclusive servir uns aos outros, e nós mesmos como congregação nos organizar para servir aos de fora, que tem necessidades tanto físicas quanto espirituais.Quero aproveitar para desfazer uma confusão que ronda muitas mentes por aí. Igreja, como definida pela Bíblia, é o conjunto de todos os crentes em Jesus Cristo, de todas as épocas. Não é uma instituição humana, nem física: foi Deus quem criou a Igreja, e ela não é a mesma coisa que templo. Um templo pode conter uma congregação de pessoas que faça parte da Igreja de Cristo, mas a Igreja não é o templo.

Portanto, estas diversas denominações que hoje existem não era o plano original de Deus. Infelizmente, mesmo na época do apóstolo Paulo, já existiam dissensões na igreja, tentando criar grupos com interesses distintos (1Co 1.11-17). Assim, por um detalhe ou outro diferem na interpretação de alguma passagem bíblica, surgiram diversas denominações, embora pregando o verdadeiro Evangelho Salvador; existem também denominações que já se desviaram dele em partes (e outras, totalmente), e ensinam ‘outro evangelho’, também já combatido nos tempos de Paulo (Gálatas 1.6-10).Os templos são, primordialmente, casas de oração. E são casas de oração para todos os povos. É isto que diz a Palavra em Isaías 56.7 e Marcos 11.17. Deve ser um local onde a reverência à Deus concentra esforços coletivos . Nada que há lá deve tirar o foco disto. E ele é para ‘todos os povos’. Não é um lugar onde só entram os ‘perfeitos moralmente’, e sim para qualquer um que queira achegar-se ao Senhor de toda a criação, o nosso Salvador.


É importante ressaltar que o tamanho de um templo, ou a quantidade de pessoas que lá congregam, não significa que este templo é mais (ou menos) abençoado por Deus, ou ainda, que este povo seja mais (ou menos) santo. A pedra fundamental da Igreja é Jesus, e cada um de nós que faz parte dela está firmado nesta rocha eterna. Os ’tilojos’ desta igreja são cada um que ‘ouve os seus mandamentos e os pratica’. Nós somos o ‘material de construção’; portanto, prosperidade material não está ligada, necessariamente, à boa espiritualidade ou à santidade.


Deixo algumas passagens bíblicas a seguir para meditação. Todas falam em nos congregar; algumas são ordens do nosso próprio Deus.

Ajunta o povo, os homens e as mulheres, os meninos e os estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam e temam ao SENHOR vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta lei (Dt 31:12 )
Lembramo-nos, ó Deus, da tua benignidade, no meio do teu templo (Sl 48:9)
Salva-nos, SENHOR nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor (Sl 106:47)
Ouvi a palavra do SENHOR, ó nações, e anunciai-a nas ilhas longínquas, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor ao seu rebanho (Jr 31:10)
E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e ás boas obras, Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10:24,25)
 Fonte: Napec

5 Sinais de que Você Glorifica a Si Mesmo



É importante reconhecer o fruto de autoglorificar-se em você e em seu ministério. Que Deus use esta lista para lhe conceder sabedoria diagnóstica. Que ele use esta lista para expor seu coração e redirecionar seu ministério.

Autoglorificar-se fará com que você:

1. Ostente em público o que deveria ser mantido em particular.  

Os fariseus são um vívido exemplo primário para nós. Porque eles viam suas vidas como gloriosas, eles eram ligeiros em ostentar essa glória diante dos olhos de quem estivesse vendo. Quanto mais você pensa que você já chegou lá, e quanto menos você vê a si mesmo como necessitando de graça resgatadora, mais você tenderá à autorreferência e à autocongratulação. Por você estar atento à autoglorificação, você vai trabalhar para conseguir maior glória mesmo quando não estiver consciente de que está fazendo isso. Você tenderá a contar histórias pessoais que fazem de você o herói. Você encontrará maneiras, em cenários públicos, de falar de atos privados de fé. Por você se achar digno de aplausos, você buscará os aplausos de outros encontrando maneiras de apresentar a si mesmo como “piedoso”.

