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quarta-feira, 9 de maio de 2012

A Obediência dos chamados



Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi. E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino de Deus. Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer.

(Mt.  21.28-32).



Introdução:



 Na parábola dos dois filhos vemos o Senhor Jesus fazer distinção de duas classes de pessoas ouvintes no seu reino: a primeira classe que parecia ser desobediente, e que facilmente negou o pedido do Pai, depois caiu em si e dispôs-se a atender o apelo do Pai. E a segunda classe que parecia ser de obedientes, mas atendeu apenas aparentemente, na pratica no intimo, transgrediu por que não  foi. 

 O ensinio desta parabola de pouco conteúdo em palavras é de grande lição para os nossos dias. Devido aos contrastes e paradoxos nelas obtidos.



     I - Entendendo a parabola:



 Par entendermos essa parabola e necessário observar algumas coisas: Jesus encontrava-se ensinando no templo depois de ter expulsado os vendilhões, o Filho do Homem já estava no meio de seu sermão quando foi interrompido pelos lideres religiosos judeus, interpelando-o com que autoridade ele fazia aquelas coisas (v.23), então Jesus lhes respondeu com outra pergunta, que eles não puderam responder porque  não quiseram (vs. 24-27); então Jesus proferiu esta parabola aos principais dos sacerdotes e anciões (v.23c) e os escribas (Mc. 11.27) em resposta a pergunta ardilosa que eles fizeram e a falta de resposta a sua pergunta.



·    Verdade principal: Os que são chamados por Deus e não lhe obedecem, dão lugar para outros aparentemente desobedientes e perdidos, mais que se arrependeram passam a obedecer e permanecem fieis.



II - Identificando os personagens:



1.     O Pai representa Deus:


 Jesus não é representado neste parabola a não ser pelo fato que nós já sabemos que Ele e o Pai  são um, e que a obra que um faz o filho faz igualmente, por isso que Jesus disse que foi ele quem enviou os profetas no velho testamento. (Mt. 23. 34-39)



1.2. Se analisarmos com atenção, veremos que o Pai, chama a todos com urgência “filho vai trabalhar hoje” (v.28); Deus deseja que realizemos a sua vontade “hoje” não é amanha ou semana que vem, é hoje, agora para que não perdemos mais tempo.



2.    O primeiro filho representa os gentios:


 Que é representado por Jesus pelos publicanos, que eram odiados, considerados traidores grande pecadores (Lc. 3.12,13; 19.8; Mt. 9.10,11), e as meretrizes que assim como hoje é considerado como uma atividade vil, desprezível, e abominável.



    2.1. O primeiro filho, a princípio parece ser o filho desobediente, ele foi de uma grosseria incompreensível e sem pensar respondeu ao Pai secamente “não quero” (v.29), só que a segunda atitude dele foi totalmente o oposto da primeira

“... arrependendo-se foi”.



3.   O segundo filho representa os judeus:



O segundo filho representa principalmente, as autoridades religiosas judaicas: Os principais dos sacerdotes e anciões e os escribas (os fariseus assemelham-se a eles Mt. 23).

    

     3.1. O segundo filho recebe a mesma pergunta do Pai, e ele responde “eu vou Senhor”, mas quando o pai se retira ele não cumpriu a sua palavra, pois o texto diz “... e não foi”.

  Uma obediência aparente por isso Jesus se referia a eles como sendo piores do que os publicanos e as meretrizes arrependidos, isso foi para eles a pior coisa que eles poderiam ouvir, porque eles os desprezavam totalmente.

  E isso fica como lição para nós que se a nossa justiça não exceder à deles, de maneira nenhuma seremos aprovados por Deus (Mt. 5.20).

 

4.   A vinha representa o mundo:



 Se for para tirarmos lições desta parabola, a vinha aqui, também pode representa a Terra e a igreja em sua franca expansão  sobre ela.



     III - Lições a ser tirada desta parabola:



De tantas lições que poderiam ser tiradas desta parabola nos destacamos três: O do próprio ensino em si “judeus e gentios”,  e ainda “entre os crentes” e “crentes e gentios”. Tudo dentro da verdade principal que a parabola quer passar.



1.     Quanto a Israel e os gentios:



      1.1.  O ensinamento que o Senhor Jesus deu para todos que estavam no templo, e que os Judeus deveriam ser os primeiros no Reino dos Céus, mas por causa da sua obstinação e incredulidade entrará por ultimo (Mt. 23.38,39; Rm. 11.25; Zc. 12.10), e os gentios que deveriam ser os últimos, mas por causa do seu arrependimento e conversão, passaram a ser os primeiros. (Mt. 21.31; Rm. 1.16; At. 13.46)


        1.2.  Quantas pessoas em nosso meio que quando são convocadas para fazerem algo para Deus, dizem que vão e não vão, dizem que vão fazer e não fazem, dizem que comparecerão e não comparecem.

  Duas coisas nós podemos aprender com isso:

·        Às vezes os que não aceitam logo o apelo para trabalhar nem sempre são os desinteressados.

·        Às vezes os que se apresentam logo para obra nem sempre são os cumpridores do dever. Por isso a ninguém julguemos segundo a aparência (Jô. 7.47) é pelos frutos que se conhece a arvore. (Lc. 6.44)


·        A coisa mais triste de se ver é quando o Senhor envia outras pessoas para fazerem aquilo que nós mesmos poderíamos estar fazendo. Que Deus nos de Graça!



2. Lição entre os crentes:



     2.1.  Outra lição que podemos tirar é entre crentes e “crentes”. Há pessoas que são chamadas para: missões, o ensino, o trabalho de socorro, de visitas, necessidade das viúvas, órfãos, doentes e pobres e simplesmente dizem “não quero”; com a desculpa de não posso. As razões alegadas são muitas: idade, emprego, família, filhos, distancia, recurso financeiro, etc. não nos cabe julgá-los.



     2.2. Mas graças a Deus que existem aquelas pessoas que realmente isso para elas e um empecilho, um impedimento, a princípio também não aceitam, mas quando vêem a obra para ser feita e são, são tocadas e vão e fazem de tudo para cumprir a vontade do Pai.



    3. Lição entre gentios e crentes:



     3.1. Quantos crentes apesar de estarem na igreja usufruindo da salvação e das bênçãos que as acompanham, não se mechem dos seus bancos para fazerem a obra do Senhor,  é como um ditado que diz: “só querem venha a nós ao vosso reino nada”.



      3.2. Mas quanto aos gentios que dizem que não gostam de crente, e que nunca vão ser um deles;  tem um encontro com Cristo, querem fazer de tudo pelo Reino, muitas vezes são taxados como fogo de palha.





Conclusão:



Obedecer é melhor do que sacrificar "Porém Samuel disse: Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria. Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." (1Sm. 15.22)



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