Eu sei que a maioria dos pastores lendo esta coluna pensarão que nunca fariam isso. Mas estou convencido de que há mais “desfile de piedade” no ministério pastoral do que tendemos a pensar. Esta é uma das razões pelas quais eu acho conferências pastorais, reuniões de presbitério, assembleias gerais, convenções, e reuniões de plantação de igreja desconfortáveis às vezes. Após uma sessão ao redor da mesa, essas reuniões podem se degenerar a um “concurso de cuspe” de ministério pastoral, onde somos tentados a menos do que honestos sobre o que de fato está acontecendo em nossos corações e em nossos ministérios. Após celebrar a glória da graça do evangelho, há demasiado recebimento de glória autocongratulatória por pessoas que parecem precisar de mais aplausos do que merecem.

2. Seja demasiadamente autorreferente
Todos nós sabemos disso, todos nós já vimos isso, todos nós já ficamos desconfortáveis com isso, e todos nós já fizemos isso. Pessoas orgulhosas tendem a falar muito de si mesmas. Pessoas orgulhosas tendem a gostar mais de suas próprias opiniões do que das opiniões dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que suas histórias são mais interessantes e cativantes do que as dos outros. Pessoas orgulhosas pensam que eles sabem e entendem mais do que os outros. Pessoas orgulhosas pensam que conquistaram o direito de serem ouvidas. Pessoas orgulhosas, por basicamente terem orgulho do que sabem e do que fizeram, falam muito sobre ambos. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas fraquezas. Pessoas orgulhosas não falam a respeito de suas falhas. Pessoas orgulhosas não confessam pecado. Então pessoas orgulhosas são melhores em colocar os holofotes sobre si mesmas do que em refletir a luz de suas histórias e opiniões de volta para a gloriosa e completamente imerecida graça de Deus.

3. Fale quando deveria ficar calado. 
Quando você pensa que já chegou lá, você é bem orgulhoso e confiante de suas opiniões. Você confia em suas opiniões, então você não está tão interessado nas opiniões dos outros quanto deveria estar. Você tenderá a querer que seus pensamentos, perspectivas e pontos de vista vençam em qualquer reunião ou conversa. Isso significa que você estará muito mais confortável do que você deveria estar com dominar um grupo com sua conversa. Você falhará em ver que na multidão de conselhos há sabedoria. Você falhará em ver o ministério essencial do corpo de Cristo em sua vida. Você falhará em reconhecer suas tendências e sua cegueira espiritual. Você não irá a reuniões formais ou informais com um senso pessoal de necessidade do que os outros têm a oferecer, e você controlará a conversa mais do que deveria.

4. Fique quieto quando deveria falar. 
A autoglorificação pode ir para o outro lado também. Líderes que são muito autoconfiantes, que involuntariamente atribuem a si mesmos o que poderia apenas ser efetuado pela graça, frequentemente veem reuniões como uma perda de tempo. Por serem orgulhosos, eles são muito independentes, então as reuniões tendem a ser vistas como uma interrupção irritante e inútil de uma agenda ministerial já sobrecarregada. Por causa disso, ou eles acabarão com todas as reuniões ou as tolerarão, tentando finalizá-las o mais rápido possível. Então eles não lançam suas ideias para consideração e avaliação porque, francamente, eles não acham que precisam. E quando suas ideias estão na mesa e sendo debatidas, eles não entram na briga, porque eles pensam que o que eles opinaram ou propuseram simplesmente não precisa de defesa. A autoglorificação fará com que você fale demais quando você deveria ouvir, e com que você não sinta necessidade de falar quando você certamente deveria.

5. Se importe demais com o que os outros pensam de você. 
Quando você caiu no pensamento de que você é alguma coisa, você quer que as pessoas reconheçam esse “alguma coisa”. Novamente, você vê isso nos fariseus: avaliações pessoais de autoglorificação sempre levam a um comportamento de busca por glória. Pessoas que pensam que chegaram a algum lugar podem se tornar hipersensíveis a como outras pessoas reagem a elas. Por você ser hipervigilante, observando a maneira pela qual as pessoas em seu ministério respondem, você provavelmente nem sequer percebe como você faz as coisas por autoaclamação.

É triste, mas frequentemente ministramos o evangelho de Jesus Cristo por causa de nossa própria glória, não pela glória de Cristo ou a redenção das pessoas sob nossos cuidados. Eu já fiz isso. Eu já pensei durante a preparação de um sermão que um certo ponto, colocado de certa maneira, poderia ganhar um detrator e eu já fiquei observando à procura da reação das pessoas enquanto eu pregava. Nesses momentos, na pregação e na preparação de um sermão, eu abandonei meu chamado como embaixador da eterna glória de outro pelo propósito de conseguir para mim o louvor temporário dos homens.

Fonte: Blog Fiel